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Uber usou “kill switch” para destruir provas | Showmetech TRIO

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Ainda falaremos sobre o abuso sofrido por usuária do metaverso, e a desistência de Elon Musk em comprar o Twitter. Confira o Showmetech TRIO dessa semana

No Showmetech TRIO da semana (11/07/2022), falaremos sobre a desistência de Elon Musk na compra do Twitter; o fato de um avatar ter sofrido agressão sexual no metaverso do Meta; E, por fim, falaremos sobre o “kill switch”, uma prática de queima de provas utilizada pela Uber para escapar de patrulhas policiais. Confira as principais notícias da semana com a gente!

Elon Musk desiste de comprar o Twitter

Após meses de polêmicas e especulações, enfim o CEO da Tesla, Elon Musk, decidiu não comprar o Twitter. De usuário comum para quase diretor e até mesmo proprietário, Elon Musk chegou perto de adquirir para si uma das redes sociais mais usadas no mundo.

De acordo com uma carta legalmente redigida pela equipe de musk, o ceo da tesla afirma que a falta de esclarecimentos sobre como lidar com contas falsas e desinformação na rede social culminou na decisão de não comprar, enfim, o twitter. Reprodução: the verge
De acordo com uma carta legalmente redigida pela equipe de Musk, o CEO da Tesla afirma que a falta de esclarecimentos sobre como lidar com contas falsas e desinformação na rede social culminou na decisão de não comprar, enfim, o Twitter. Reprodução: The Verge

De acordo com uma carta formal publicada pela equipe responsável por Musk, a notícia é de que não há mais interesse do bilionário em comprar o Twitter pois não havia informações suficientes sobre a permanência de contas fakes na rede social. Lembrando que uma das preocupações de Musk para a compra do Twitter foi justamente como seria a questão de contas falsas e combate à desinformação.

Mas parece que essa decisão não agradou muito os diretores da rede social. Um deles é Bret Taylor, que afirmou através de um tweet que levará a questão à Corte Americana para que se faça valer o preço e os termos negociados com Elon Musk.

Polêmica no metaverso: caso envolvendo estupro

Uma das plataformas do Meta, o Horizon World, foi utilizada por uma pesquisadora que estava online na intenção de estudar o comportamento dos usuários presentes. Uma hora após ter colocado o Oculus, que a insere na realidade virtual, ela afirma ter sido estuprada no metaverso.

A moça, que não teve sua identidade revelada, afirmou que foi convidada para uma festa particular e ao chegar no local, alguns usuários pediram que ela desabilitasse uma função que impedia outras pessoas de chegarem a pelo menos um metro do seu avatar.

Caso de estupro no horizon world, do meta, pode não ser um caso isolado. É importante ficar atento para com quem você interage nas redes sociais - até mesmo no metaverso. Reprodução: insidehook
Caso de estupro no Horizon World, do Meta, pode não ser um caso isolado. É importante ficar atento para com quem você interage nas redes sociais – até mesmo no metaverso. Reprodução: InsideHook

Neste momento dois avatares masculinos se aproximam dela e ficam revezando uma garrafa do que parece ser vodka e começam a falar coisas obscenas. Após certo período de desorientação, a moça percebe o que está acontecendo e inclui a péssima experiência em seus apontamentos sobre a plataforma.

Um grupo de advocacia conhecido como SumOfUs foi quem descreveu o relato da usuária. Entre outras ocasiões, o grupo afirma que experiências de homofobia, racismo e até mesmo ameaças com armas acontecem na plataforma.

Em Horizon Worlds, o Personal Boundary é padrão em quase 1 metro para facilitar a prevenção de interações indesejadas. Não recomendamos desativar o recurso de segurança com pessoas que você não conhece. Queremos que todos que usam nossos produtos tenham uma boa experiência e encontrem facilmente as ferramentas que podem ajudar em situações como essas, para que possamos investigar e agir.

Porta-voz do Meta para o Insider

Um porta-voz do Meta afirmou que, para a segurança dos usuários, eles recomendam não desligar o recurso de proximidade, uma vez que este é acionado de forma padrão para todos os usuários, mas não comentou este ou outros casos de violência sexual que aparentemente ocorre com frequência na plataforma.

Uber usa “kill switch” como queima de prova

Uma tática conhecida como “kill switch” foi utilizada pela Uber para evitar que entidades reguladoras acessem dados importantes. Essa manobra significa algo como “usar o botão de desligar” e pode ser considerada também uma queima de provas.

Em dossiê chamado Uber Files, documentos que apontam para essa acusação mostram que o kill switch foi utilizado pelo menos 12 vezes durante o ano de 2017. Executivos da época e atuais estão envolvidos na polêmica, como o fundador da Uber, um ex-CEO e o atual líder do Uber Eats. A ação terminou no mesmo ano quando Dara Khosrowshahi se tornou CEO da empresa.

Travis kalanick implementou o uso do kill switch para escapar das autoridades
Ex-CEO da Uber, Travis Kalanick, deixando o tribunal em fevereiro de 2018, na Califórnia. Reprodução: Business Insider

Em sua defesa, o líder do Uber Eats, Gore-Coty, afirmou que era muito jovem e inexperiente, dizendo que se arrepende de não ter feito algo sobre a regulação de caronas na época. Nos últimos anos a plataforma tem tentado se redimir da série de escândalos, processos judiciais e investigações que vêm seguindo a empresa desde 2017, quando ainda era administrada por Travis Kalanick.

Confira agora todas as notícias da semana no Showmetech TRIO:

Veja também

E se você perdeu, confira agora a nossa última edição do Showmetech TRIO! Nela falamos sobre os seguintes assuntos:

  • Sky Cruise, o hotel voador;
  • Apple Watch informando febre;
  • Einride Pod, o caminhão elétrico autônomo.

Fonte: The Verge e Business Insider [1] e [2].


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