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No ShowmeCAST 129 desta semana, Daniel e Dácio tentam entender os acertos da série de The Last of Us da HBO em um papo destrinchando sobre o que torna uma série ou filme sobre um jogo uma boa adaptação. O que está por trás do conceito de adaptação? Existem jogos que não são adaptáveis? E quais os jogos que gostaríamos de ver adaptados para outras mídias? Acompanhe todos esses questionamentos no episódio dessa semana.
O que faz uma boa adaptação?
Por muitos anos houve uma discussão na internet sobre a qualidade das versões cinematográficas dos jogos a cada novo fracasso lançado para o público. Seja com filmes que modificam toda a estrutura da série como o filme de Super Mario Bros. de 1993 ou adaptações que tentam seguir ao máximo sua obra original mas por algum motivo – às vezes quase intangível e misterioso – não funciona.
Assassin’s Creed com Michael Fassbender, Rampage com The Rock, Need For Speed com Aaron Paul e até mesmo uma segunda tentativa de adaptar Tomb Raider – antes protagonizando Angelina Jolie – e atualmente nas mãos de Alicia Vikander. Não foi por falta de tentativas ou por falta de investimento, seja na produção ou no elenco, que esses filmes falharam em agradar o grande público.
A transposição literal das obras sem o entendimento do que torna aquela obra ser o que ela é e sem o traquejo da modificação do que é necessário da forma correta fez com que muitos filmes e séries fossem pelo caminho errado. Por outro lado, The Last of Us não é a primeira adaptação que consegue encontrar esse difícil caminho. Durante anos temos bons e maus exemplos de como modificar uma história para se encaixar em outra mídia que, por sua vez, perde seu principal apelo que é o gameplay.
Como substituir algo tão intrínseco à experiência do jogador por um filme que torna o espectador um passivo para com a mídia, deixando de ser o ativo que toma as decisões? A resposta é simplesmente: é complicado.
Jogos que gostaríamos de ver adaptados para série e filme
Em uma segunda metade do ShowmeCAST 129 utilizamos toda a discussão prévia sobre o que gostaríamos de ver em adaptações de jogos pra outras mídias e definimos uma lista com alguns jogos que na nossa opinião dariam bons filmes ou séries.
Mega Man X
Mega Man X foi a segunda franquia da série Mega Man e conta a história de um renomado arqueólogo chamado Dr. Cain que durante uma escavação em busca de um fóssil de planta, fez uma descoberta surpreendente por acidente: o antigo laboratório de Thomas Light. Entre os destroços, ele encontrou uma cápsula contendo um robô chamado X.
A partir desse ponto inicia a história de Mega Man X, um robô que possui o poder de tomar suas próprias decisões e que foi utilizado por Cain como base para a criação de outros robôs chamados Reploids. No entanto, algumas dessas criações começaram a se rebelar e passaram a se chamar Mavericks e como resposta foi criado os Mavericks Hunters, dando poder ao seu líder Sigma que garantiu um exercito ao seu dispor.
Fortnite
Fortnite está aqui nessa lista e o motivo da sua escolha não é pela sua história que ocorre entre as temporadas e episódios do jogo, mas sim exclusivamente pelo fato de que diversas franquias já fizeram crossovers e poderia ser o cenário ideal para um filme que acerta em pontos onde Jogador Nº 1 tentou acertar.
Jogos de luta
Jogos de luta apresentam bons personagens e propiciam uma liberdade para criar em cima de diversas franquias cuja a história é pouco trabalhada nos jogos ou não apresentada diretamente para o jogador. Com personagens carismáticos e ótimos cenários, alguns desses jogos como Street Fighter ou Tekken podem render boas adaptações, tanto que já houveram tentativas com erros e acertos anteriormente.
Deadly Premonition
Deadly Premonition é um jogo de terror de sobrevivência em que o jogador assume o papel de um jovem investigador do FBI encarregado de solucionar um assassinato na pequena cidade de Greenvale. Entretanto, ao chegar lá, descobre que as coisas não são o que parecem. Com uma história inspirada em Twin Peaks, o jogo apresenta diversos problemas técnicos, sendo o gameplay uma barreira até mesmo para os jogadores mais experientes.
Sendo assim, Deadly Premonition é uma ótima opção para adaptação por apresentar um mundo interessante com uma ótima narrativa e poderia oferecer isso para um público alvo maior sem os problemas que o cercam.
Guitar Hero
Guitar Hero é mais uma adaptação com uma grande liberdade ao seu redor. No ShowmeCAST 129 conversamos sobre como seria interessante contar a história da carreira de uma banda aos moldes dos jogos clássicos da série.
Ragnarök Online
Existe uma série japonesa chamada Final Fantasy XIV: Hikari no Otōsan que conta a história de um pai e filho tentando se reconectar através do MMORPG aclamado pela crítica, Final Fantasy XIV. Nessa estrutura de adaptação que pega a essência do ato de jogar o jogo, no ShowmeCAST 129 discutimos sobre como seria interessante que tivéssemos outras obras com essa proposta utilizando outros jogos como base, por exemplo: Ragnarök Online.
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Se você chegou aqui e ainda não ouviu nosso último episódio, não se esqueça de rebobinar o feed e acompanhar episódio #128 do ShowmeCAST. Na ocasião, sobre Babilônia, Fire Emblem Engage, Skyrim, Danganronpa e muito mais. Não percam!
Revisado por Glauco
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