O Facebook surgiu como uma praça pública digital, onde era possível reencontrar amigos de infância, compartilhar fotos e pensamentos com os amigos. Depois, as empresas descobriram a rede social, e criaram seus perfis. Em pouco tempo, a linha do tempo dos usuários estava muito povoada e, quem não entrava com frequência, não conseguia acompanhar as novidades dos amigos, que são muitos.
Mas, segundo a consultoria Socialbakers, nos últimos três meses a empresa de Mark Zckerberg tem perdido espaço em lugares como Japão (16,23%), Coreia do Sul (12,6%), Rússia (7,66%), Estados Unidos (3,79%), França (1,98%), Espanha (1,98%), Canadá (1,98%), Reino Unido (0,33%) e Alemanha (0,33%). No total, o Facebook soma uma perda de 12,6 milhões de usuários. Por outro lado, os mercados em que ele mais se desenvolve são, sobretudo, Brasil, Índia, Indonésia e México.
Mesmo com a difusão dos smartphones e o acesso rápido às redes sociais, a fuga de “amigos” é vista pelos especialistas como uma razão do declínio do império do Facebook, que hoje tem 1 bilhão de usuários. No começo, a plataforma do Facebook para celular não satisfez os usuários, que não queriam perder tempo com fotos que não carregavam e janela de bate-papo que travavam.
Há mesmo uma inveja virtual da vida extraordinária que muitas pessoas alegam ter no Facebook, e, que, nem sempre é verdade.
Isso tudo aliado ao aparecimento de novos aplicativos, sobretudo com ênfase na imagem como o Instagram – que foi adquirido pelo Facebook por US$ 1 bilhão em 2012 ou de mensagens instantâneas, que podem ser facilmente acessadas pelo celular, como o caso do WhatsApp – que o Facebook tentou comprar sem sucesso -, tem diminuindo o interesse dos usuários desses grandes mercados pela rede social.
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