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Com uma tela externa ligeiramente maior em relação ao antecessor (Moto Razr 40 Ultra), sistema duplo de câmeras principais de 50 MP e a possibilidade de usar o Google Gemini quando o smartphone está fechado, o Moto RAZR 50 Ultra é o concorrente direto do Galaxy Z Flip6, da Samsung. Veja a análise do modelo da Motorola.
Design
Com uma redução de 10 gramas em relação ao seu antecessor, (189 gramas) o Moto RAZR 50 Ultra se destaca como um smartphone de elegância inquestionável desde o primeiro dia. Recebemos a versão na cor Peach Fuzz, a cor Pantone de 2024, mas o modelo também estará disponível no Brasil nas opções Midnight Blue (azul), Spring Green (verde) e Hot Pink (rosa)
A empresa tem uma capinha vendida nas cores do aparelho e que pode evitar que a carcaça original fique à mostra. Mas será necessário desembolsar R$ 113,50. Veja o exemplo:
Neste lançamento, temos a chegada da certificação IPX8 (resistência à água) que agora coloca o modelo como um smartphone dobrável à prova d’água, em vez de ser apenas resistente a respingos (o caso do Moto RAZR 40 Ultra). Isso aumenta a durabilidade do aparelho; no entanto, a proteção contra poeira ainda faz falta, pois proporcionaria uma camada adicional de segurança para o modelo. Mas, em relação à geração passada, isso é um bom ponto de melhoria.
Em nosso review do Moto RAZR 40 Ultra de 2023, havíamos dito que a dobradiça do aparelho deixava as telas juntas, deixando aquele relevo considerado um incômodo por algumas usuários ao ver o aparelho de lado. O mesmo acontece com o aparelho Moto Razr 50 Ultra: as telas realmente ficam juntas quando o smartphone está fechado, sem espaçamento causado pela dobradiça.
No review do Galaxy Z Flip 6, observamos que o design do aparelho dificulta a abertura com uma única mão. Nesse aspecto, o Moto RAZR 50 Ultra se destaca, pois suas bordas arredondadas permitem que o usuário abra o smartphone com apenas uma mão, o que facilita bastante o uso diário. Assim, você pode começar a interagir com um aplicativo enquanto o celular ainda está fechado e continuar utilizando-o na tela maior, tudo com uma única mão.
Há apenas três botões no Moto RAZR 50 Ultra: dois para controle do volume (que podem ser usados para captura de conteúdo) e mais um para ligar e desligar a tela, que também é onde fica o sensor de impressão digital.
Uma configuração interessante é que o sistema operacional da Motorola detecta quando a tela do celular é girada e ajusta automaticamente a ordem dos botões de volume. Esses detalhes simples contribuem significativamente para uma experiência de uso mais intuitiva e prática no dia a dia.
O design do modelo permite que ele entregue uma usabilidade interessante. As bordas mais arredondadas, apesar de não serem minhas preferidas, permitem que a gente abra o celular e continue o uso de um aplicativo iniciado na tela menor, também na tela grande.
Tela externa
O Moto RAZR 50 Ultra agora tem uma tela de 4,0 polegadas, ganho de 0,4″ em relação a seu antecessor. Esta tela menor apresenta um pico de brilho de 2.700 nits, taxa de atualização de até 165 Hz e resolução 1272 x 1080. O melhor parte é que esta tela quase não tem bordas, então há um bom aproveitamento do papel de parede.
Quando comparamos o Moto RAZR 40 Ultra com o Galaxy Z Flip5, foi claro perceber que as empresas possuem propostas diferentes no uso da tela externa de seus dobráveis. Enquanto a Samsung está mais posicionada em permitir que os donos de modelos da linha Galaxy Z Flip vejam informações mais simples na tela menor, a Motorola quer permitir um uso mais completo. E isso dá certo até certo ponto.
Todos os aplicativos instalados no aparelho podem rodar na tela menor, mas vale lembrar que 90% deles estão otimizados para rodar em telas de tamanho “tradicional”. Os mais famosos, como Spotify, Instagram, WhatsApp e YouTube, até que rodam bem, mas ter um bom uso de outras opções é algo limitado.
Isso não chega ser um grande problema, a Motorola está à frente de seu tempo e entregando um uso que muitas pessoas que compram um dobrável nem ao menos imaginam que seria possível. Aplicativos do Google, como Gmail, Maps e o próprio Gemini, também rodam bem nesta tela.
Ter acesso ao Google Gemini na tela menor é bem pratico: você só precisa desbloquear a tela com o sensor de impressão digital e dizer “Hey Google” para receber respostas de forma rápida e fácil.
Além de colocar atalhos para os aplicativos instalados no smartphones, a Motorola permite que blocos dinâmicos sejam exibidos na tela menor. São eles: clima, ativação de timer e cronômetro, jogos, agenda, Google Finanças e um apenas para o Spotify.
Já a personalização da tela externa conta com 20 opções de papel de parede. Apesar de permitir a criação de papéis de parede por meio do comando de texto para a tela maior de forma nativa via Moto AI, isso não está disponível para a tela menor.
Além disso, há cinco temas dedicados exclusivamente a personalizar o player de música na tela menor. Na minha opinião, o tema com foco em espaço é o mais atraente, mas vale a pena experimentar cada um deles para encontrar o que melhor se adequa ao seu gosto pessoal.
Além dos temas oferecidos pela Motorola, você pode enviar uma foto da sua galeria para usar na tela de bloqueio ou na tela principal quando o smartphone dobrável está desbloqueado. Embora o aproveitamento do display menor tenha sido bem realizado, mas a baixa disponibilidade de aplicativos que rodem na tela menor pode ser um tanto frustrante.
Apesar disso, a Motorola se esforçou para entregar uma maior disponibilidade de aplicativos em relação ao Moto RAZR 40 Ultra. Agora, nos resta esperar que mais desenvolvedores adaptem seus aplicativos para este uso fazer mais sentido.
Tela interna
A Motorola seguiu usando o mesmo display do tipo OLED de 6,9 polegadas que tem taxa de atualização variável de 01 Hz a 165 Hz, pico de brilho de 3.000 nits e resolução FHD+ (2640 x 1080) vistos na geração passada.
Entretanto, a empresa renovou a dobradiça, o que deixa a dobra mais suave e reduz o vinco no uso do dia a dia. Por ser um aparelho dobrável, vale lembrar que o vinco ficará mais aparente com o passar do tempo, mas pelas duas semanas que usei o aparelho, isso não foi perceptível.
A nova dobradiça permite que a tela fique aberta em praticamente todos os ângulos por ser bem consistente, algo que o modelo da Samsung não entrega. Devido ao alto pico de brilho, o uso ao ar livre da tela é bastante assertivo, mas, devido a não termos uma camada antirreflexo, alguns aplicativos em modo escuro podem revelar aquele efeito de espelho.
O sensor de luz ambiente funciona bem, mas sem um incremento extra de brilho além do padrão que a tela já oferece, vai ser necessário ir para a sombra para fazer um uso mais assertivo. Não é necessariamente ruim, mas poderia ser melhor.
Vídeos no YouTube são assistidos com ótima qualidade, mesmo que a tela tenha “apenas” resolução FHD+. Vale a pena deixar o brilho no máximo na hora de assistir conteúdos, pois desta forma você aproveita a tela OLED em sua melhor configuração.
O desejo que fica é que o modelo poderia ter uma tela maior com uma camada antirreflexo para que o uso ao ar livre seja ainda melhor. Esta é uma melhoria apontada por mim tanto no modelo da Motorola, quanto no modelo da Samsung, então veremos o que a indústria de smartphones dobráveis traz para o futuro.
Processador e desempenho
O processador do Moto RAZR 50 Ultra é o Snapdragon 8s Gen 3, versão simplificada e lançada recentemente do processador topo de linha da Qualcomm, que fica ligeiramente abaixo da utilizada em modelos como o Galaxy S24 Ultra da Samsung. Vale lembrar que este é o mesmo processador visto no Moto Edge 50 Ultra.
O processador consegue rodar todos os aplicativos do dia a dia sem problemas, como Twitter, Instagram e WhatsApp. Apesar de ser uma versão abaixo do melhor processador do mercado, o aparelho roda diversos softwares ao mesmo tempo devido ao bom gerenciamento de desempenho ser bem otimizado. Jogos como Genshin Impact e Fortnite, mesmo em suas configurações máximas, também foram testados e passaram pelos testes.
Consegui rodar dois aplicativos ao mesmo tempo, sem travamentos. Este é o limite: devido à sua interface, o Moto RAZR 50 Ultra não suporta aplicativos em modo Picture-In-Picture (PiP). No entanto, é quase certo que não apresentaria problemas se fosse possível fazer isso também.
Apesar de ter um processador que não apresenta travamentos em tarefas do dia a dia, aqui não temos uma câmara de vapor para o gerenciamento de ar quente, o que consequentemente significa que o aparelho vai esquentar após um tempo, principalmente no uso da câmera.
Isso também acarreta em diminuição do desempenho, dando problemas para quem usa o modelo por horas para gravação ou apenas para tirar fotos mesmo.
Sistema e interface
Já falando sobre o sistema operacional, a Motorola trouxe o Android 14 instalado de fábrica e promete que seu aparelho será atualizado ao menos até o Android 17. Três anos de atualização para um modelo premium e que tem preço inicial sugerido acima da casa dos R$ 7 mil é bem pouco quando comparamos o modelo da Motorola com o da Samsung, que receberá até o Android 21.
Apesar disso, o aparelho tem a interface de Android vista há anos nos smartphones Moto, mas algumas modificações que deixam a marca da fabricante. Gestos para abrir a câmera (duas viradas para a direita) e ligar a lanterna (duas balançadas para cima e para baixo) seguem sendo vistos aqui.
A seção de personalização nas Configurações permite que você gere papéis de parede para a tela maior, altere fontes e até mesmo formatos de ícones de aplicativos padrões para ter um uso mais personalizado, local onde também pode alterar as cores, temas das telas e mais.
A opção da Motorola em colocar o Android puro é bem-vinda, ainda mais pelo fato de ele é bem otimizado e tem boa integração com os aplicativos nativos do Google. Mas como uma pessoa que usou o Galaxy Z Flip6 recentemente, não há como não dizer que a empresa poderia ter aproveitado o uso de seu smartphone dobrável de forma mais completa para oferecer diferenciais interessantes.
Uso do Moto AI
Estreando com a linha Moto Edge 50 no começo de 2024, a Motorola tem uma série de recursos de inteligência artificial em seus smartphones. Mas, apesar disso, algo ainda parece estar faltando. Isso porque apesar de entregar papéis de parede personalizados, recursos de edição de imagem e vídeo (além dos que estão disponíveis no Google Fotos), seriam muito bem-vindos.
Como o Google Fotos é utilizado como a galeria nativa de arquivos, é bastante difícil implementar recursos próprios desenvolvidos pela Motorola. Assim, com exceção das funcionalidades de câmera e correção automática de fotos, que falaremos a seguir, a Motorola oferece apenas o básico para seus usuários no uso cotidiano.
A Moto AI consegue reconhecer fotos e dar movimentos conforme mexemos o celular, isso ativado com uma simples configuração. Não é algo muito incrível, mas é legal de se ter. Outro destaque fica para as animações de clima nos papéis de parede. São elas: Zoom, Balanço, Onda, Neve e Chuva. Veja alguns exemplos abaixo:
Usuários também podem colocar filtros realistas via IA para ter fotos únicas, mas fica claro que tudo foi criado por IA quando verificamos o resultado. Veja:
Personalizar seu papel de parede conforme a roupa que você está usando no dia é bem legal, mas será que usuários realmente querem isso, em vez de coisas mais úteis, como o recurso de tradução de conversas ou mais novidades que aproveitassem o aparelho, seja ele aberto ou fechado?
Nada impede que a Motorola desenvolva e lance novas funcionalidades não apenas para o modelo de 2024, mas também para o modelo de 2023. Agregar valor é um dos conceitos da inteligência artificial, então veremos o que o futuro aguarda para quem comprar o Moto Razr 50 Ultra.
Memória e armazenamento
Todas as variantes do Moto RAZR 50 Ultra chegam ao Brasil com 512 GB de armazenamento interno e mais 12 GB de RAM do tipo LPDDR5X, que podem ser expandidos para até 24 GB por meio do recurso RAM Plus, que aproveita uma parte livre do armazenamento interno para a entrega de mais desempenho.
Houve um ganho geracional de 4 GB de RAM, pois o Moto Razr 40 Ultra foi lançado uma versão com 256 GB de armazenamento interno e 8 GB de RAM. De todas as formas, ter até 24 GB de RAM é a certeza que você pode abrir jogos e diversos aplicativos ao mesmo tempo sem se preocupar com travamentos.
A versão com 512 GB também é uma boa opção para quem gosta de tirar muitas fotos e gravar vídeos. Definitivamente você não precisará se preocupar com armazenamento interno e conseguirá registrar os momentos que quiser sem precisar abaixar a qualidade. Como padrão: não temos a entrada para cartão de memória SD.
Conectividade
O aparelho se conecta com redes 5G e Wi-Fi 7, padrões premium da categoria de smartphones. Uma antena Bluetooth que segue o padrão 5.4 foi inclusa no aparelho. O dobrável tem uma bandeja para receber um chip físico, mas também é possível instalar eSIMs. Aqui, temos o melhor dos mundos em termos de conectividade.
Bateria e carregamento
A Motorola é conhecida por entregar uma boa duração de bateria em seus aparelhos e isso não seria diferente por aqui. A bateria com 4.000 mAh do Moto Razr 50 Ultra se destaca por conseguir durar o dia todo.
Consegui usar o modelo por 12 horas sem a necessidade de pegar o carregador. Foi necessário apenas uma pequena carga a noite, para usar o aparelho por mais um tempo antes de ir dormir.
Um carregador de 65W é enviado na caixa e permite que a bateria vá de 0% a 50% em 25 minutos, porcentagem que será suficiente para que você tenha a capacidade completa antes de sair de casa.
Apenas uma coisa faltou por aqui: o aparelho não tem suporte para carregamento reverso. É claro que quem tem aparelhos como relógios inteligentes ou fones de ouvido sempre fazem questão de fazer o carregamento antes de sair de casa, mas, caso fique sem bateria, seria legal usar o smartphone para isso. Quem sabe na próxima geração.
Câmeras
O Moto Razr 50 Ultra tem uma lenta wide principal de 50 MP e uma telefoto, também de 50 MP. Percebeu? Não há lente ultrawide.
No dia a dia, a lente wide consegue capturar fotos com uma ótima assertividade, dando destaques interessantes às cores mais claras. Há uma IA que aprimora as fotos de forma automática para você não precisar fazer nenhuma correção automática, o que é ótimo para quem não entende muito de fotografia.
Mas, em alguns casos, percebi que tons mais claros ficam mais claros do que deveriam. A melhoria da captura de conteúdo funciona como uma lavagem de tons mais claros, então, assim como comentamos no review do Moto Edge 50 Ultra: uma atualização para resolver isso é o melhor caminho. Veja os dois exemplos abaixo:
Já sobre as selfies, a correção de pele é bem assertiva e eu, que tenho uma pele um pouco mais morena, não percebi o efeito de lavagem. Muito pelo contrário: com o apoio do recurso Alta resolução inteligente, bastou dar um toque na tela para ter uma boa selfie.
A lente telefoto chega para entregar ótimas fotos com zoom óptico de até 2x ou zoom digital de 30x, mas não adianta exagerar: ao passar de 10x, os resultados começam a ficar despixelados. Antes da exibição final, a IA também reconhece e melhora as imagens, mesmo com zoom, para que você tenha um melhor registro. A foto abaixo está com zoom de 4x:
Os vídeos, pela câmera frontal, podem ser gravados em resolução FHD ou Ultra HD 4K, ambos a 60 fps. O melhor de tudo nesta parte fica por conta da ótima estabilização, já vista em outros aparelhos da Motorola e que também deu muito certo neste modelo.
Um recurso que gostei bastante é o de captação de áudio via inteligência artificial: na prática, o aparelho consegue melhorar o som captado na área da tela que o usuário selecionar.
A grande cereja do bolo está no modo Filmadora. Quando o aplicativo da câmera estiver aberto e você dobrar o celular, uma gravação de vídeo começa automaticamente. A grande diferença entre o Galaxy Z Flip6 e o Moto Razr 50 Ultra é que fazer o controle de zoom é mais fácil, pois a Motorola colocou um touchpad que permite a troca do zoom com o polegar. Algo simples, mas a que a Samsung não colocou em seus dobráveis.
O complemento de captura de conteúdo é ainda melhor nos modos especiais. Eu destaco o modo de alta-resolução, mas o Cor em destaque também é super interessante.
Também temos o suporte para o Night Vision, tanto em vídeos, quanto em fotos, que chega para melhor os registros durante a noite.
E vale lembrar que ele realiza vídeos em câmera lenta, chegando a impressionantes 960 fps em qualidade FHD. Não é algo que uso bastante em meu dia a dia, mas ter isso presente deixa o modelo mais completo. A captura dupla, que permite usar duas câmeras ao mesmo tempo (tanto em vídeo quanto em fotos) é outro grande acerto.
Na conclusão deste tópico: as câmeras de 50 MP presentes no smartphone dobrável da Motorola até podem ser potentes e terem uma ótima captação de cores, mas seu algoritmo de correção automática torna a experiência um pouco decepcionante.
Não é completamente ruim, mas não é completamente bom. Uma atualização para este e demais modelos da marca se faz mais que necessário para a câmera ser melhor.
Câmera frontal
A correção de imagem está mais assertiva na lente de 32 MP. O aparelho consegue tirar boas selfies e não há aquele efeito de lavagem.
O zoom de 0.6x e 1x estão disponíveis por aqui, dando aquele aumento no campo de visão quando necessário. O aparelho não consegue gravar vídeos no modo retrato, mas as fotos com fundo desfocadas são bem corrigidas após um rápido tratamento via IA.
A gravação de vídeo acontece da mesma forma do que nas câmeras principais: resolução FHD ou Ultra HD 4K, mas há como escolher entre 30 ou 60 fps. O mais legal é que você consegue gravar vídeos em diversas proporções: 9:16, 9:22 ou 1:1.
O modo flex também evita a compra um tripé e, com o apoio do estabilizador óptico presente na câmera da tela maior, os vídeos têm uma qualidade ótima, mesmo gravados com uma lente de 32 MP.
Ao final dos testes das três opções de câmera, gostei mais da lente de 32 MP do que das duas lentes de 50 MP. A correção automática não é exagerada e as selfies se saem muito melhores por aqui. O fundo desfocado tem um bom recorte, entregando bons resultados prontos para serem postados nas redes sociais.
Preço e disponibilidade
O Moto Razr 50 Ultra tem preço sugerido de R$ 7.199. O aparelho pode ser comprado desde 15 de julho de 2024 nas seguintes lojas:
O modelo tem um preço sugerido abaixo de seu concorrente Galaxy Z Flip6, (R$ 7.999) mas os aparelhos tendem a ver seu preço cair com o passar dos meses. Por exemplo, já é possível encontrar o Galaxy Z Flip6 por R$ 6.240 no Mercado Livre.
O que vem na caixa?
A caixa do Moto Razr 50 Ultra vem com itens básicos para que você comece a usar o aparelho assim que ligá-lo. São eles:
- Manual de instruções
- Carregador de 68W
- Cabo USB-C
- Chave de ejeção da bandeja do chip
Conclusão
Olhando para a geração passada, as câmeras traseiras de 50 MP são a grande novidade do Moto Razr 50 Ultra, já que conseguem entregar boas fotos quando consideramos a captura em alta resolução. Mas a correção automática via IA ainda carece de melhorias para que os resultados sejam mais assertivos e o efeito de lavagem seja algo do passado.
Apesar de falar bastante sobre a plataforma Moto AI, o sentimento que fica é que a Motorola precisa investir mais nisso, caso queira ganhar a corrida de melhor smartphone dobrável de 2024. Usar o Google Gemini na tela menor é um acerto e tanto, mas, quando olhamos para o Galaxy Z Flip6, a opção da Samsung está bem mais à frente em questão de recursos de IA que realmente nos ajuda no dia a dia.
Caso esteja procurando um dobrável com bateria de alta duração e rápido carregamento, potência para suportar aplicativos e também ofereça estilo no dia a dia, o Moto Razr 50 Ultra é para você.
Mas se valoriza recursos de câmera, câmara de vapor para que o modelo não esquente muito, mais anos de atualizações e bom uso de IA, o recomendado é optar pelo Galaxy Z Flip6. Nos resta esperar que o Moto Razr 50 Ultra abaixe de preço ou receba atualizações que o deixem mais completo.
Especificações técnicas
Marca | Motorola |
Modelo | Moto RAZR 50 Ultra |
Tela | Tela principal: tela FHD+ pOLED de 6,9″ com resolução FHD+ (2640 x 1080) e taxa de atualização de até 165 Hz Pico de brilho de 3.000 nits Tela externa: tela pOLED de 4,0″ com resolução de 1272 x 1080 e taxa de atualização de 165 Hz Pico de brilho de 2.700 nits |
Câmera | Câmeras traseiras: Lente principal com sensor de 50 MP (OIS, f/1.7) Lente telefoto com sensor de 50 MP (zoom 2x, f/2.0) Câmera sob a tela: Câmera frontal de 32 MP (f/2.4) |
Processador (AP) | Snapdragon 8s Gen 3 |
Memória e Armazenamento | 12 GB de RAM + 512 GB |
Bateria | Capacidade: 4.000 mAh Carregamento com fio de até 68 W Carregamento rápido sem fio 2.0 PowerShare sem fio Fonte de energia de 68 W enviada na caixa |
Sistema Operacional (SO) | Android 14 (Será atualizado até o Android 17) |
Rede e Conectividade | 5G, LTE, Wi-Fi 7, Wi-Fi Direct, Bluetooth v 5.3 Requer conexão de rede 5G ideal, disponível em mercados selecionados. A disponibilidade do modelo LTE varia de acordo com o mercado e a operadora. A disponibilidade da rede Wi-Fi 6E pode variar de acordo com o mercado, provedor de rede e ambiente do usuário. |
Segurança | Moto Secure |
Resistência à Água | Classificação IPX8: Resistente à água em até 1,5 metro de água doce por até 30 minutos |
Cores | Peach Fuzz (Cor Pantene do ano de 2024) Midnight Blue (azul) Spring Green (verde) Hot Pink (rosa) |
Preço | Magazine Luiza por R$ 7.199 Mercado Livre por R$ 7.999 Casas Bahia por R$ 7.199 Motorola por R$ 7.199 |
Disponibilidade no Brasil | A partir de 15 de julho de 2024 |
Tem alguma dúvida sobre o uso do smartphone dobrável da Motorola? Diga pra gente nos comentários!
Texto revisado por Wanessa Alves em 6 de agosto de 2024.
Veja também
REVIEW: Galaxy Z Flip6 é a melhor versão do dobrável da Samsung
Review Motorola razr 40 Ultra: telas de encher os olhos
Veredito: Moto RAZR 50 Ultra
Veredito: Moto RAZR 50 Ultra-
Design10/10 Excelente
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Tela externa8/10 Ótimo
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Tela interna9/10 Incrível
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Processador e desempenho7/10 Bom
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Sistema e interface7/10 Bom
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Uso do Moto AI4/10 Aceitável
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Memória e armazenamento10/10 Excelente
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Conectividade10/10 Excelente
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Bateria e carregamento9/10 Incrível
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Câmeras6/10 Normal
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Câmera frontal10/10 Excelente
Prós
- Ótimo aproveitamento de tela externa
- Carregamento rápido
- Câmera frontal apresenta ótimos resultados
- Gemini na tela externa
- Roda aplicativos na tela menor
Contras
- Moto IA precisa ganhar mais recursos
- Correção automática deixa fotos com efeito desbotado
- Não tem câmara de vapor
- Alguns aplicativos podem não funcionar bem na tela menor
- Tem apenas três anos de atualização (seu concorrente tem sete anos)
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O problema da Motorola é que ela deixa seus usuários à deriva, em termos de atualização, pois só promete que seus aparelhos top de linha “terão até três atualizações de sistema “, mas na realidade, não há atualização. Tenho o Motorola Razr 40 Ultra, que continua com o Android 13, e o Android 15, já está praticamente lançado, isso faz com que os valores dos celulares da Motorola depreciam muito no pós vendas. Não recomendo a Marca a ninguém, existem marcas mais comprometidas com os consumidores e o meio ambiente.