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Visitamos o WeAr, evento que une moda e tecnologia

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O grande destaque do evento foi a possibilidade de aproveitar os avanços tecnológicos para criar peças únicas e inclusivas.

O evento inovador de moda e tecnologia aconteceu simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro – e contou com cobertura da Vogue Brasil. A terceira edição paulistana aconteceu no IED, o Instituto Europeo di Design durante a quinta-feira dia 09/11. Sua edição carioca contou também com um Hackathon.

O dia em São Paulo contou com vários workshops correlatos, como de confecção de roupas interativas, escaneamento e impressão 3D para a moda, além de tudo sobre wearables.

Durante o dia inteiro estavam expostas peças inclusive icônicas, como é o caso da Commuter x Jacquard, jaqueta fruto da parceria entre Levi’s e Google, que mencionamos aqui no portal em seu pré-lançamento.

Commuter jacquard
A Commuter x Jacquard se conecta ao seu smartphone, dando livre movimento para o usuário e ainda permanecer conectado

Por coincidência – ou não – também estavam expostas jaquetas impressas em 3D, as primeiras a serem feitas em escala comercial. Obra da designer israelense Danit Peleg, pioneira em confecção de peças do vestuário através da manufatura aditiva. O resultado são bomber jackets que apesar de feitas de um material rígido, apresentam flexibilidade e adaptação ao corpo do usuário.

Bomber jacket 3d
As jaquetas são as primeiras a serem impressas em escala comercial

E finalmente para os pés, estava à mostra o lançamento Nike HyperAdapt 1.0, tênis com cadarços automáticos e que prometem uma adaptação dinâmica ao movimento do usuário conforme necessário. Seu lançamento está previsto para dezembro deste ano e custando U$720. Curiosidade: foi inspirado no AirMag, utilizado por pelo personagem Marty McFly no filme “De Volta Para o Futuro II”.

Nike hyperadapt
O nome diz tudo: HyperAdapt se adapta de maneira inteligente aos pés

Já a noite foi de seminário, com presença de grandes nomes da moda, reafirmando a crescente importância da relação entre moda e tecnologia. Em pauta estava a economia dos wearables, nossa evolução através do tempo, e grande destaque para a indústria do grafeno – material condutor que pode ser adicionado a fibras têxteis – e muita indústria 4.0.

Wearables por nobres causas

O grande encerramento foi um desfile da grife CuteCircuit e um bate-papo com sua fundadora, Francesca Rosella. Suas peças são favoritas de artistas como Katy Perry: são obras de arte com muitos LEDs e programação embutidos, tudo isso em alta costura e sem prejudicar o caimento e flexibilidade das peças.

Também foi apresentada a The SoundShirt (foto de capa), camisa que possibilita deficientes auditivos a experienciar música através de estimulações vibratórias em partes do corpo análogas às diferentes qualidades do som, reafirmando que a aplicabilidade dos wearables vai desde o puramente estético até causas nobres como capacitar deficientes.

Wear desfile
Desfile final com as peças iluminadas e programadas

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