Vício tech: confira alguns truques para não ficar preso ao smartphone

O vício em usar o smartphone foi um dos males que os tempos modernos trouxeram para nós. Há aquelas pessoas que juram não serem viciadas , mas sempre dão aquela olhadinha em todas as redes sociais. Além disso, existem também as pessoas que possuem um vício extremo, ficando conectadas todo o tempo. Para esses perfis de pessoas é que escrevemos este texto agora.

A nossa produtividade tem sido bastante afetada pelo uso do smartphone e das redes sociais. O que mais ocorre, porém, é a tentativa de conciliar uma outra tarefa com as redes sociais enquanto estamos online. Assim, reunimos nesta postagem um aglomerado de dicas que podem ajudar bastante a diminuir com o vício. Talvez até acabar com a dependência por aparelhos tecnológico e até se prevenir sobre um possível desastre em sua vida social!

Vermelho: um vício iminente

Por qual motivo você acha que, em quase todas nossas redes sociais, as cores quentes (amarelo, laranja e vermelho) são bastante presentes? Isso acontece pois todos esses tons chamam mais atenção da mente humana do que outras tonalidades.

Citando exemplos práticos, explica-se porque empresas como Google, Instagram e Airbnb redesenharam suas logomarcas. Assim, podem chamar a mesma atenção que os caça-niqueis de Las Vegas, por exemplo. Entretanto, uma grande escapatória é desativar as cores quentes de seu celular!

Pode parecer estranho, mas deixar todos os ícones e notificações em preto e branco pode ajudar. Dessa forma, você vai conseguir dar mais atenção para a produtividade do que a sociabilidade online. Você deve estar se perguntando porque Facebook  e Twitter não embarcaram nesta técnica. Entretanto, a tática deles é mais indireta. Vamos explicar.

Rivais que usam a mesma técnica

Sabe o movimento que você faz quando puxa a alavanca de um caça-níquel? Este simples gesto tem um poder de vício de 3 a 4 vezes mais rápido do que qualquer outro jogo de azar.  O movimento que a manivela faz ativa várias luzes e sons que viciam nosso cérebro (por isso tantas leis regulamentando essas máquinas).

Nessa mesma lógica, qual movimento você acha que faz quando arrasta para baixo o topo do feed  de seu Facebook ou Twitter ? Exatamente o mesmo movimento dos caça-níqueis, mas indiretamente. Pode parecer exagerado num primeiro momento, mas faz todo sentido psicológico. Não adianta fugir disso, pois uma hora ou outra as atualizações de publicações vão ocorrer sozinhas.

Além disso, você sempre será tentado a clicar no pop-up que te leva direto paras as novas publicações.

O nome dessa técnica é “ilusão de controle“. Você até pode achar que está no comando, mas os algoritmos estão programados para te manter on-line pelo maior tempo possível. Assim, mesmo que soe assustador, eles não vão medir esforços para conseguir que você fique mais tempo on-line!

Para evitar cais nessas armadilhas psicológicas, você pode colocar suas redes sociais para atualizar normalmente, mas quando for visualizá-las, desligar qualquer conexão que possa atualizar seu feed. Isso pode dar um pouquinho de trabalho no início, mas se você estiver se sentindo muito preso nas redes,  é uma boa saída para não ficar tanto tempo por lá.

Elimine tudo que prenda demais sua atenção

A tela inicial e seus atalhos de aplicativos são um excelente chamariz para toda essa tentação das redes sociais. Que tal mudar todos os atalhos e deixar apenas os aplicativos que são úteis em seu dia-a-dia a vista? Por exemplo, apps como o Google Maps, iFood e até mesmo seu reprodutor de músicas são boas opções.

Isso porque as pessoas precisam mais de estímulos visuais do que estímulos internos para parar de consumir. Alocando esse pensamento no mundo da tecnologia, enquanto você está online, a rolagem infinita das redes sociais vão lhe manter entretido. Assim, uma das escapatórias é reorganizar todos os  seus atalhos, deixando apenas os aplicativos úteis a vista. Literalmente “o que os olhos não vêem, o coração não sente”.

Queremos mesmo nos livrar desse mal?

A maioria de nós subestima drasticamente a frequência com a qual perdemos nosso tempo. Entretanto, o que será que realmente vale a pena chamar sua atenção? Você realmente precisa da internet para saber que um amigo quer comparecer a um evento próximo a você? Ou uma simples conversa casual iria lhe ajudar a saber disso?

De fato a internet não veio para ser inimiga. Assim, ela não precisa levar esse papel de antagonista. Mas que tal você acessar suas redes sociais apenas entre o intervalo de uma tarefa e outra? Existe uma linha muito tênue entre ser sociável nas redes e virar refém delas. Por isso, questione sempre quanto do seu dia você investe em redes sociais e o quanto você, de fato, faz algo produtivo para você mesmo.

Fonte: Canal Vox