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A espera finalmente acabou! Após longos anos de desenvolvimento, The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom foi finalmente lançado para Nintendo Switch! A nova e épica jornada de Link pelas terras de Hyrule promete ainda mais liberdade que o seu antecessor, além de ser um dos grandes lançamentos do ano!
Seja por meio de novas habilidades, itens, equipamentos ou até mesmo sua história, o jogo amplia a exploração e outros conceitos que fizeram Breath of The Wild ser tão aclamado pela crítica e pelo público. Neste review, o Showmetech analisará os principais aspectos do jogo, como jogabilidade, gráficos, trilha sonora e enredo, e ver se ele consegue superar as altas expectativas dos fãs da franquia.
Vale lembrar que, apesar de tentarmos evitar os spoilers ao máximo, às vezes eles são inevitáveis, então fica aqui o aviso!
Assista o vídeo no Canal do Showmetech:
Uma nova e complexa história
Como vocês devem lembrar, quando Breath of The Wild foi lançado em 2017, ele trouxe diversos conceitos para a franquia, como a exploração em mundo aberto, poderes e habilidades diferentes para o Link e uma nova forma de vivenciarmos a história.
Naquela primeira jornada, nós não acompanhávamos eventos do presente, dado que o enredo do jogo já havia acontecido, uma vez que o personagem principal foi derrotado 100 anos antes e, naquele momento, precisávamos viajar por uma Hyrule toda destruída em busca de memórias e aliados, para enfim conseguirmos derrotar as forças de Calamity Ganon.
Não querendo entrar em spoilers sobre o enredo dos dois jogos, mas dá para afirmar que vocês encontrarão a mesma abordagem narrativa em Tears of The Kingdom. Poucos serão os momentos em que presenciaremos os eventos do jogo ao vivo, fatos que acontecem com a presença do Link ali. É igual Breath of The Wild, no qual os acontecimentos estão espalhados pelo mapa e o jogador precisa estar naquele lugar específico para recuperar essas memórias, só que, dessa vez, ela não tenta ser simples.
Para a nossa felicidade, apesar de manter a mesma estrutura do anterior, a história consegue ser mais envolvente e interessante nesse segundo jogo, principalmente para aqueles de nós fissurados no universo de Zelda. O enredo aborda os primórdios da criação de Hyrule e as dificuldades enfrentadas pelos personagens para conseguir selar Ganondorf, o Rei Demônio, no passado. Muitos desses acontecimentos ecoam até o presente, inclusive.
Além disso, vale ressaltar também que a Nintendo tornou a história um pouco mais violenta e crua em diversos momentos. Se compararmos as lembranças dos dois jogos, dá para ver que Tears of The Kingdom mostra melhor a dura realidade de se viver em um reino destruído pelas forças do mal, com muitos acontecimentos “piores” que podemos ver ao explorar o mapa.
No entanto, apesar do roteiro em si ser excelente, a maneira como ele funciona dentro do jogo poderia melhorar, porque com tantos eventos interessantes e uma história contínua, eles são apresentados de um jeito… frustrante. Por exemplo, graças a exploração em mundo aberto única que Tears of The Kingdom oferece, nós provavelmente encontraremos as memórias aleatoriamente pelo mapa, o que não é necessariamente bom.
Assim, a revelação de um evento “x” poderia ser bem mais impactante se fosse encontrada antes de outro evento, e vice-versa. Essa falta de linearidade pode acabar transformando revelações interessantes e impactantes em algo tanto faz por simplesmente estarem fora de ordem.
Isso é algo que não acontecia em Breath of The Wild, já que as memórias traziam eventos mais gerais e menos específicos, logo, a ordem com a qual encontrávamos as lembranças de Link não eram tão relevantes. Isso não chega a ser um problema muito grande, mas pode atrapalhar um pouco a experiência de cada jogador.
Uma recomendação bastante útil que deixo é a seguinte: caso vocês queiram compreender os eventos em ordem cronológica, o ideal é pulá-los quando os encontrar, e só assistir após reunir todos. Dessa forma, você evita alguns grandes spoilers que podem prejudicar a experiência. Entretanto, se você é aquele jogador que não liga tanto para esses detalhes, pode explorar o desenvolver dos eventos sem maiores preocupações – eles estão excelentes.
A jogabilidade
Mas é notícia boa que vocês querem? Então, vamos falar do aspecto que Tears of The Kingdom mais se destaca e o torna verdadeiramente único: a jogabilidade! Para aqueles que esperaram esse lançamento por anos, ele consegue, além de ser tão bom quanto Breath of The Wild, fazer parecer que o seu antecessor era apenas uma versão de testes superficial. Parece um pouco exagerado falar isso, mas em pouco tempo de gameplay, é possível notar essa diferença.
Com certeza a Nintendo não queria que pensássemos isso do jogo anterior, mas sério, é inevitável! Como a jogabilidade flui em Tears of The Kingdom e torna ainda melhor a experiência de se explorar esse mundo aberto fantástico! Os novos poderes do Link levam a gente a extrapolar nosso limite criativo e abrem um leque de possibilidades jamais visto na franquia, no qual você pode unir desejos e sua mente com a física do jogo para criar rotas, situações de combate ou apenas se divertir.
Por exemplo: em vários momentos do jogo precisamos resolver alguns quebra-cabeças, mas o mais legal disso é que existem inúmeras maneiras de se alcançar esse objetivo. Seja de modo óbvio e direto, ou analisando cuidadosamente cada parte, a gente nunca se sente preso ao mesmo tipo de resolução. Nossa criatividade é o limite e quase sempre existem quatro ou cinco formas diferentes de se concluir cada situação que, felizmente, não se limitam apenas a partes específicas do jogo, mas sim a todo o cenário.
Dessa forma, para aqueles jogadores que gostam de dedicar bastante tempo a fim de encontrar soluções complexas pros seus desafios, Tears of The Kingdom é um prato cheio! O jogo permite que tenhamos momentos únicos e pessoais, o que torna cada gameplay uma aventura especial.
Ultrahand merece destaque
Grande parte dessa liberdade do game está na Ultrahand, uma habilidade do Link que revoluciona a maneira de se jogar algo em mundo aberto. Basicamente, ela funciona como uma fita adesiva que nos permite grudar um objeto no outro, e isso é extremamente poderoso! Não dá para colocar tais possibilidades em texto: o que a Nintendo mostrou brevemente nos trailers é apenas um pequeno potencial dela.
Enfim, por meio da Ultrahand, podemos soltar nossa criatividade e interagir com o cenário de uma maneira nunca vista antes num jogo desse gênero. Sabemos que essa afirmação pode parecer exagerada, mas a lista de feitos possíveis de se realizar é interminável. Quer atravessar um lugar, mas não quer escalar uma montanha? Simples! Crie uma escada do zero usando a Ultrahand ou tente montar veículos que fariam Dominic Toretto (Velozes e Furiosos) ter inveja.
E, ao que parece, a Nintendo previu que essa seria uma das habilidades mais populares do jogo. Dessa forma, onde quer que a gente ande pelo mapa, podemos encontrar materiais em abundância para usar na Ultrahand e conseguirmos explorar os limites do jogo. Quase todos os objetos que você pode interagir no mapa conseguem ser usados ao lado dessa habilidade para criar algo novo.
Além disso, a adição dos dispositivos zonais ao jogo eleva ainda mais o nível de diversão e também gera um leque novo de possibilidades. Eles são itens espalhados para o mapa ou coletáveis em nossas aventuras, que nos permitem explorar nosso lado mais caótico. As opções vão desde objetos como lança-chamas até propulsores de vento ou volantes que nos permitem controlar as criações. É um verdadeiro parque de diversões para aqueles que buscam atividades criativas.
Em meio a tanta novidade assim, quem sabe Hyrule possa esperar um pouco mais para ser salva, não é mesmo? Ao invés de resgatar quem precisa, talvez você se distraia tentando fabricar um navio pirata ou até mesmo um avião. Com possibilidades sem fim, o seu objetivo final pode até demorar um tantinho além, mas com certeza a sua aventura até chegar lá será inesquecível.
Explore o mapa sem pressa
Quando o assunto é jogo de mundo aberto, é normal vermos uma chuva de informações jogadas na nossa cara o tempo todo: marcadores de missão, objetivos secundários e até mesmo um caminho certinho para seguir. Mas, na real, isso às vezes é tão genérico e óbvio que tira a sensação de explorarmos e aproveitarmos de verdade as possibilidades do jogo.
Parece que a Nintendo percebeu isso e decidiu fazer diferente: adotou uma abordagem mais old school e minimalista, na qual é necessário ficar atento aos diálogos dos personagens para saber aonde ir. Isso começou em Breath of The Wild e continua em Tears of The Kingdom. Dessa forma, o jogo permite que a gente se jogue na atmosfera do mundo aberto e descubra coisas novas por conta própria.
Então, por exemplo, quando conversamos com certos personagens, podemos acabar deixando passar detalhes importantes. Por exemplo, numa situação específica, nos pediram para encontrar textos que estavam espalhados por uma determinada região. Até aí normal, só que tinha um detalhe: não existiam indicações sobre suas localizações exatas.
Dessa forma, tivemos que estudar o mapa, comparar com as informações que recebemos durante o diálogo e procurar os textos na marra. Além disso, quando a gente encontrava os objetivos, não subia um aviso na tela para informar que concluímos a tarefa, sendo necessário que a gente voltasse até o NPC que nos deu a missão e confirmasse tudo pessoalmente.
Apesar dessas mecânicas trazerem um alívio em meio a essa avalanche de jogos de mundo aberto que parecem todos iguais, obviamente terá jogador que pode torcer o nariz para esse estilo. Nem todo mundo tem horas e horas para se dedicar ao jogo, então é aquele tipo de abordagem que me agradou, mas outros podem não gostar e faz parte. Tears of The Kingdom consegue ser bom naquilo que se propõe, mas se é contra seu gosto, você encontrará motivos para reclamar.
Enfim, um pouco antes desse magnífico jogo lançar oficialmente, alguns fãs recuperaram uma palestra que algumas pessoas relacionadas à Nintendo haviam ministrado no Japão em 2017 sobre os desafios para produzir Breath of The Wild. A empresa precisou reinventar muito conteúdo que já era tido como consolidado para o gênero de mundo aberto, a fim de deixar essa exploração mais interessante para o jogador.
Assistir ao vídeo mudou minha percepção sobre muitos aspectos e me fez prestar atenção em outros. Apesar de me sentir por muitas vezes perdido naquele mapa enorme, que ainda consegue rodar bem no Nintendo Switch, aquela era a real intenção deles desde o começo. Apesar de ter meu objetivo na cabeça, são tantas coisas que chamam a atenção entre as montanhas, florestas e outros cenários que eu simplesmente esqueço do que estava fazendo, só para matar minha curiosidade, e não demora muito para que novas possibilidades surjam.
Os dois jogos do portátil da Nintendo sabem transmitir essa sensação muito bem para o jogador, no qual a recompensa final não está nos itens valiosos ou raros que serão recebidos – já que boa parte deles serão quebrados bem depois -, mas sim no fato de ficarmos satisfeitos com o nosso esforço.
Usando um exemplo de minhas aventuras, ao encontrar uma pedra que precisava ser retirada de dentro de determinado lugar para cumprir a missão, passei uns bons minutos trabalhando na produção de um foguete: quando funcionou, aquilo já foi o suficiente para deixar o sorriso aberto em meu rosto.
O Céu, A Terra e As Profundezas
Os trailers que antecederam o lançamento do jogo destacaram as ilhas flutuantes de Hyrule, e sim, elas têm um papel crucial na história. Mas tem mais, pois a sensação de cair de uma delas e voltar para as terras de Hyrule é maravilhosa.
Além disso, a Nintendo adicionou um novo elemento de jogabilidade que permite explorar o mundo em três níveis diferentes. A gente não precisa se limitar a caminhar pela superfície de Hyrule ou saltar de ilha em ilha no céu. Agora, podemos descer até as profundezas do cenário e encarar os perigos que se encontram lá embaixo.
Embora não tenham recebido muita atenção nos trailers antes do lançamento, os mapas subterrâneos em Tears of The Kingdom são muito importantes para a história do jogo e adicionam uma nova dimensão à jogabilidade. Eles são tão vastos quanto a Hyrule terrestre, mas o perigo da exploração é elevado, apesar de ser recompensador.
A região subterrânea abriga uma enorme variedade de equipamentos escondidos, muitos dos quais balançarão o coração dos fãs mais apaixonados pela franquia, mas alcançar eles não é fácil. É preciso estar atento aos inimigos que te cercam para não ser surpreendido e perder progresso.
Além disso, o lugar é bastante escuro e difícil de enxergar, então precisamos arrumar meios de iluminar o ambiente por meio de itens que coletamos. A situação ainda piora, já que grande parte do dano recebido por Link, enquanto no subterrâneo, não pode ser curado apenas com comidas, então, se o personagem for exposto por muito tempo a esses ataques, o risco de ser derrotado aumenta ainda mais.
Felizmente, existem muitas formas de contornar esses problemas conforme avançamos na história e nos distanciamos do início do jogo. Seja por meio de equipamentos, comidas diferentes ou simplesmente entrando em contato com a luz do sol, podemos transpor esses obstáculos de maneira consideravelmente satisfatória. Claro que vários desses recursos não estarão disponíveis ao jogador num primeiro momento, então, seus primeiros passos por lá são mais cruéis.
Companheiros te ajudam na viagem
Ainda falando em elementos de jogabilidade de Tears of The Kingdom, há uma grande novidade que ainda não foi revelada nos trailers e que pode pegar muitos jogadores desprevenidos.
Ao contrário das aventuras solitárias anteriores de Link por Hyrule, desta vez podemos convocar avatares de alguns de nossos companheiros. Eles nos ajudam em batalhas ou concedem novos poderes úteis nos mais diferentes aspectos do jogo.
Olha só, não quero me aprofundar muito em spoilers da história, pois isso estragaria a experiência de cada um ao explorar esse jogo fantástico. Só que para quem está ansioso para algum detalhe que a Nintendo deixou de fora dos trailers, pode esperar que, ao longo da jornada de Link por Hyrule em The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom, a presença de alguns companheiros deixará o combate e a exploração do mapa ainda mais interessantes.
E isso é apenas um dos muitos pontos altos do jogo. No começo, você não sabe o que esperar, parte pelo mistério da desenvolvedora que escolheu revelar pouco em seus vídeos antes do lançamento oficial do jogo, então, cada nova descoberta é uma surpresa positiva, já que muitas delas realmente são coisas inesperadas.
Os combates parecem mais difíceis
Vários inimigos que existiam em Breath of The Wild aparecem novamente em Tears of The Kingdom, mas não pense que eles estão iguais ao jogo anterior. Diversas novidades foram acrescentadas a cada um deles, seja na inteligência artificial de combate ou em outros aspectos, o que torna as batalhas contra eles ainda mais complicadas que antes.
Seja por um padrão de ataque alterado e diferenciado, ou por dar muito mais dano, as lutas estão bem mais desafiadoras. Além disso, precisamos considerar o que faremos contra cada inimigo, desde estudar o ambiente até criar estratégias melhores e mais inteligentes, e esse é outro ponto que evoluiu em relação ao jogo anterior.
E graças à habilidade Fuse do Link, ainda podemos fundir nossas armas a diversos objetos encontrados pelo cenário, inclusive trocando as pontas de nossas flechas por partes de monstros, flores e até mesmo pedaços de carne. Parece maluquice e, de fato, alguns equipamentos só mudam o visual, enquanto outros têm uma utilidade maior, mas isso transforma cada combate em algo único e também nos faz esquecer um pouco aquela preocupação com a durabilidade das armas.
Os templos têm seu retorno triunfante!
Apesar da essência dos dois jogos ser a mesma, Tears of The Kingdom apresenta algumas mudanças que vão além do que já falamos sobre poderes, armas e armaduras. A mais considerável delas está dentro das missões principais.
Quem jogou Breath of The Wild ou acompanhou gameplays do jogo, lembra de um dos objetivos principais – com exceção de invadir o Castelo de Hyrule para derrotar o Calamity Ganon que poderia ser enfrentado a qualquer momento -, certo? O de viajar por toda Hyrule e resolver os problemas dos outros 4 reinos adjacentes causados pelas Divine Beasts amaldiçoadas, mas que possuíam designs e batalhas finais frustrantes.
Já em Tears of The Kingdom esse problema foi resolvido: a Nintendo melhorou bastante esse quesito ao trazer de volta os nostálgicos templos presentes nos jogos anteriores da franquia. Essa notícia talvez pegue de surpresa muitos fãs da saga, já que agora existem desafios reais, que adicionam toneladas de diversão à jogatina. Até chegar neles pode ser uma verdadeira jornada e, ao final, somos presenteados com uma batalha épica.
Os gráficos no Nintendo Switch
The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom segue o estilo visual “cartunesco” de seu antecessor, o que se encaixa perfeitamente com a capacidade gráfica do Nintendo Switch. Embora o console tenha optado por ser mais compacto em vez de ter um grande poder de processamento, fiquem tranquilos! O jogo ainda é visualmente bonito e agradável de se jogar o que, inclusive, é uma grata surpresa também.
Então, não espere grandes inovações visuais no jogo, já que ele foi lançado pro mesmo console do anterior. A lógica aplicada em Breath of The Wild é mantida aqui, onde a jogabilidade é priorizada em vez da aparência, mas isso não significa que o jogo seja feio.
Os cenários e paisagens são magníficos e não deixam a desejar. Se duvidar, a gente pode perder um bom tempo só apreciando as belas decorações criadas pela equipe do jogo, principalmente quando olha para o pôr do sol, enquanto montado em seu cavalo. Os gráficos “cartunescos” combinam muito bem com o espírito do console, o que deixa tudo ainda mais bonito.
A beleza do jogo também se revela à medida que exploramos o mapa. O vasto e deslumbrante mundo de Hyrule oferece uma grande variedade de cenários, desde desertos escaldantes até montanhas cobertas de neve. E, para ser sincero com vocês, a transição entre eles é tão suave que muitas vezes fica difícil não parar de jogar só para apreciar o contraste tão bem executado entre os ambientes.
E o desempenho de The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom?
Tears of The Kingdom no Nintendo Switch não é um primor em desempenho. Ele cumpre seu papel entregando algo próximo de 30fps, mas numa resolução um tanto baixa, até mesmo no modo dock. Se você for jogar no modo portátil, a situação fica um pouco pior, mas para quem já está acostumado com o híbrido da empresa, é algo até que normal e esperado.
O que impressiona aqui é o fato do console ainda dar conta do recado. O desempenho é tão bom quanto o de Breath of The Wild, mesmo com um mapa muito mais expansivo que se estende dos céus às profundezas, cheio de novidades sem sacrificar a beleza e o desempenho, um feito que merece aplauso por parte das pessoas responsáveis por essa otimização.
Claro, se você é do tipo exigente que só curte jogar com FPS nas alturas e numa resolução tão alta quanto a da televisão, pode acabar se decepcionando. Só que acontece aquela comparação sempre que um jogo novo sai para Nintendo Switch: é justo comparar o desempenho do pequeno console com o poder de seus concorrentes no mercado?
Preço e disponibilidade
Uma ótima novidade para os fãs brasileiros é que a Nintendo lançou o jogo oficialmente no Brasil, então agora mesmo é possível comprar a versão física sem precisar recorrer a serviços de importação. Além disso, também temos acesso ao console e controle personalizados de Tears of The Kingdom.
Se você está interessado em comprar o jogo, ele está disponível na Amazon por R$ 399,99. Já o Nintendo Switch OLED, especial com uma personalização do jogo, está disponível a partir de R$ 2.999,99 e o Pro Controller, que também recebeu esse tratamento, tem preço sugerido de R$ 449,99.
Vale a pena jogar Tears of The Kingdom?
Na mais curta das respostas, vale sim. Como já falei antes, The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom é um dos maiores lançamentos deste ano, da história da franquia e, quem sabe, dos jogos de mundo aberto. Ele junta tudo o que fez Breath of The Wild ser um jogão e ainda por cima eleva o nível, trazendo uma aventura ainda mais emocionante e desafiadora.
Por meio de seu game design excelente, a Nintendo elevou a barra para o seu próximo lançamento da franquia de Zelda, já que é impossível imaginar a empresa superando as ideias tão bem executadas aqui. Além disso, apesar de viajar por um mundo já conhecido, essa é uma daquelas aventuras que me fez redescobrir a felicidade de explorar um mundo de forma surpreendente e emocionante, como se fosse pela primeira vez.
O jogo não é só para os fãs da Nintendo, mas também para quem curte games de mundo aberto. Com sua exploração incrível, você vai se sentir capaz de fazer qualquer coisa — e vai conseguir! É uma jornada longa e envolvente que vale a pena se jogar de cabeça. Além de também se postular como um dos principais candidatos ao Game of The Year 2023.
Não importa se você já é um veterano da série ou um novato, esse jogo é uma compra obrigatória. Mas também precisará separar um bom tempo de sua vida para aproveitar todo o conteúdo que ele tem para oferecer, o que é bastante coisa.
VEJA MAIS
Quer se aprofundar ainda mais na história do universo de Zelda? Preparamos um guia completo!
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (12/05/23)
O veredito sobre The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom
O veredito sobre The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom-
Jogabilidade10/10 ExcelenteO jogo aprimora a gameplay apresentada em Breath of The Wild, com muitas novidades
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Gráfico10/10 ExcelenteO jogo apresenta gráficos semelhantes ao de Breath of The Wild, mas se aproveita do fato de ser exclusivo para o Nintendo Switch
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Trilha Sonora10/10 ExcelenteUm resultado fantástico do começo ao fim
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História9/10 IncrívelA história está melhor e mais interessante do que a de Breath of The Wild, mas como os eventos acontecem podem incomodar alguns
O bom
- Continuação digna de seu antecessor
- Liberdade como nunca antes vista
- Ultrahand foi uma excelente adição ao jogo
- Retorno dos templos
O ruim
- Combate simples do seu antecessor continua semelhante
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É completamente ridículo o descaso da Nintendo com o Brasil. Enquanto não tratarem os brasileiros de uma forma digna não comprarei nada desta empresa nefasta.
Aí falou bonito
Pintou o campeão do got
MUITO FODA QUERIA TER UM SWITCH PRA JOGAR ESSA LENDA
Muito bom. E achei a versão especial do switch lindo.
Muito bom, não vejo a hora de rodar ele em 60fps de maneira totalmente legal e sem ferir nenhuma lei
O jogo está bonito, o design está bonito, a matéria está bonita. A Nintendo acertou em cheio no game, uma pena que ainda não valoriza o público brasileiro como deveria. Mas tudo nesse jogo está realmente incrível, parabéns pela matéria!
Zelda é uma ótima franquia sempre traz alguma mecânica nova para não deixar o game monótono, esse Ultrahand parece ser extremamente divertido
Não sou muito fã da Nintendo e não me vejo comprando um switch, mas é notável como Zelda é bem pensado e projetado, esse jogo tá sensacional
Que texto completo, análise incrível. Já estou ansioso para jogar!
Como sempre a Nintendo vem com ótimas inovações no zeldinha pra deixar cada jogo único. Muito bom o Review pensando em adquirir o game.
Que versão do console linda, análise bem aprofundada e explicativa!!
Parabéns aos envolvidos
Análise completíssima! Só aumentou a vontade de jogar.
Ótimo conteúdo, parabéns pela análise
Analise completa tirou qualquer duvida q eu poderia ter a respeito do jogo, brabos demais
Bom demais, tô muito ansioso, depois de ler me deu mais vontade de jogar, acho que vou comprar um switch e o Zelda.
Ja joguei e recomendo é bom pra caralho
Momento mágico, senhores.
Será que vale a pena investir em um swift por um jogo? Não sei dizer. Mas gostaria.
Mim de um switch papai
ESSE JOGO É UM SONHO
Sou meio hater da Nintendo, mas esse jogo tá bonito.
Concordo plenamente
Quero muito jogar
Muito bacana o Review, um ponto, acredito que caso o veredito venha como uma conclusão e não ainda apontando prós e contras do Review ficaria mais interessante, vlw Dudu abraços
Muito show o Review
Não sou o maior fã de Zelda, mas realmente o jogo ta muito bom mesmo
Triste de não ter um Switch para jogar essa obra de arte
jogo incrível!!
simplesmente, PERFEITO
A única coisa que faltou foi eu ter um nitendo pra poder jogar hahaha
Essa mecânica de ter aliados melhora muito o jogo, a Nintendo dificilmente erra em Zelda
Ótima análise, infelizmente não tenho esperança de jogar tão cedo
Vale o prêmio de jogo do ano?
Concordo com o titulo, esse jogo é literalmente perfeito
Deve ser um jogaço!!
Não sou muito fã da Nintendo e não me vejo comprando um switch, mas é notável como Zelda é bem pensado e projetado, esse jogo tá sensacional
O problema é ser da nintendo essa desgraça
E vamos de fazer dívidas comprando um Switch