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Durante a COMPUTEX 2023, realizada em Taipei,Taiwan, a NVIDIA anunciou que um novo supercomputador com chips Grace Hopper será desenvolvido para que especialistas de inteligência artificial, do campo de medicina e até mesmo previsão do tempo tenham alto poder de desempenho para executar suas tarefas.
A empresa também anunciou que seu sistema Omniverse será utilizado por empresas do setor de fabricação de eletrônicos, assim como outras novidades. Confira os detalhes agora mesmo.
Supercomputador Taiwania 4
A NVIDIA tem fechado parcerias com universidades e centros de pesquisas de todo o mundo para a criação de supercomputadores com alto desempenho e, além do Isambard 3, que será desenvolvido no Reino Unido, há outros três: o Venado, localizado nos EUA e outros dois na Europa. O quinto supercomputador da NVIDIA chega com o mesmo foco dos outros: dar apoio para profissionais de inteligência artificial, medicina e até mesmo na previsão do tempo.
A empresa anunciou que seu novo supercomputador terá a maior eficiência energética da Ásia e a infraestrutura será feita pela ASUS. O Taiwania 4 tem previsão de instalação no NARLabs’ National Center for High-Performance Computing (NCHC) de Taiwan e, segundo as empresas, ele tem o dobro de desempenho em relação ao Taiwania 3, desenvolvido pela NVIDIA em 2021.
Por debaixo do capô, os superchips Grace Hopper chegam mais uma vez para oferecer computação de alto desempenho, alimentado por 44 nós interconectados para funcionarem simultaneamente. O modelo também terá a plataforma Omniverse integrada para ajudar profissionais de inteligência artificial a realizarem um trabalho ainda mais interessante.
O kit de desenvolvimento NVIDIA HPC, voltado para quem gostaria de criar software e aplicações para op metaverso, também chega implementado ao novo supercomputador. A previsão final da montagem é para 2024.
A supercomputação é uma ferramenta essencial para lidar com as mudanças climáticas, um dos desafios mais prementes da humanidade. A NVIDIA criou tecnologias de ponta como a Grace para permitir que os inovadores do NCHC ultrapassem os limites da pesquisa crucial nesta área vital para o benefício do mundo.
Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA
DGX GH200
Outro supercomputador anunciado pela empresa durante sua passagem pela COMPUTEX 2023 é o DGX GH200. Ele também conta com chips Grace Hopper e, para ser mais exato, há 256 CPUs unificadas trabalhando ao mesmo tempo. Além de ser utilizado para a criação e reprodução de IAs generativas, a NVIDIA também espera que ele seja utilizado para sistemas de recomendação e trabalho de análise de dados.
Entrando nos detalhes, foi ressaltado que só foi possível combinar o poder de desempenho de 256 processadores por meio da interconexão NVLink Switch System. A empresa também confirma que será possível ter um desempenho de até 1 exaflop e 144 terabytes de memória compartilhada. Este último valor é equivalente a até 500x mais memória do que o antecessor DGX GH100 possui.
A generativa, grandes modelos de linguagem e sistemas de recomendação são os motores digitais da economia moderna. Os supercomputadores DGX GH200 AI integram as tecnologias de computação e rede aceleradas mais avançadas da NVIDIA para expandir a fronteira da IA.
Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA
A GPU escolhida para este supercomputador foi a H100, anunciada em março de 2021. Também foi possível saber o mesmo conector NVLink consegue entregar largura de banda 9 vezes maior do que a geração anterior, com o apoio do NVIDIA HDR Quantum InfiniBand.
A construção de modelos generativos avançados requer abordagens inovadoras para a infraestrutura de IA. A nova escala NVLink e a memória compartilhada dos superchips Grace Hopper abordam os principais gargalos da IA em larga escala e estamos ansiosos para explorar seus recursos para o Google Cloud e nossas iniciativas de IA generativa.
Mark Lohmeyer, vice-presidente de computação do Google Cloud
A previsão de finalização de montagem do modelo é para até o final de 2023 e, pelo menos neste primeiro momento, apenas Google Cloud, Meta e Microsoft farão uso da novidade. Mais empresas podem comprar o acesso em um segundo momento.
SpectrumX
Este é o serviço voltado para o desenvolvimento de AIs generativas dos mais diversos tipos. Conectado à internet, o SpectrumX chega ao mercado os softwares de aceleração da NVIDIA já implementados, assim como oferece suporte a kits de desenvolvimentos para que os desenvolvedores criem soluções de inteligência artificial diretamente pela nuvem, em todas as etapas.
O benefício mais destacado pela NVIDIA durante sua apresentação na COMPUTEX 2023 é que a possibilidade de oferecer recursos de desenvolvimento de ponta a ponta deve trazer uma economia significativa de tempo. Além disso, é esperado que os serviços de nuvem ajudem na tomada de decisões e ajude os resultados a ficarem melhores.
Foi confirmado que a DPU Bluefield-3 será a principal fonte para que a plataforma possa oferecer o esperado. Testes mostram que os desenvolvedores podem esperar desempenho 1,7 melhor no desenvolvimento de inteligências artificiais e uma melhor eficiência energética em relação aos modelos tradicionais.
Tecnologias transformadoras, como IA generativa, estão forçando todas as empresas a ultrapassar os limites do desempenho do data center em busca de vantagem competitiva. O Spectrum-X é uma nova classe de rede Ethernet que remove barreiras para cargas de trabalho de IA de próxima geração com o potencial de transformar setores inteiros.
Gilad Shainer, vice-presidente sênior de redes da NVIDIA.
A novidade já pode ser utilizada por todos os interessados e empresas como Dell Technologies, Lenovo e Supermicro podem oferecer isso aos seus clientes.
Omniverse para a fabricação de eletrônicos
Já utilizado por empresas do setor automobilístico, a NVIDIA finalizou sua apresentação citando que, a partir de agora, a plataforma Omniverse também será utilizada para companhias do mercado de manufatura de eletrônicos. Nomes como Foxconn Industrial Internet, Innodisk, Pegatron, Quanta e Wistron foram citados entre os exemplos de companhias que agora usam a plataforma em seu dia a dia.
A funcionalidade mais citada foi a possibilidade de usar digital twins, traduzido como gêmeos digitais. Esta técnica consiste em criar uma cópia digital (e com a maior assertividade possível) para que todos os testes sejam realizados. Isso inclui teste de motor, impacto, design e muito mais. A Foxconn Industrial Internet já usa a plataforma NVIDIA Metropolis para fábricas e a plataforma Isaac Sim para robótica.
O Omniverse, Isaac Sim e Metropolis nos dão a capacidade de realizar treinamento de IA, aprimorar fluxos de trabalho de fábrica e executar inúmeras simulações no mundo virtual antes de nos comprometermos com uma ideia no mundo físico. A digitalização de toda a nossa fábrica nos permite simular o pipeline de robótica, faz a automação de ponta a ponta e nos permite experimentar coisas em um ambiente simulado, o que economiza tempo e reduz muito os custos.
Andrew Hsiao, vice-presidente associado de software Divisão de P&D da Pegatron
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Com informações: Press room
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POR FAVOR UM SUPERÇOMPUTADOR PARA FAZER SIMULAÇÕES DE MAQUINAS ANTES DE SEREM FEITOS PROTÓTIPOS SDAS MAQUINAS . PARA QUE JA SAIANM SEM PRECISAR SEREM FEITOS TESTES DE CAMPO COM AS MESMAS MAQUINAS. DESDE DE JÁ AGRADEÇO SUA ATENÇÃO. NOME GILBERTO RAGUER IDADE 64 ANOS . PROJETISTAS DE MÁQUINAS MILITARES. MUITO OBRIGADO. ATENCIOSAMENTE. CIDADE DE GUARULHOS SP BRASIL.