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O e-commerce da Fast Shop, desde as 23h da última quarta-feira (22), encontra-se fora do ar. Segundo postagens realizadas no perfil oficial da loja no Twitter, a indisponibilidade da página é resultante de um ataque hacker, mais especificamente o ransomware — o famoso sequestro virtual.
O ataque hacker sofrido pela Fast Shop
A lentidão do sistema do site e do app da loja foi identificada inicialmente por volta do meio-dia da quarta-feira, com usuários reclamando no Twitter sobre a situação, e o perfil oficial da loja respondendo que a página estava passando por problemas. As 23h, a mesma conta anunciou que todas as lojas físicas da franquia estarão fechadas até o dia 26/06, e todos os pedidos realizados online foram adiados para 27/06 — mas essa mensagem depois foi apagada, enquanto os outlets presenciais continuaram funcionando normalmente nesta quinta-feira (23).
Pouco mais de uma hora depois, na meia-noite dessa quinta-feira (23), o perfil da loja foi invadido pelos criminosos responsáveis pelo golpe, explicando que eles obtiveram acesso aos serviços de armazenamento na nuvem da Fast Shop e estavam cobrando resgate para o retorno deles. Eles também postaram um link para um Telegram em que representantes da franquia podem entrar para tentar negociar o retorno.
Até o fechamento dessa matéria, mais detalhes sobre o ataque ainda não haviam sido divulgados.
O que é ransomware, ataque cibernético que vitimou a Fast Shop
O ransomware é um ataque cibernético que cada vez mais vem se tornando mais comum no mundo, principalmente após as mudanças trazidas pela pandemia da Covid-19 e a adoção de esquemas de trabalho híbrido, em que muitas vezes sistemas de funcionários são acessados através de redes domésticas e menos seguras que as corporativas.
Em geral, a recomendação para proteção contra o ransomware é que empresas adotem programas de conscientização de funcionários sobre perigos virtuais, além de sempre utilizarem softwares e soluções de segurança modernos e eficazes. Por fim, práticas básicas, como não acessar link suspeitos e nem compartilhar informações sensíveis publicamente também podem auxiliar em menos riscos de cibersegurança.
Fast Shop se pronuncia sobre o caso
O Fast Shop emitiu um comunicado oficial para a imprensa sobre o ocorrido, afirmando que as lojas físicas da franquia operam normalmente após a crise cibernética – e também deletou as postagem no Twitter falando sobre o fechamento dos comércios presenciais e a invasão dos servidores.
Até o fechamento desse conteúdo, porém, a loja não confirmou nem o ataque ransomware e nem a invasão de seu perfil no Twitter.
Veja também
O ransomware vem sendo uma ameaça crítica no mundo virtual, contabilizando 79% dos ataques hackers totais.
Fonte: G1
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