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Era inevitável que a saga dos X-Men voltaria aos cinemas. Mesmo com a fraca recepção do último filme da trilogia original, Marvel e Fox perceberam que ainda existia demanda, especialmente depois que “X-Men Origens: Wolverine” arrecadara quase 380 milhões nas bilheterias mundiais.
Com isso, optaram por fazer um reboot da série, apostando em uma história de origem.
X-Men: Primeira Classe (2011)
Dir. Matthew Vaughn
O primeiro filme da nova trilogia desvenda as origens de diversos personagens – entre eles Magneto e Professor Xavier – e mostra como o primeiro grupo de mutantes descobre seus poderes e formam alianças.
O roteiro inteligente deste reboot, coloca a origem nos anos 60, bem no meio da guerra fria, colocando os mutantes em papel central na crise dos mísseis de Cuba de ’62.
O filme tem um charme e um clima irresistíveis, com excelente sacadas, além de um elenco afiadíssimo liderado por James McAvoy e Michael Fassbender.
Foi definitivamente um capítulo que os fãs estavam esperando e com certeza saíram muito satisfeitos.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2013)
Dir. Bryan Singer
Os X-Men mandam Wolverine para o passado na tentativa de mudar a história e prevenir que a raça humana e dos mutantes seja extinta.
Para mim, este é o melhor filme de toda a franquia. O filme combina todos os elementos que fizeram a saga tão fascinante. Com um poderoso e complexo roteiro, que jamais deixa o espectador confuso um elenco genial – com atores da saga original e da nova classe – e cenas e efeitos impressionantes, o filme não decepciona.
E vale lembrar da melhor cena do filme, com o personagem Mercúrio, interpretado por Evan Peters de American Horror Story (https://www.youtube.com/watch?v=1NnyVc8r2SM).
X-Men: Apocalipse (2016)
Dir. Bryan Singer
O primeiro mutante da história, En Sabah Nur, desperta depois de milênios e ao ver como está o mundo, decide exterminá-lo.
Depois do sucesso estrondoso do último filme, Singer foi infelizmente acometido por uma empolgação demasiada. Este último capítulo é o mais barulhento, exagerado e sem muito nexo.
A ação desenfreada, por vezes realmente muito divertida, acaba por enfraquecer o roteiro em diversas frentes: o enredo é muito previsível e cliché, o desenvolvimento de personagem é quase nulo – salvo Fassbender que ganha algumas cenas boas para o seu Magneto – e o clímax é tão exagerado que você só torce que o filme acabe logo.
O vilão é um dos piores que já concebidos. Não somente a maquiagem do personagem jamais convence, as cenas em que ele recruta seus “quatro cavaleiros do Apocalipse” beira vergonha alheia.
Não que seja um filme ruim, há diversas cenas ótimas – inclusive uma com o mutante Mercúrio, que já no filme anterior protagonizara a melhor cena do filme – mas é um fato que a saga tem filmes muito superiores.
E você? Qual entre os 9 filmes mencionados nestas 3 partes da saga dos mutantes é o seu favorito?
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