Tudo o que você precisa saber sobre rebel moon de zack snyder. Saiba tudo sobre a nova saga espacial de zack snyder, prometida para ser o novo star wars

Tudo o que você precisa saber sobre Rebel Moon de Zack Snyder

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Saiba tudo sobre a nova saga espacial de Zack Snyder, prometida para ser o novo Star Wars

Se você é fã de fantasia, aventura e ficção científica como Star Wars e Duna, então é garantido que Rebel Moon te surpreenda. O mais recente projeto do renomado cineasta Zack Snyder promete mostrar a grandiosidade do espaço e a luta pela liberdade. O filme aborda uma jornada intergaláctica épica, onde a ação desenfreada, a intriga política e personagens memoráveis se unem para criar uma experiência cinematográfica inesquecível.

Desde a visão única de Snyder e as conexões da história com o universo de Star Wars até as promessas de uma nova franquia em expansão, separamos tudo o que você precisa saber para te deixar ainda mais na expectativa de querer explorar esse universo.

História de Rebel Moon

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(Imagem: Netflix/Vanity Fair)

Num universo distante e épico em sua interpretação de uma ópera espacial, acompanhamos uma colônia pacífica chamada Veldt nas bordas da galáxia que se depara com uma ameaça vinda do ditatorial Regente Balisarius do Império. Em uma situação desesperadora, os colonos tomam a decisão de enviar Kora, uma jovem com um passado tumultuado e fugitiva do seu papel no governo opressor, em busca de guerreiros de outros planetas para formar uma equipe.

Nas palavras de Snyder, a história “é como um Davi enfrentando o Golias do Mundo-Mãe (comumente chamado o planeta Toa), que acumulou riqueza abundante, poder político e um exército imenso“. A colônia passa a ter relevância quando os governantes decidem tomá-la para ser um lugar fonte de alimentos, o que provoca o desgosto e a ira da população pela forma como é abordada. Kora é a única que sabe o quão temerário isso pode ser, justamente por ter um passado no Império.

Personagens principais

  • Kora (Sofia Boutella), uma desertora do Império que deixa o pacífico planeta de Veldt para revidar;
  • Regente Balisarius (Fra Fee), um tirano implacável e atual governante do Império;
  • Almirante Atticus Noble (Ed Skrein), um nefasto executor do Império;
  • Kai (Charlie Hunnam), um piloto mercenário cujo cargueiro da Classe Tawau será inestimável para a missão de Kora;
  • Gunnar (Michiel Huisman), um fazendeiro de Veldt que conhece muito pouco fora de seu pequeno e tranquilo canto da galáxia;
  • General Titus (Djimon Hounsou), gladiador que uma vez serviu ao Império;
  • Tarak (Staz Nair), um nobre servo que compartilha um vínculo com uma criatura voadora chamada Bennu;
  • Nemesis (Doona Bae), uma mestre de espada ciborgue cujas mãos mecânicas lhe permitem empunhar armas de metal fundido;
  • Darrian Bloodaxe (Ray Fisher) e Devra Bloodaxe (Cleopatra Coleman), dois insurgentes que têm prejudicado o Império com ataques de guerrilha;
  • Milius (E. Duffy), uma refugiada que busca justiça para sua colônia que já caiu para o Mundo-Mãe;
  • Jimmy (voz de Anthony Hopkins), um antigo cavaleiro robô que já defendeu um rei morto, mas agora desapareceu para uma existência mais pacífica.

Planetas

Toa

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(Imagem: Divulgação)

Toa é o centro do Império e do Mundo-Mãe. Na trama, há uma tensão entre brutalidade e a harmonia, com Toa personificando o primeiro. Embora haja vestígios de uma civilização que dominava a arte e a tecnologia, após a morte da Família Real, nada é tratado da mesma forma e com o mesmo cuidado de quando o rei estava vivo. A apreciação pela arte se esvaiu e trouxe à tona algo mais pesado. Uma mudança de poder violenta teve influência nessa questão apenas quatro anos antes dos eventos da primeira parte do filme.

Veldt

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(Imagem: Divulgação)

Veldt é uma lua que orbita em torno de um gigante gasoso vermelho e que desempenha um papel fundamental como o lar da tranquila comunidade agrícola que serve como ponto central do conflito. É lá onde a história tem início. Além disso, Veldt abriga Providence, uma cidade que foi concebida com uma estética japonesa ocidental.

Neu Wodi

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(Imagem: Divulgação/Reprodução)

Neu Wodi é o local onde Kora encontra Tarak enquanto ela se esforça para recrutar guerreiros para a defesa de Veldt. A estética do planeta é inspirada no norte da África, com desertos montanhosos e cenários que lembram Conan, o Bárbaro.

Pollux

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(Imagem: Divulgação/Reprodução)

Pollux é outro planeta que Kora visita em sua busca por sua equipe. O lugar tem um clima árido e é recheado de vestígios de uma civilização antiga. Com base na arte conceitual e em um breve vislumbre no trailer, Pollux pode ser lembrado como o planeta Jedha de Rogue One: Uma História Star Wars.

Daggus

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(Imagem: Divulgação/Reprodução)

Daggus possui uma estética bem próxima das clássicas ficções científicas como Blade Runner. Nesse planeta, a tecnologia é estruturada em diferentes camadas, formando uma rede de grupos sociais que se misturam.

Sharoan

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(Imagem: Divulgação/Reprodução)

Sharoan é um planeta com uma atmosfera muito mais mística e uma presença espiritual. Estátuas e representações que lembram cabeças de Buda representam um pouco dessa influência.

Gondeval

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(Imagem: Divulgação/Reprodução)

Gondeval é potencialmente o planeta mais enigmático de todos, dado que só foi revelada sua existência e o fato de os personagens viajarem para lá na primeira parte do filme.

Vanna

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(Imagem: Divulgação/Reprodução)

Vanna, lugar onde o Império apelida de Rebel Moon, é uma lua localizada nas proximidades do planeta Toa, que é o Mundo-Mãe do Império. É por essa informação que Vanna claramente desempenhará um papel essencial na trama.

Bastidores

Rebel Moon, inspirado no filme Sete Samurais (1954), segundo Zack Snyder, é um sonho de mais de duas décadas. Com produção da Netflix, as gravações começaram em abril de 2022 e se estenderam até dezembro do mesmo ano.

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(Imagem: Netflix/Vanity Fair)

É sabido que além de outras produções como 300 (2006), Sucker Punch (2011) e Army of the Dead (2021), suas maiores versões estendidas foram Liga da Justiça (2017) e Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2016). A grande novidade é que Rebel Moon será dividida em duas partes, com a primeira já tendo estreia prevista para dezembro desse ano e a outra apenas em abril de 2024 na Netflix. Mas por quê?

Normalmente, uma página equivale a um minuto de tela e o primeiro tratamento do roteiro tinham 172 páginas, segundo Deborah Snyder, produtora do filme. Esse foi um dos problemas que preocupava Scott Stuber, presidente de filmes da Netflix, pois Rebel Moon estava se configurando para ter aproximadamente três horas de duração. Deborah explicou que menos de duas horas era algo inviável para o diretor, uma vez que a história envolvia assuntos como mudança de caráter, redenção e dilemas.

Rebel Moon inicialmente foi concebido como um único filme de mais de três horas. No entanto, a Netflix solicitou a divisão em duas partes, baseando-se na constatação de que “por algum motivo, filmes com cerca de duas horas têm um desempenho melhor no streaming”.

Zack Snyder, diretor de Rebel Moon

A primeira parte será a introdução da história com apresentação de personagens, cenários e contexto. Kora sairá em busca de sua equipe de guerreiros para defender a comunidade de Veldt para que então, na segunda parte, a guerra comece oficialmente.

Snyder’s Cut

Mas a questão que não quer calar é: por que o filme está sendo intitulado como mais um dos cortes do diretor? Muitos não estão conseguindo entender a razão por trás dos planos de Snyder dessa vez.

Para compreender, é necessário entender primeiramente o que é um director’s cut. O termo designa nada mais do que uma versão de um filme que reflete a visão artística e criativa do diretor, em oposição à versão já lançada, que pode ter sofrido edições e cortes por motivos comerciais, de tempo ou de conteúdo. O objetivo de um director’s cut é apresentar o filme da maneira como o diretor originalmente planejou, sem interferências dos estúdios de cinema ou outras partes interessadas, por exemplo.

Portanto, considerando que um corte de diretor tem enfoque numa releitura e Snyder tem orçamento e carta branca para filmar cenas adicionais, não seria mais fácil lançar uma versão única no streaming?

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(Imagem: Netflix/Vanity Fair)

Em entrevista ao Hollywood Reporter, o diretor disse que uma versão estendida poderá abordar o universo e sua história de maneira muito mais detalhada. É uma imersão bem mais aprofundada e ainda serve como oportunidade para os fãs assistirem às ideias que surgiram, mas que, por alguma razão, não foram adicionadas oficialmente. É, de fato, um director’s cut, mesmo que de um filme ainda não lançado.

O Snyder’s cut terá por volta de uma 1h a mais de conteúdo extra.

Não sei como entrei nessa coisa de director’s cut, mas o que direi é que, para mim, os director’s cuts sempre foram algo pelo qual tive que lutar no passado, e ninguém queria. Era como se fosse um filho bastardo que eu sempre estava tentando criar porque sentia que havia uma versão mais profunda. E com a Netflix, filmamos cenas exclusivamente para o director’s cut. Portanto, de certa forma, é realmente uma revelação, porque oferece uma segunda chance para os grandes fãs, como uma descoberta real que eles não teriam. Estou realmente empolgado com isso.

Zack Snyder, diretor de Rebel Moon

Em entrevista à Vanity Fair, o diretor confirmou que ambas as partes contarão com dois cortes diferentes: um PG-13 (adequado para maiores de 13 anos) e outro Rated R (restrito para maiores de idade).

Um corte é um filme que qualquer um pode assistir e curtir. O outro é mais explícito e é estritamente para adultos. Acho que esse segundo corte será mais divertido para os meus fãs e para as pessoas que estão preparadas para um mergulho mais profundo e intenso.

Zack Snyder, diretor de Rebel Moon

Estamos falando de uma narrativa e desenvolvimento extensos e complexos, o que já possibilita uma infinidade de elementos e material para explorar além de sequências, projetos derivados e muito mais. Não à toa, o diretor já disse enxergar o filme como apenas o começo de uma franquia. Para os mais interessados e ansiosos, já foram confirmados mais dois filmes adicionais em desenvolvimento, juntamente com um jogo, um curta animado e uma novela gráfica.

Existe conexão com Star Wars?

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(Imagem: Divulgação/Montagem)

Trailer e imagens já provam como Rebel Moon inevitavelmente evoca lembranças de Star Wars e isso não é mera coincidência.

A ideia da história foi inicialmente apresentada à Warner Bros. antes mesmo de existir potencial para um filme. Logo mais, foi levada à Lucasfilm, conhecida produtora da franquia de filmes do universo de Luke Skywalker e Darth Vader com a proposta de se tornar uma extensão dos mesmos, o famoso spin-off. No entanto, com a compra da empresa pela Disney, a história de Rebel Moon precisou ser independente.

A venda tinha acabado de acontecer. Havia uma janela ali em que ninguém sabia o que era possível, sabe? Eu cheguei para a reunião e disse: “Não quero nenhum dos seus personagens. Não quero fazer nada com figuras que o público reconheceria. Quero fazer a minha própria história ali do lado”.

Zack Snyder, diretor de Rebel Moon

Além disso, Snyder deixou claro que esperava que seu filme fosse para maiores de idade, o que se tornou um grande empecilho para a Disney. Agora, com a Netflix, uma parceria que vem se tornando constante, ele ganhou uma liberdade maior para se aprofundar num projeto que ousou classificar como um Star Wars com violência, sexo e palavrões.

Nós aprendemos muito em todos esses anos trabalhando com super-heróis e criando esses mundos, e fazer algo agora que é totalmente original… Nós dizemos que é mais uma fantasia científica do que uma ficção científica, e poder usar todas as habilidades que Zack vem aprimorando para fazer algo neste espaço parece realmente empolgante.

Deborah Snyder, produtora de Rebel Moon

Veja o trailer

Além de dirigir, Snyder assina o roteiro ao lado de Shay Hatten (Army of the Dead) e Kurt Johnstad (300). A produção também conta com Eric Newman e Deborah Snyder, esposa do diretor.

Rebel Moon: A Menina do Fogo chega dia 22 de dezembro desse ano, seguida por Rebel Moon: A Marcadora de Cicatrizes em 19 de abril de 2024 na Netflix.

E aí, você também está na expectativa? Conta pra gente nos comentários!

Veja também:

Lançamentos da Netflix em setembro de 2023 tem Sex Education 4 e mais

Fontes: Hollywood Reporter, Rolling Stone, IGN Brasil, Vanity Fair, Screen Rant

Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (05/09/23)


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