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A Xiaomi está passando por um de seus melhores momentos econômicos atualmente. Assim como fazem outras big techs, a empresa chinesa divulgou os resultados financeiros referentes ao segundo trimestre deste ano e os números são favoráveis ao seu crescimento.
Resultados financeiros da Xiaomi
O relatório divulgado pela Xiaomi mostra que a companhia teve crescimento de 64% em sua receita total, em comparação com o mesmo período no ano passado. A soma chega a 87,8 bilhões de yuans (US$ 13.542.070,06) contra 53,5 bilhões (US$ 8.252.096.080) registrados no fim do primeiro semestre de 2020. Tal fato mostra que a participação no mercado global de eletrônicos tem tido efeito.
O lucro líquido contido pela empresa foi de 8,3 bilhões de yuans (US$ 1.280.172.910), quase o dobro do conquistado na mesma época no ano passado (4,5 bilhões de yuans, ou US$ 694.069.650). A Xiaomi também revelou detalhes do desempenho de seus segmentos individualmente. O setor de smartphones, um dos principais, disparou para 59 bilhões de yuans (US$ 9.101.005.470), com 86,8% ano a ano. Como consequência, a empresa ultrapassou a Apple e pegou o 2º lugar no ranking do mercado de vendas em junho.
Já os produtos de estilo de vida e negócios IoT somam 21 bilhões de yuans (US$ 3.239.340.930), 36% de crescimento em relação a 2020, enquanto os serviços de internet tiveram 7 bilhões de yuans (US$ 1.079.780.310) na receita total. Segundo a corporação, grande parte dos lucros das provindas do comércio fora da China. “Continuamos firmes em nossa busca por avanços tecnológicos que fortalecem a espinha dorsal de nossos negócios”, declarou a Xiaomi.
A compra da Deepmotion
Os negócios estão tão positivos para a Xiaomi que a própria adquiriu uma startup de direção autônoma para seus projetos de carros elétricos. A Deepmotion vai ajudar a empresa chinesa a alavancar sua produção automotiva e lançá-la também como um nome de concorrência no eixo.
Segundo a CNBC, a Xiaomi pagou US$ 77,37 milhões para garantir e usar as tecnologias da startup. Dessa forma, a big tech chinesa tenta bater de frente com nomes gigantes, como Tesla, nos Estados Unidos, e Baidu, na China. A ação vai ao encontro do que havia sido afirmado pela empresa em março, que disse ter interesse em investir US$ 10 bilhões durante os próximos 10 anos nesse setor de veículos.
Com um portfólio que compreende de smartphones e smartwatches a veículos elétricos, a Xiaomi busca cada vez mais o sucesso econômico, visando principalmente a campanha no mercado global, que lhe os maiores frutos até o momento.
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