No dia 30 de junho a Xiaomi chegará oficialmente ao mercado brasileiro. A companhia chinesa tem ganhado espaço rapidamente e já é a terceira maior fabricante de celulares do mundo, atrás da Samsung e da Apple. A estratégia responsável pelo sucesso é a combinação de bons hardwares com preços abaixo da média.
Apesar da Xiaomi ter desmentido o preço vazado pelo Submarino, a expectativa é que os aparelhos cheguem custando pouco. Pelo menos dois smartphones da empresa já foram homologados pela Anatel, com os códigos de modelo 2014715 e 2014819. Um deles certamente é o Redmi 2, com especificações semelhantes a de celulares como o Moto G. O outro modelo é o Redmi Note 4G, que teve documentos como o “Guia do Usuário” publicado pela agência de telecomunicações.
Redmi 2
O Redmi 2 foi o aparelho com o preço vazado pelo Submarino. Se a página publicada pela loja virtual estiver correta, ele custará cerca de R$ 400,00. Certamente será um concorrente de peso para os dispositivos da Motorola, que hoje lideram na relação custo-benefício de celulares básicos e intermediários.
O aparelho possui tela de 4,7 polegadas com resolução de 1280×720 pixels, processador quad-core Snapdragon 410 de 1,2 GHz, 1 GB de RAM, câmera traseira de 8 megapixels e frontal de 2 megapixels; 8 GB de armazenamento interno (com entrada para microSD).
Redmi Note 4G
O Redmi Note 4 é um smartphone intermediário de tela grande, que pode encher os olhos de quem gosta dos displays maiores. Ainda não há pistas sobre o possível preço do aparelho, mas a Xiaomi deve adotar a mesma estratégia de outros mercados, mantendo-se agressiva, praticando valores baixos.
Ele possui tela de 5,5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels, processador quad-core Snapdragon 400 de 1,6 GHz, 2 GB de RAM, câmera traseira de 13 megapixels e frontal de 5 megapixels; 8 GB de armazenamento interno (com entrada para microSD) e bateria de 3.100 mAh.
MIUI
Todos os aparelhos da Xiaomi são baseados no Android, mas rodam a ROM MIUI, que hoje está na versão 6. A customização traz uma linguagem de design minimalista, mas bem colorida, além de recursos como identificação de números desconhecidos, um gerenciador de energia próprio, o Mi Cloud que permite acessar fotos, contatos, mensagens e registro de ligações de qualquer dispositivo, entre outros.
Na China, os dispositivos da fabricante não contam com o Google Play Services, um conjunto de APIs e ferramentas essenciais para que vários aplicativos de Android funcionem. Entretanto, em mercados como Hong Kong, Taiwan e Índia, os aparelhos contam com o Google Play Services e também com o Google Apps, que reúne o Gmail, Google Maps, Play Store e outros aplicativos da gigante das buscas; aqui no Brasil, os smartphones devem contar com esses recursos.
A Xiaomi começou a operar na Índia em abril e a recepção dos consumidores foi bem calorosa. Na semana de lançamento, clientes esperaram por mais de duas horas para adquirirem os smartphones da empresa. A fabricante foi fundada em 2010 e hoje está presente em 15 países, incluindo a China, Índia, México e Rússia.
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