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Lançado sem muitas expectativas e anúncios, Ruined King é um jogo offline da Riot Games, dando mais espaço aos eventos que foram vistos em seus jogos no meio do ano — especialmente sobre Os Sentinelas da Luz contra Viego, o Rei Destruído. Aqui temos mais algumas informações sobre vários dos acontecimentos que rondam toda a tragédia de Isolde, tendo como foco Águas de Sentina, as Ilhas das Sombras e alguns campeões específicos. Confira!
Mais um jogo da Riot Games
Ruined King deveria ter sido lançado há algum tempo, porém, com o impacto da pandemia do COVID-19, o jogo — bem como muitas outras produção da Riot, como a animação Arcane — foi adiado para outro período. Após alguns meses deste pronunciamento, o jogo finalmente chegou para as plataformas PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC (através da Steam, Epic Games Store e GOG).
Basicamente o jogo conta um pouco mais sobre a história de Viego, o Rei Destruído, que houvera instalado A Ruína em partes de Runeterra, o mundo no qual os jogos de League of Legends são ambientados. A título de curiosidade, o jogo Mayhem Hextech também foi disponibilizado, este sendo protagonizado pelo campeão piltovense, Ziggs.
Apresentando os personagens
Cada campeão tem uma função diferente no grupo, sendo eles únicos, mas alguns semelhantes entre si. Comparativamente, todos eles são bastante semelhantes com o que vemos em League of Legends:
- Ahri: suporte, dano, status anormais aos inimigos;
- Braum: tank e suporte;
- Illaoi: lutadora, tank e suporte;
- Miss Fortune: dano focado em alvos múltiplos;
- Pyke: dano massivo;
- Yasuo: dano baseado em crítico.
Algumas coisas são atribuídas exclusivamente à Ruined King — por exemplo, o fato de Illaoi, sendo uma sacerdotisa, possuir habilidades de cura e ressurreição.
Somos apresentados ao jogo e suas mecânicas básicas no controle de Sarah Fortune. Apesar de ser popularmente conhecida como Miss Fortune, ou simplesmente MF, a campeã é sempre retratada por seu nome de batismo no jogo. Com ela, aprendemos como funciona o sistema de lutas, seus turnos e outras funções.
Logo depois disso, somos apresentados a Illaoi, A Portadora da Verdade. Ela diz que a deusa Nagacáburos, pelo qual é completamente fiel, revelou um inimigo a caminho de Águas de Sentina, sendo ela a responsável por combatê-lo.
Quem acompanha a história de League of Legends provavelmente se deparou com a animação Irmãos da Lâmina Manchada, apresentando, em supra, a relação de Yasuo com Yone, bem como a morte deste último. Ao final do vídeo, vemos que Yasuo parte num navio com uma figura misteriosa — ou nem tanto assim…
O que ninguém sabia é que este seria o início do jogo Ruined King, que havia sido anunciado um ano antes deste vídeo, em 2019. Ambos os ionianos chegam às Docas de Águas de Sentina e, apesar de parecerem um dupla, cada um possui seu próprio interesse no local — sendo o de Yasuo um pouco menos específico do que de Ahri.
Vindo dos picos gelados de Freljord, Braum é mais um campeão que se junta ao time em Ruined King. O grandalhão tenta chegar a Águas de Sentina sem muitos recursos, bastando apenas um amigo poro, seu escudo gigante — que, na verdade, é uma porta mágica — e seu coração quente, capaz de proteger qualquer um. O campeão foi tragado pelo mar, mas foi salvo por alguns cidadãos de Águas de Sentina, tendo seu escudo, infelizmente, perdido.
Pouco depois, encontramos o último campeão que se junta ao grupo: Pyke. Infelizmente esse campeão não teve muito destaque durante a jornada, mas sua presença é imprescindível. Inclusive tenho a impressão que sua cena pós-crédito foi inclusa justamente para compensar a certa ausência que há no contexto do campeão no jogo — ou talvez seja um prólogo do que há de vir.
Outros campeões também são exibidos durante a jornada, como Maokai, Gangplank, Thresh e, claro, o próprio Rei destruído, Viego. Eles trazem mais informações sobre A Ruína, bem como ajudam nossos campeões a restaurar a ordem. Porém, nem todos eles são aliados dos nossos amigos.
Como funciona a gameplay
Ruined King é um RPG de turnos, muito semelhante a jogos que representam esse estilo. Apesar dos seis campeões jogáveis, o grupo comporta apenas três campeões para as viagens, bem como nas lutas. E mesmo não estando em companhia dos demais membros, ao vencer uma batalha, os outros campeões também recebem a recompensa de experiência, dando mais oportunidade do jogador em fazer diversas combinações de equipe.
Assim como muitos RPGs de turno, você anda pela masmorra (dungeon, ou simplesmente pelo mapa), encontra inimigos e, se “encostar” neles, o combate é iniciado — bem ao estilo Final Fantasy, tendo a tela retorcida durante o encontro.
Quando a batalha é iniciada, vemos que há a Barra de Iniciativa, onde são exibidos os ícones dos campeões, inimigos e das Dádivas. Os ícones correm da direita para a esquerda, conforme a batalha se desenrola, e quando um ícone chega ao final dela, ou seja, na extremidade da esquerda, aquele campeão ou inimigo fará sua ação. Já as Dádivas são eventos positivos que, se o ícone do campeão estiver em cima dela quando chegar ao final, este campeão receberá algum bônus, sendo um escudo, cura ou aumento de ataque (entre outros).
Ao posicionar um campeão numa Rota, ela funcionará da seguinte maneira:
- Rota de Velocidade (superior): realizará aquela ação mais rapidamente, porém com resultados abaixo da média;
- Rota de Equilíbrio (meio): realizará aquela ação num tempo razoável e com um resultado médio;
- Rota do Poder (inferior): realizará aquela ação de forma mais demorada, porém com resultados além do esperado.
Caso você esteja andando e encontre algum inimigo sob algum efeito aleatório no mapa, como gases tóxicos, a luta exibirá uma Ameaça na Barra de Iniciativa. Evite-a para não ser afetado pelo dano. Caso você encontre alguma batalha que não apresente Dádivas ou Ameaças, será exibido um Curinga no início, pelo qual exibirá o que pode aparecer na Barra de Iniciativa.
Tudo isso pode parecer confuso, mas, no decorrer do jogo, você vai se adaptando à mecânica. E para ajudar nisso, você pode escolher o Modo de Análise, assim você confere qualquer status que estiver em jogo, sendo ele positivo ou negativo, bem como checa as habilidades e poderes que seus inimigos podem estar carregando naquele momento.
Apesar do sistema de conjuração através das Rotas, todos os campeões também possuem movimentos Instantâneos, que podem ser comparados aos Ataques Básicos do LoL. Através dos Instantâneos, geralmente é possível geralmente atacar, se proteger ou causar algum efeito específico daquele campeão. Lembrando que conjurar através das Rotas consome mana, então fique ligado!
Ainda na tela de combate, ao lado esquerdo, você confere opções como: Golpe Rápido, que faz os campeões usarem o “Ataque Básico” imediatamente; a Velocidade de combate, que permite deixar a luta mais rápida; e Fugir, que te concede uma chance de escapar daquela luta. Vale lembrar para esse último caso que, se obtiver sucesso, você e o inimigo retornarão ao local onde se encontraram, então cuidado para não topar com ele novamente.
Sistema de itens
Assim como em League of Legends, Ruined King traz um sistema completo de itens para customizar seus personagens, sendo possível equipá-los com uma Arma, Armadura, Anel, Pescoço e Amuleto. As Armas que são equipadas são exibidas, inclusive, enquanto você está andando pelo mapa, e não somente durante as batalhas. Ainda há a função de Encantar as armas, concedendo alguns bônus que com certeza te ajudarão na jornada.
Habilidades e runas
É clar que não existiria um jogo spin-off de LoL sem os “poderzinhos”. Cada personagem possui 3 ações instantâneas, 4 habilidades de Rotas e 3 Ultimates. Sem falar que cada um possui, também, a “Habilidade de Masmorra“, oferecendo a chance de acertar algum inimigo com seu golpe especial iniciando o combate. Porém, dependendo da Habilidade de Masmorra, um pequeno dano será desferido no inimigo com algum efeito de acordo com cada campeão.
Conclusão
Runeterra é um universo completamente amplo que, apenas com League of Legends, conseguiu ir além do esperado e não ficou apenas no MOBA, sendo visto em diversos jogos — inclusive no recente Ruined King. O jogo, que é dublado e legendado em português, é um prato cheio para os fãs. Se você é um jogador de RPG, você provavelmente vai gostar. Agora se você acompanha a lore do universo de LoL, vai ser melhor ainda.
As cenas e a trama, como um todo, trazem tudo o que poderíamos esperar do título. Também não posso deixar de falar nos quebra-cabeças que podem até te deixar confuso, mas são muito inteligentes e satisfatórios de resolver. Claro, há ainda alguns bugs que espero serem ajustados com o tempo, mas nada que estrague a experiência como um todo. Vale a pena conferir como esses seis campeões tiveram de unir forças conta o Rei Destruído.
Veja também:
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Ruined King - Uma história de League of Legends
Ruined King - Uma história de League of Legends-
Gráficos9/10 IncrívelHá transição de um tipo de gráfico para outro, mas em geral, todos são apresentados muito bem
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Áudio10/10 ExcelenteO fator "dublado em português" por si só já traz uma experiência incrível
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Dificuldade8/10 ÓtimoEm muitos momentos, sejam eles puzzles ou lutas contra boss, vai exigir paciência e análise do que é apresentado, mas nada extremamente difícil (joguei na dificuldade normal)
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História10/10 ExcelenteEnredo incrível, principalmente para quem já acompanha a história. Vale a pena conferir todas as animações e eventos
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Valor6/10 NormalComo de costume, os valores para PC são bem mais em conta do que para consoles, sendo esse último por R$ 70 e nos consoles entre R$ 130 e R$ 160 - ainda há a versão deluxe, mais cara
Prós
- Não precisa conhecer a história do LOL pra jogar e entender o enredo
- Não precisa upar (muito) para conseguir progredir
- Gráficos e áudios ótimos
- Valor para PC vale a pena
- Compatibilidade total entre teclado e controle
Contras
- Alguns bugs nos menus ou masmorras podem atrapalhar
- O valor para console é elevado, mesmo na versão padrão
- O sistema de batalha pode ser confuso
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