Quem já assistiu a saga de filmes de “Star Wars”, lembra que quando “aquele personagem que não apareceu no pôster” de Star Wars: O Despertar da Força perdeu a mão, recebeu um braço robótico. A tecnologia futurista retratada nos filmes permitiu que a mão biônica funcionasse e aparentasse ser uma mão humana perfeita.
Em Exterminador do Futuro, o ciborgue T-1000 (Arnold Schwarzenegger) tem um esqueleto de metal revestido por carne, que lhe dá uma aparência de humano. Esses filmes são duas obras clássicas da ficção científica, mas se depender do Ras Labs, se tornarão realidade.
O laboratório está estudando e desenvolvendo materiais sintéticos que se assemelham à músculos. Eles reagem a impulsos elétricos se contraindo ou expandindo e foram pensados para criar próteses para pessoas amputadas, mas nada impede que sejam usadas em robôs.
Via de regra, como toda grande descoberta científica, esse material foi descoberto por acaso por Rasmussen Lenore, PhD, com doutorado em química e biologia e co-fundadora da Ras Labs, que acidentalmente errou na dosagem de ingredientes de um experimento e acabou desenvolvendo uma “geleia” que reage à estímulos elétricos.
Seis anos mais tarde quando sue primo quase perdeu o pé em um acidente agrícola, ela começou a pesquisar por próteses e percebeu que as opções oferecidas no mercado não eram boas o bastante, nem se pareciam com algo realmente “humano”, ou confortável. Então começou a desenvolver algo que reagisse e parecesse com o tecido humano e pudesse ser usados por pessoas amputadas (ou robôs exterminadores).
O CEO da Ras Labs, Eric Sandberg compara o que sua equipe está fazendo com o trabalho de reconstruir o braço “daquele personagem” de Star Wars, citado no início.
“Estamos fazendo a ficção científica se tornar realidade”, disse Rasmussen
E mesmo que o foco inicial do trabalho seja ajudar pessoas com membros amputados, a equipe de Lenore já pensa no futuro. Foram enviadas amostras do polímero para o espaço dentro do foguete Falcon 9 da SpaceX para ver como eles se comportam no espaço, e é esperado que o material seja levado para marte na missão da NASA em 2020.
Rasmussen espera aplicar seu material tanto em humanos, como em robôs em até cinco anos.
E ai, curtiu a novidade, ou acha que a SkyNet está dando mais um passo para se tornar realidade?
Fonte: TC
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