Quando a Disney adquiriu a Marvel em 2009 por $4 bilhões de dólares, várias propriedades Marvel estavam já negociadas com outros estúdios. É o caso da franquia X-Men, que teve seus direitos adquiridos pela 20th Century Fox em 1994. No entanto a saga dos mutantes só chegou aos cinemas nos anos 2000.
Com o lançamento do novo filme “X-Men: Apocalipse”, que chegou esse mês aos cinemas, nada mais apropriado que fazer uma recapitulação de todos os lançamentos até agora. Vamos lá?
PARTE I: Trilogia anos 2000
X-Men: O Filme (2000)
Dir. Bryan Singer
No primeiro filme, a academia do professor Xavier recebe dois novos recrutas: Wolverine e Vampira. Enquanto isso o senado americano tenta aprovar uma lei que obriga todos os mutantes a se identificarem – ação que leva um grupo radical de mutantes a tomar medidas drásticas.
Definitivamente fiel aos quadrinhos, a primeira aparição dos mutantes no cinema foi extremamente bem sucedida.
Não somente um ótimo roteiro fora concebido, como um excepcional elenco fora reunido e a direção segura de Bryan Singer – que usando suas próprias experiências sofrendo preconceito, desenhou paralelos entre mutantes e minorias – funcionou perfeitamente.
X-Men 2 (2003)
Dir. Bryan Singer
Os mutantes se reúnem para localizar um mutante que tentou assassinar o presidente americano e a academia do professor Xavier é atacada por forças militares – liderada pelo insano Coronel Stryker.
É surpreendente como esta sequência é superior ao primeiro filme. Não somente o roteiro é ainda mais impressionante – mesmo com vários diálogos piegas, que cabe relevar – os efeitos estão muito melhores (a cena inicial com o mutante Noturno na casa branca é muito muito bem feita) e o diretor Synger consegue com muita habilidade conduzir os diversos núcleos do filme, sem jamais confundir o espectador.
Um excelente caso da sequência ser melhor que o original.
X-Men: O Confronto Final (2006)
Dir. Brett Ratner
Uma cura é encontrada para o gene mutante, e o governo americano quer tomar medidas urgentes para sumir com os mutantes. Com isto os mutantes sob a tutela do Professor Xavier e aqueles que seguem Magneto entram em combate pelo futuro da raça mutante.
Com a saída de Singer – que saiu da franquia para dirigir “Superman – O Retorno” – o cargo do diretor ficou com Brett Ratner, que estava fazendo sucesso na época com a franquia “A Hora do Rush”.
Com isso, aconteceu uma evidente queda na qualidade. Com foco na ação – e realmente tem as mais impressionantes cenas da franquia – do que no desenvolvimento dos personagens, o filme não é tão interessante como os dois episódios anteriores.
É no entanto, uma boa dose dos mutantes favoritos para os fãs da franquia.
Fiquem ligados que amanhã sai a parte II: spin offs!
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