Apple vende mais de 61 milhões de iPhones em 3 meses

A Apple anunciou os resultados financeiros do segundo trimestre de 2015 (Janeiro/Março), encerrado no dia 28 de Março de 2015. A empresa registou uma receita trimestral de 58 bilhões de dólares e um lucro líquido trimestral na ordem dos 13,6 bilhões. 

O campeão de vendas da empresa foi o iPhone. De acordo com as informações divulgadas, a Apple vendeu mais de 61 milhões (cerca de 61,7 milhões) de unidades do dispositivo no segundo trimestre de 2015, o que corresponde a um aumento de 40% em relação ao segundo trimestre de 2014, quando foram vendidas “apenas” 43,7 milhões de unidades.

O CEO da Apple, Tim Cook, comentou os números do balanço e apontou algumas razões para o sucesso: “Nós tivemos um aumento muito significativo na taxa de consumidores que migraram para o iPhone, sendo muito maiores do que tivemos em ciclos anteriores“, comemorou.

Pela primeira vez na história, a Apple fez mais dinheiro na China do que a Europa, com 160 milhões de dólares vindo do mercado asiático contra 120 milhões de dólares do mercado europeu, o que significa um aumento de 71% em relação ao mesmo trimestre de 2014.

Outro segmento que apresentou bons resultado foi o dos computadores pessoais. A Apple vendeu mais de 4,5 milhões de unidades (cerca de 4,563 milhões), um crescimento de 10%. É importante lembrar que o mercado mundial de PCs sofreu uma queda de 5,2% nos primeiros meses deste ano.

Mesmo com tantos índices positivos, um dado negativo teve bastante destaque. No segmento de tablets – com o iPad e seus derivados – a empresa vendeu “apenas” 12,6 milhões de unidades, representando uma queda de 23% em comparação ao trimestre correspondente de 2014. Os dados são ainda mais significativos se levarmos em conta que a Apple lançou 2 novos modelos final do ano passado, o iPad Air 2 e o iPad Mini 3 e ainda assim as vendas encolheram.

Algumas razões poderiam explicar o rendimento da empresa no setor de tablets, como o fato do iPad ter um ciclo de atualização mais longo, o que faz com que as pessoas substituam o gadget com menor frequência. A Apple não incluiu no balanço os resultados do Apple Watch, uma vez que o dispositivo passou a ser comercializado há poucos dias.