Nós brasileiros, especialmente aqueles com mais de 30 anos de idade, já convivemos com os aparelhos da Nokia por grande parte da nossa história com a telefonia móvel pessoal.
Para quem não se lembra, a companhia localizada na Finlândia reinou no mercado brasileiro até a chegada dos aparelhos Android e dos Iphones. Mas, numa série de decisões infelizes, optou por concorrer com um sistema operacional móvel próprio – que não decolou – e, reconhecendo a derrota, vendeu a divisão de dispositivos móveis para a Microsoft.
Depois de vários anos perdendo mercado e sendo ultrapassados por vários competidores, a Nokia começou a se aventurar pele mundo Android. A primeira pista foi o desenvolvimento, em junho deste ano, de um launcher – aplicativo que gerencia telas e widgets – para o sistema do Google, chamado de Z Launcher.
Mas, devido à venda da divisão mobile para Microsoft, a companhia ficaria por algum tempo impossibilitada de lançar smartphones. Essa limitação perdurará até meados de 2016, o que não impediu que a Nokia anunciasse sua maior surpresa deste ano: um tablet Android.
Na semana passada, a Nokia lançou o N1, primeiro tablet da companhia com sistema Android, em sua última versão (5.0 ou Lollipop). Ele não vem de fábrica com os aplicativos do Google – você precisa instalá-los, se quiser – já que a empresa optou por incluir apenas os serviços oferecidos pela Microsoft, mas é um gadget com especificações de hardware o colocam no panteão dos melhores tablets disponíveis no mercado.
O N1 tem uma tela de 7.9 polegadas, display de 2048×1536 pixels, processador quad-core Intel Atom Z3580 de 64-bit com 2.3GHz, 2GB de memória RAM, 32GB de memória interna, câmera de 8MP na traseira e câmera frontal de 5MP. O preço sugerido lá fora é bom, algo em torno de U$250, mostrando que a companhia realmente quer voltar ao jogo. Para saber mais, visite o post com as especificações completas do Nokia N1 tablet.
Isso é uma clara evidência de que a empresa, ao contrário do que faz pensar a Microsoft, não quer ser esquecida. Desde sua fundação em 1865, a empresa se reinventou diversas vezes, passando de uma fábrica de papéis para o ramo de botas de borracha, armários de madeira, cabos elétricos e, para finalmente, tornar-se a a líder mundial de fabricação de telefones em 2007.
Hoje, seus dias não são os mais gloriosos. Mas, fãs da marca torcem para que as notícias esparsas que afloram na internet e o anúncio de novos produtos indique um possível retorno.
Outras novidades ficarão para os próximos capítulos dessa história quase 150 anos…
E você? Gosta da Nokia? O que espera da empresa no futuro?
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