O Windows Phone nasceu como uma promissora alternativa para o Android e o iOS, em 2011. Quase meia década depois, a Microsoft parece ter compreendido, a duras penas, qual é a realdade atual do mercado de smartphones. Nos referimos, é claro, ao anúncio do resultado das vendas trimestrais do Lumia (Q2 FY 2016) , que atingiu apenas 4,5 milhões de aparelhos, representando uma queda de 57% em relação aos 10,5 milhões de dispositivos comercializados no ano anterior.
Se o fato da Microsoft não se envolver com a produção de aparelhos para rodarem o próprio sistema operacional já não fosse indício suficiente, os número não deixam qualquer dúvida: Nos últimos 5 anos, enquanto foram vendidos 4,5 bilhões de aparelhos Android e iOS, enquanto o Windows Phone comercializou apenas 400 milhões de dispositivos durante o período, o que representa irrelevantes 1,1% de participação no market share.
Sorry, Windows Phone. 110m lifetime sales – 4.5bn iOS & Android phones sold in the same period pic.twitter.com/CO03XWhYJg
— Benedict Evans (@benedictevans) January 28, 2016
Segundo o The Verge, nem mesmo um aumento de 57% das vendas seria capaz de salvar o Windows Phone. Diante do prejuízo, a opção foi por restringir (ainda mais) os investimentos na plataforma. Segundo a empresa, a nova estratégia é lançar no máximo 6 novos aparelhos por ano, enxugando a linha Windows Phone. Oficialmente, a Microsoft afirma que a ação visa reduzir os prejuízos com os smartphones. Na prática, o movimento deve significar o fim do Windows Phone.
Com saldo de vendas negativo, sem interesse em desenvolver aparelhos de ponta e com menos de 2% de participação no mercado, não faltam motivos para a Microsoft enterrar de vez o Windows Phone. Apesar disso, a empresa parece não ter desistido completamente da plataforma móvel, já que crescem os rumores de que há um Surface Phone por vir. A conferir!
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