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Muitas empresas passaram a dar apoio ao país atacado por meio da liberação de diversos recursos. Uma delas é a empresa Clearview AI, dos Estados Unidos, que disponibilizou uma ferramenta de reconhecimento facial na guerra da Ucrânia para que a identificação de pessoas em diversas situações seja mais fácil.
O uso da ferramenta é exclusivo para as forças armadas da Ucrânia, que usará a base de dados de forma mais eficiente que o reconhecimento por impressões digitais. Entenda todos os detalhes agora mesmo.
Clearview AI cedeu ferramenta para Ucrânia
No último dia 13 de março, a Clearview AI disponibilizou toda sua base de dados com imagens para a Ucrânia utilizar o reconhecimento facial na guerra. A ideia parece ser bastante futurista, mas esta foi a forma pela qual a Ucrânia conseguiu estar à frente dos agentes da Rússia.
A Clearview AI é uma empresa que fornece informações para grandes governos como os Estados Unidos, e sua central de dados possui mais de 10 bilhões de dados, sendo 2 bilhões apenas do VKontakte, uma rede social russa.
Já a Rússia não possui acesso à mesma base de informações. O país de Vladimir Putin deve usar recursos próprios caso esteja pensando em optar pelo reconhecimento facial na guerra.
Utilidade do reconhecimento facial na Guerra
No contexto do conflito que está impactando a economia de diversos países, o reconhecimento facial na guerra permite identificar feridos e mortos, já que o rosto pode ser reconhecido caso esteja cadastrado na base cedida para o governo ucraniano.
A mesma funcionalidade ainda pode ser um apoio para a identificação de espiões russos em território ucraniano, que podem colocar a vida de cidadãos em risco.
Essa também é uma forma de desmentir notícias falsas e até mesmo ajudar pessoas a encontrar familiares desaparecidos. Entretanto, há um certo receio de que o recurso pode ser utilizado contra os próprios ucranianos, já que o Ministério de Defesa da Ucrânia não especificou como os trabalhos estão sendo realizados.
Os agentes ucranianos estão recebendo um treinamento que exige a inserção de um número de caso e motivo da pesquisa na base de dados estar sendo realizada.
A empresa afirma que capta as fotos para sua base de dados da mesma forma que o Google capta informações de pessoas (por meio de pesquisas ou conteúdos enviados para a internet). Nações como Reino Unido e Austrália ainda ainda consideram o trabalho da Clearview AI como ilegal.
O que você acha da ideia de usar reconhecimento facial na guerra? Diga pra gente nos comentários!
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