Na quarta-feira (31/7), a Microsoft e a BSkyB (British Sky Broadcasting) anunciaram que um acordo foi selado sobre a disputa pela marca “SkyDrive”. A BSkyB se opunha ao uso do nome porque possui os direitos sobre a marca “Sky”, que ela usa em canais de TV como Sky Sports e Sky Movies. A Microsoft decidiu evitar uma batalha judicial contra a maior distribuidora de TV a cabo do Reino Unido, apesar do papel estratégico que o serviço de armazenamento na nuvem terá nos novos produtos da companhia, principalmente Windows 8.1 e Office 365.
O acordo inclui uma compensação financeira a ser paga à BSkyB e, em contrapartida, a empresa britânica permitirá que a Microsoft utilize a marca SkyDrive por mais algum tempo, enquanto prepara a transição para um novo nome. Tanto a quantia a ser paga quanto o período pelo qual o serviço seguirá com o nome atual, não foram revelados. As apostas desse blogueiro vão para “Office Drive”. Explica-se: o uso da marca “Office”, além de seguro, seria uma forma de promover as versões online de Word, Excel, PowerPoint e OneNote, disponíveis no SkyDrive, mas que a maioria dos usuários desconhece.
Enquanto o novo nome não é definido, o time de desenvolvimento do SkyDrive, segue melhorando o serviço, utilizado por 250 milhões de pessoas, segundo a Microsoft. Esta semana, usuários que possuem códigos-fonte salvos no serviço notaram que eles se tornaram editáveis pela página na web do SkyDrive. O editor online de código-fonte é o mesmo utilizado em outros serviços web da Microsoft (leia-se Windows Azure, TypeScript e TFS Online) e possui funções como auto-completar e realce de cores em métodos, variáveis, etc. Entre os tipos de arquivos suportados estão HTML, CSS, C# e JavaScript, porém, podem haver mais linguagens, uma vez que a funcionalidade ainda não foi divulgada oficialmente pela empresa.
Fontes: The Verge, Scott Hanselman
Descubra mais sobre Showmetech
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.