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Após as tensões que vinham se instalando no cenário entre Rússia e Ucrânia, deu-se início na madrugada dessa quinta-feira, 24 de fevereiro, o ataque comandado pelo presidente russo. Sob ordens de Vladimir Putin, a Rússia ataca Ucrânia, com explosões sendo ouvidas em diversas cidades do país. Vários países se posicionaram sobre a ação, confira a seguir.
Ataques da Rússia registrados
Em pronunciamento na TV, Putin afirmou que sua justificativa para essa ação é de que não toleraria nenhuma ameaça da Ucrânia, e sugere que soldados ucranianos se rendam e, em tom também ameaçador, disse que não aceitará qualquer tipo de interferência estrangeira.
Nas redes sociais é possível conferir um vídeo em que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou uma sanção de lei marcial no país, pedindo que a população mantenha a calma durante esse período caótico que estão vivendo.
Dmytro Kuleba, o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, afirmou que a invasão ordenada por Putin será feita em larga escala, dizendo ainda que cidades pacíficas estão sofrendo ataques. Concordando com o comentário anterior, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia também afirma que as ações militares da Rússia na Ucrânia são vistas como um “ato de guerra” no país.
Reação internacional
Assim que a notícia de que Rússia ataca Ucrânia foi divulgada, diversos países ao redor do mundo se posicionaram imediatamente. O presidente americano, Joe Biden, afirmou que a Rússia será responsável sozinha pela morte e destruição que está causando. Além disso, em contato com o presidente ucraniano, Biden ainda afirmou que se reunirá com líderes do G7 e outros aliados para discutir e impor sanções severas à Rússia.
Além de Von der Leyen, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, também se posicionou sobre o ocorrido, ele afirmou que “o Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva”. Já Emmanuel Macron, presidente da França, disse em suas redes sociais que “condena fortemente a decisão da Rússia de iniciar guerra com a Ucrânia”. E que “a Rússia deve encerrar suas operações militares imediatamente”.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou que a situação na Ucrânia é tensa e que ajudará os países do G7 a resolverem essa questão. O posicionamento do embaixador chinês nas Nações Unidas, Zhang Jun, foi vista de forma cautelosa. Ele solicitou que todas as partes envolvidas no ataque mantivessem a racionalidade e a cabeça fria. A Embaixada da China na Ucrânia ainda pediu que os cidadãos chineses ficassem dentro de casa e colocassem bandeiras chinesas em seus carros “por segurança”
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, também se pronunciou perante o ataque. De acordo com Scholz, essa operação militar da Rússia é uma evidente violação do direito internacional, provocando um dia sombrio não só em toda a Europa, mas no mundo todo. Através de um comunicado, Scholz diz que “A Alemanha condena nos termos mais enérgicos possíveis este ato inescrupuloso do presidente russo. Nossa solidariedade está com a Ucrânia e seu povo”.
O Ministro da Imigração da Bélgica, Sammy Mahdi, disse em comunicado que gostaria que a União Europeia pare de emitir vistos aos cidadãos russos no país, inclusive para trabalhadores, turistas ou estudantes: “no momento os russos não são bem-vindos aqui”. O Ministro das Relações Exteriores de Israel também se manifestou. Yair Lapid disse que esse ataque é uma grave violação da ordem internacional, solicitando às grandes potências mundiais que resolvam a crise o quanto antes.
Entre outros países que veementemente se opuseram ao ataque militar da Rússia contra a Ucrânia, temos a Eslováquia, República Tcheca e Turquia.
Posicionamento americano
Após o pronunciamento de Joe Biden sobre o ocorrido e sua ligação para o presidente ucraniano, também houve movimentação de militares dos Estados Unidos em direção à Ucrânia. Neste caso, mais ou menos 40 militares dos Estados Unidos foram da Itália para a Letônia, esperando inclusive um grupo com mais de 300 soldados conforme o Ministério da Defesa da Letônia.
As tropas chegadas na base militar de Adazi, em torno de meia-noite, pouco antes dos ataques. Entre outros aparatos como o envio de caças F-35, os Estados Unidos pretendem enviar até mesmo 800 soldados de infantaria ao local.
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Fonte: CNN.
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