Seguradoras recorrem a startups contra efeitos da mudança climática

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Pequenas empresas podem ajudar a calcular custos dos desastres naturais e oferecer soluções para impedi-los de acontecer frequentemente

Conforme passam os anos, mais frágil está a situação do clima do planeta e mais visíveis ficam os efeitos da mudança climática. Nos Estados Unidos, foram registrados incêndios com mais frequência e as seguradoras resolveram recorrer a startups para calcular os custos dos desastres naturais como este e, então, tentar precavê-las.

Startups e aquecimento global

Seguradoras recorrem a startups contra efeitos da mudança climática
Incêndios na Califórnia se tornaram comuns devido aos problemas ambientais. Empresas passam a buscar meios de superar um dos problemas que assola outras regiões do planeta.

Na Califórnia, a mudança climática está reforçando a formação constante de queimadas. Vento, clima seco e as matas têm sido uma combinação complicada, que comprometeu várias áreas do estado norte-americano. Consequentemente, o desastre afeta diretamente a população que vive na região. No total, seis dos sete incêndios que atingiram a Califórnia desde o ano passado foram os maiores da história do local.

Com base nessa questão alarmante, empresas e agências privadas buscam alternativas para conter o problema. Seguradoras estão procurando outras representantes para aplicar suas tecnologias e prover resultados satisfatórios, como, por exemplo, fazer uma projeção de locais de risco. Não é garantia de que seja possível prever exatamente o início de queimadas em uma região rural da Califórnia, por exemplo, mas tais recursos podem ajudar no processo de restabelecimento da natureza.

Seguradoras recorrem a startups contra efeitos da mudança climática
Startups oferecem tecnologia capaz de monitorar dados, analisá-los com cautela e precaver queimadas, enchentes, tempestades e mais.

Algumas startups estão a postos para oferecer esse tipo de auxílio. Um exemplo é a VanderSat, empresa fornecedora de dados e serviços de água e temperatura, medidos e observados por satélite, da Holanda. Com o uso de sensoriamento remoto, informações diárias são coletadas e podem ajudar na questão dos recursos hídricos e alimentares. A francesa Tenevia é outra startup focada nesse eixo que monitora e mitiga a ameaça de inundação.

Já a alemã Orora Technologies desenvolve nano satélites para detectar precocemente o início de incêndios florestais. Soluções de sustentabilidade em tempo real e em grande escada são oferecidas também pela portuguesa Tesselo, que faz mapeamento e auxilia no crescimento de florestas.

São as tecnologias provindas de pequenas empresas como essas que podem ajudar os Estados Unidos a conter o crescimento no número de incêndios, bem como promover uma ação positiva para diversos outros países ao redor do planeta.

Cenário não muito distante do Brasil

Seguradoras recorrem a startups contra efeitos da mudança climática
Brasil é um dos países que mais sofre de desmatamento e incêndios florestais, especialmente no Cerrado, Mata Atlântica e a Amazônia. Impasse nas políticas do governo é observado e constantemente debatido por cidadãos.

Os desastres naturais não são desconhecidos pelo Brasil. No país, é comum observar casos de incêndios nas matas, deslizamentos de terra, enchentes e tempestades severas. Embora seja uma região tropical, o aquecimento global afetou diretamente a sustentabilidade do meio ambiente e a qualidade de vida dos brasileiros.

Além disso, outro ponto ainda mais crítico é a influência das ações humanas na natureza, que a prejudica ainda mais. O histórico de queimadas e desmatamento se tornou recorrente, principalmente em questões relacionadas aos latifúndios no Centre-Oeste e a Amazônia, sendo constantemente debatidas por sua importância e tratamento indevido.

Felizmente, o Brasil não sofre de outros problemas que são mais frequentes em regiões mais distantes do globo, como terremotos severos, mas os tópicos atuais pelos quais o país enfrenta não deixam de ser igualmente relevantes. A conscientização da população e a aplicação de políticas públicas se mostrariam mais eficientes para combater esses desastres.

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Fonte: EU-Startups


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