O Showmetech TRIO é um compilado com as notícias mais interessantes da semana. Hoje falaremos tudo sobre o MusicGen AI, gerador de músicas do Meta; mostraremos um novo cruzeiro com emissão zero de poluentes e velas solares retráteis; e vamos finalizar exibindo o ANDI, um robô que conta com diversos recursos quase orgânicos como as capacidades de respirar, andar e até mesmo suar. Esse é o Showmetech TRIO, seu trio semanal de notícias.
Assista o vídeo no Canal do Showmetech:
Gerador de música do Meta
O time de pesquisa Audiocraft, do Meta, acaba de lançar o MusicGen, um modelo de aprendizado profundo de linguagem de código aberto que os usuários conseguem gerar músicas a partir de textos, assim como o Midjourney gera imagens a partir de frases. A ferramenta pode até mesmo ser utilizada para gerar novas músicas baseadas em faixas já existentes.
Outro exemplo mais próximo e funciona de forma semelhante é o ChatGPT, mas no MusicGen você descreve o estilo de música, uma melodia existente e depois clique em “Gerar”. Agora o resultado que não é tão semelhante como as outras IAs – Aqui é possível aguardar cerca de 2 minutos e meio para a conclusão da sua obra.
A equipe utilizou mais de 20.000 horas de músicas licenciadas como base de dados da IA, incluindo 10.000 faixas de músicas com alta qualidade de áudio. Para tornar o recurso ainda mais rápido, eles usaram a tecnologia de áudio EnCodec do próprio Meta para gerar pedaços menores de música.
O engenheiro Ahsen Khaliq afirma que “ao contrário dos métodos existentes como o MusicLM, [do Google], o MusicGen não requer uma representação semântica auto supervisionada e conta com apenas 50 passos auto regressivos por segundo de áudio. E por se tratar de um projeto em código aberto, o MusicGen ainda pode ser utilizado para gerar músicas comerciais, pelo menos até o momento.
Cruzeiro sustentável
Em um mundo em que as empresas tentam se conscientizar cada vez mais em relação ao meio ambiente, ver o projeto de um meio de transporte tão grande como um cruzeiro voltado para a preservação do planeta, com certeza é um alívio. Estamos falando da empresa norueguesa Hurtigruten, que está construindo um navio de cruzeiro com emissão zero de poluentes.
O navio contará com velas solares retráteis. Uma tecnologia que busca reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir as emissões de carbono associadas à indústria de cruzeiros. As velas solares retráteis são um sistema de propulsão sustentável que aproveita a energia solar para impulsionar o navio, e elas são capazes de se recolher em momentos de pouca luz solar ou quando a navegação requer maior velocidade.
Quando totalmente estendidas, as velas geram energia limpa e reduzem a necessidade de combustíveis tradicionais. O objetivo da Hurtigruten com esse projeto é tornar-se uma referência em sustentabilidade na indústria de cruzeiros. A empresa busca promover a transição para uma navegação com baixa emissão de carbono e reduzir significativamente outras emissões poluentes geradas por navios de cruzeiro.
Além das velas solares retráteis, o navio de emissão zero contará com outros recursos ecológicos, como baterias de alta capacidade que podem armazenar energia solar para uso quando necessário. Também serão implementadas tecnologias avançadas de gerenciamento de energia e eficiência para otimizar o consumo e reduzir o desperdício. O plano da empresa é iniciar a construção em 2027 para que o navio com 135 metros seja concluído em pelo menos 2030.
Robô “orgânico”
A ASU, sigla em inglês para Arizona State University, apresenta um robô chamado ANDI, que possui habilidades similares às de humanos como respirar, suar e andar. O robô foi projetado para realmente imitar as funções humanas, tornando-se uma plataforma para pesquisas e testes em áreas como biomecânica, robótica e fisiologia humana.
Locais de trabalho humano em que possam acometer os funcionários a cenários de calor intensos, por exemplo, são lugares em que o ANDI seria colocado a fim de conferir os melhores ajustes para que os humanos não sejam tão afetados assim.
Uma das características mais impressionantes do ANDI é sua capacidade de respirar. Ele é equipado com pulmões artificiais que imitam a expansão e contração do tórax humano durante a respiração. Essa habilidade permite que ANDI simule o comportamento respiratório em diferentes situações, ajudando os pesquisadores também a entender melhor o funcionamento do sistema respiratório humano.
Outra função notável do ANDI é a capacidade de suar. A transpiração é uma parte importante do sistema de regulação da temperatura corporal em humanos, e o robô foi projetado para replicar esse processo. ANDI possui uma pele artificial que é capaz de liberar água por meio de pequenos orifícios, imitando a função de resfriamento da transpiração humana. Isso possibilita estudos sobre controle térmico em ambientes diversos.
Além disso, o ANDI também é capaz de andar. Ele possui pernas articuladas que imitam a estrutura e os movimentos das pernas humanas. Isso permite que ele se mova de forma semelhante a um ser humano, abrindo caminho para pesquisas sobre locomoção e equilíbrio.
Outro motivo que levou ao projeto foram as causas de mortes relacionadas ao calor. No Condado de Maricopa, que fica no Arizona, por exemplo, foram contabilizadas mais de 425 mortes em 2022 tendo o calor como fator principal, um aumento de 25% comparado a 2021.
Veja também:
Confira a nossa última edição do Showmetech TRIO! Como de costume falamos sobre diversos assuntos relacionados a games, tecnologia e cultura pop. Dá só uma olhada no que trouxemos:
- O que esperar do GPT-5?;
- Homem que voltou a andar após paralisia;
- Avião à base de eletricidade e hidrogênio.
Fonte: Engadget, The Next Web e Interesting Engineering.
Revisado por Glauco Vital em 12/6/23.
Descubra mais sobre Showmetech
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.