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Persona 3, parte da aclamada franquia de RPGs da Atlus, destaca-se por sua abordagem única e profunda de temas como a morte e o enfrentamento de desafios pessoais. Persona 3 Reload, um dos jogos mais aguardados do ano, é remake fiel do clássico de PS2 e promete trazer de volta esta experiência icônica com uma roupagem modernizada, mantendo-se leal à essência do original.
Entretanto, será que essa modernização do clássico faz jus à sua reputação? Conseguirá o Persona 3 Reload capturar a essência que fez do jogo original um marco nos RPGs, enquanto oferece algo novo e empolgante para a nova geração de jogadores? Descubra todas as nuances dessa nova versão no review completo do Showmetech, onde mergulhamos fundo neste renascimento de um clássico.
Vale lembrar que evitaremos spoilers, mas para debater alguns elementos do Remake, podemos citar certos acontecimentos. Então, fique atento!
História
A história de Persona 3 sempre foi a minha favorita da franquia. Embora no quarto jogo tenhamos uma trama focada em buscar a verdade, e o Persona 5, que conseguiu expandir a popularidade da série, também apresente temas relevantes como a busca pela liberdade na sociedade moderna, nenhum me cativa tanto quanto a narrativa deste jogo. Aqui, encontramos uma história atemporal. Quando joguei pela primeira vez, talvez fosse muito jovem para compreender plenamente a complexidade do tema abordado: o enfrentamento da morte e a coragem necessária para lidar com essas tragédias.
Agora, mais velho e experiente, e até mesmo tendo vivenciado alguns dos temas que o jogo aborda com tanta sinceridade, consigo perceber ainda mais a profundidade e beleza da trama de Persona 3 Reload. Apesar de o remake não apresentar grandes novidades em sua história, o que pode ser um argumento para algumas pessoas que consideram estar pagando mais por um jogo semelhante, ele ainda vale a pena.
De forma simples, assumimos o papel de um aluno transferido para uma nova escola e cidade, onde os moradores da região estão sendo afligidos por uma “síndrome de apatia”, cuja natureza ninguém consegue explicar claramente. Entretanto, não demora muito para descobrirmos a Hora Sombria, uma décima terceira hora durante a qual criaturas conhecidas como Sombras emergem para atacar pessoas desprevenidas.
Persona 3 Reload, logo ao iniciar um novo jogo, já alerta sobre a abordagem de temas mais sombrios em sua trama, que por vezes pode parecer um tanto edgy. A atmosfera de melancolia e as preocupações com o passado, presente e futuro, que envolvem todos os personagens principais, se alinham de forma coerente com a tonalidade do jogo, especialmente considerando que somente eles têm o poder de enfrentar a Hora Sombria. Essa habilidade se manifesta através das Personas, que são invocadas quando aqueles que possuem potencial apontam o Invocador, uma ferramenta com formato de arma de fogo, para suas próprias cabeças e disparam.
Essa característica confere ao visual de Persona um aspecto ainda mais sombrio. Muitos amigos que foram apresentados à franquia pelo remake comentaram sobre o quão perturbador isso é na primeira experiência. No entanto, essa representação também é impactante, evidenciando como os personagens superam o medo e encaram as implicações da morte, um tema presente em nosso cotidiano.
Social Links
Além disso, Persona 3 inovou ao introduzir mecânicas distintas no jogo, que não só o diferenciam da sua inspiração original, Shin Megami Tensei, mas também atraem a atenção dos jogadores e conferem mais personalidade à série. A luta contra a Hora Sombria, com a utilização das invocações, atua como um pano de fundo para uma experiência que é, fundamentalmente, sobre utilizar o tempo limitado para compreender as pessoas ao redor e definir propósitos de vida.
Os Social Links são uma das minhas mecânicas favoritas em videogames e ninguém executa isso tão bem quanto a Atlus, a criadora dessa ideia. Aqui, podemos nos relacionar com uma ampla gama de personagens — mais de 20 — que tornam o mundo ao redor do protagonista ainda mais vibrante e realista. Alguns desses Social Links ficam disponíveis desde o início, quando o jogo libera a exploração do mapa, enquanto outros requerem atributos específicos ou o cumprimento de pré-requisitos para serem acessados.
A maioria desses personagens são bem desenvolvidos, permitindo que você se envolva com suas histórias ao descobrir mais sobre seus passados e fortalecer seus laços. No entanto, a preocupação em aprofundar essas relações pode se tornar um dilema, já que o tempo com cada um deles é limitado e, sem um guia detalhado, é quase impossível explorar todos os diálogos em um único save. Com tantas opções, às vezes é necessário escolher entre passar tempo com o casal de idosos que cuida de uma biblioteca ou com a garotinha preocupada com o divórcio dos pais.
Os Social Links são, para mim, o aspecto mais cativante de todos os jogos da série, principalmente pela forma como estão entrelaçados com a trama principal de cada título. Em Persona 3 Reload, somos chamados a auxiliar as pessoas a lidar com a dor da perda de maneiras distintas, e cada uma dessas histórias retrata bem esse processo. Claro que, sendo um remake moderno, o jogo visa permanecer fiel ao seu material original, o que por vezes leva à abordagem de temas sensíveis — incluindo o sexismo em relação às personagens femininas.
Vale citar também que os principais diálogos dos social links estão dublados e, mesmo que inglês, é uma excelente adição para tornar a experiência ainda mais imersiva. Sendo assim, As interações ampliadas com os personagens, tanto dentro quanto fora do dormitório, oferecem uma visão mais profunda da vida dos outros NPCs presentes na história e também do protagonista. Esta mudança para um modelo de interação mais autêntico, onde as escolhas não são apenas sobre maximizar benefícios, mas construir relacionamentos reais, representa uma evolução significativa para a série.
Tradução para português
Outra novidade, principalmente para os fãs brasileiros que preferem jogar em seu próprio idioma, é que todos os textos do jogo foram traduzidos para o nosso português. Felizmente, a adaptação foi bem realizada e diversos trocadilhos feitos por alguns personagens foram adaptados para fazer sentido enquanto lemos. Também é ótimo poder relaxar um pouco a mente enquanto nos aventuramos e não precisar se preocupar se estamos entendendo o conteúdo em inglês da forma correta.
Apesar de apresentar um resultado excelente, a tradução ainda contém alguns erros de digitação, nada que seja alarmante ou que estrague a nossa experiência e até possível de relevar, considerando o escopo do projeto. Entretanto, é de se esperar que a Atlus faça essas revisões em traduções futuras e que o produto que nos foi entregue seja ainda melhor
Jogabilidade
A jogabilidade de Persona 3 Reload é uma experiência rica e multifacetada, marcada por um equilíbrio estratégico entre a vida cotidiana e as batalhas noturnas contra as sombras. Essa mistura, além de ser envolvente, representa também diversos elementos que fazem parte da história do jogo e dão ainda mais profundidade para todos os elementos.
Entretanto, vale pena falar que se você está interessado em um JRPG pela primeira vez, preciso avisar que o combate por turnos parece não ser tão emocionante quanto a ação dos RPGs ocidentais e existem horas intermináveis de diálogos em alguns momentos, só que não deixe isso te afastar. A experiência de jogar Persona 3 Reload, no final, é maravilhosa.
Gerenciamento de tempo
No coração de Persona 3 Reload está o desafio de gerenciar eficientemente o tempo. Cada escolha, seja fortalecendo laços em Social Links, aprimorando habilidades pessoais ou explorando Tartarus, afeta significativamente o desenvolvimento do personagem e o progresso da narrativa. Este aspecto do jogo exige que os jogadores ponderem cuidadosamente suas ações, pois cada decisão tem um peso e uma consequência. Essa mecânica não é apenas um desafio estratégico; ele também se torna parte da narrativa, com algumas datas sendo ocupadas porque você é obrigado a passar seu tempo com alguém.
De longe, é uma das minhas mecânicas favoritas de toda a franquia, pois me dá a sensação de que, assim como na realidade, não consigo realizar todas as tarefas que gostaria de fazer, então, escolhas são necessárias e colocar algumas coisas em prioridade, enquanto outras, infelizmente, serão deixadas de lado.
Elementos de Persona 5 Royal
Persona 3 Reload, embora seja um remake bastante fiel ao material original, incorpora uma série de elementos inspirados em Persona 5 Royal, enriquecendo a experiência do jogo e mantendo a essência original. Houve diversas mudanças nas mecânicas do jogo para adicionar elementos que melhoram a qualidade de vida do jogador. Uma dessas mudanças é a possibilidade de receber mensagens de amigos e, ao aceitá-las, sermos instantaneamente transportados para o local onde eles estão. Isso simplifica consideravelmente a locomoção pelo mapa, agilizando a jogabilidade.
As mudanças vão além da interação com o mundo do jogo. O sistema de combate de Persona 3 Reload também passou por uma revisão significativa. Agora, finalmente, temos a opção de controlar todos os membros do grupo durante as batalhas. Isso elimina a dependência da inteligência artificial e nos permite tomar decisões estratégicas sobre as ações de cada personagem em seus turnos.
Outra mecânica importada dos jogos mais recentes da franquia é a possibilidade de, ao atingir os pontos fracos dos inimigos, ganhar uma ação adicional. Isso permite passar o turno para um companheiro de equipe, continuando a explorar as fraquezas inimigas para desencadear ataques totais poderosos.
Ademais, as habilidades de Teurgia foram adicionadas, que, assim como os Showtimes em Persona 5, trazem golpes especiais. Embora sejam poderosos, esses golpes têm algumas animações um tanto ridículas ou exageradas, que acabam sendo engraçadas de assistir na tela.
Pessoalmente, achei que essas inovações foram um grande acréscimo ao jogo. Elas não apenas facilitam certos aspectos do gameplay, mas também tornam a experiência geral de jogar Persona 3 Reload ainda mais prazerosa e divertida, modernizando o game, ao mesmo tempo, em que deixa tudo mais intuitivo e legal.
Explorando o Tartarus
Nesse remake, o Tartarus, o calabouço central do jogo, recebeu atualizações significativas. Observa-se um progresso claro em cada andar avançado, tanto na narrativa quanto no design do jogo. As zonas dentro dele agora têm características mais distintas, proporcionando uma variedade visual maior. Esta mudança também nos ajuda a criar uma maior sensação de descoberta e realização à medida que exploramos o local, algo pouco presente no game original.
O retorno das missões adicionais, como o resgate de pessoas perdidas, também ajuda a acrescentar mais utilidade ao local e nos faz ter motivos para ir mais vezes lá, além de apenas chegar ao seu limite a cada Lua Cheia. Essas missões trazem algumas recompensas, enriquecendo a experiência geral do jogo. Sendo assim, essas alterações, mesmo que simples, tornam a experiência mais legal.
As alterações na mecânica de combate também colaboram para a nossa exploração na masmorra. A eliminação do sistema de Fadiga e a introdução de novos elementos no jogo permitem que fiquemos mais tempos nele, e não seja necessário gastar algumas datas que poderíamos investir nos vínculos sociais ou upando atributos apenas para avanaçr a narrativa.
Para alguém como eu, que já jogou versões anteriores de Persona 3, a revitalização de Tartarus reduziu a sensação de repetitividade. Cada incursão no calabouço agora se sente única, devido ao design mais variado e à maior interatividade no jogo. Para novos jogadores, estas mudanças tornam o game mais acessível, introduzindo-os aos desafios de Tartarus de maneira mais suave. Esta abordagem equilibrada assegura que tanto os veteranos quanto os novatos descubram algo de valor na experiência renovada de Tartarus em Persona 3 Reload.
Gráficos e Som
Desde o anúncio do remake de Persona 3, uma das discussões mais fervorosas tem sido sobre a modernização dos gráficos. Há um charme único nos jogos do PlayStation 2, talvez fruto da nostalgia ou das limitações técnicas da época, que é desafiador replicar com a mesma autenticidade nos dias de hoje. Contudo, Reload conseguiu trazer uma reimaginação convincente de um mundo no qual já dedicamos inúmeras horas.
Neste novo Persona 3, a beleza é inegável. Mudanças pontuais foram feitas no design dos heróis, como a adição de novas luvas e outros detalhes que enriquecem suas características, preservando, ao mesmo tempo, a fidelidade ao material original. A estética do jogo é deslumbrante. Apesar de parte de mim preferir menos inspirações visuais do Persona 5, é inegável que as melhorias não comprometem a qualidade.
Falando em melhorias visuais, a apresentação de Persona 3 Reload recebeu um upgrade estilístico que coloca o jogo no mesmo patamar que o aclamado visual de Persona 5 Royal. No entanto, a paleta de cores permanece fiel ao material original, com seu azul frio e quase clínico que salta aos olhos, assim como o vermelho apaixonado do quinto game da franquia. E não é apenas a UI que foi aprimorada.
O mundo inteiro do jogo, incluindo todos os ambientes e modelos, agora brilha com um acabamento cel-shaded em alta definição e proporções mais realistas. Momentos significativos da história também recebem um equilíbrio entre as cinemáticas clássicas de anime e estilos 3D mais modernos. Essa atualização visual faz com que Persona 3 se sinta mais como ele mesmo do que nunca.
Apesar do jogo estar visualmente encantador, acho que as cartas de tarô poderiam beneficiar-se de novas artes. Nunca fui muito fã delas, nem mesmo no jogo original, e, vendo as belíssimas ilustrações feitas para o quinto jogo da franquia, sinto que uma atualização similar seria interessante. Essa mudança poderia adicionar um toque extra de modernidade e sofisticação ao jogo, sem perder sua essência.
Trilha Sonora
Assim como todos os jogos da franquia, Persona 3 Reload mantém a qualidade na trilha sonora e é um dos pontos fortes do game, embora eu particularmente sinta uma certa saudade das versões originais. O estilo único de hip-hop, característico das músicas da versão original de Persona 3, deve-se ao talento do rapper japonês Lotus Juice.
As regravações feitas para o remake são competentes, mas parece que elas perdem um pouco daquela autenticidade que as versões originais possuíam. Há uma suavização nos vocais que acaba por retirar um pouco da essência bruta das músicas. Poderia existir meios de alterar entre as novas versões e as antigas, tal como foi feito em outros remakes como o de Super Mario RPG, teria sido uma adição bem-vinda.
Por outro lado, as novas faixas originais compostas especificamente para o Reload têm seu próprio mérito. Lotus Juice retorna para contribuir em novas músicas como “Color Your Night” e “It’s Going Down Now”. A primeira é uma alternativa interessante que toca durante a exploração noturna da Tatsumi Port Island, trazendo uma melodia de piano vibrante, combinada com os belos vocais de Azumi Takahashi e letras nostálgicas. A música evoca a ânsia dos adolescentes por noites eternamente divertidas e memoráveis.
Já “It’s Going Down Now” entra em cena quando os jogadores obtêm vantagem sobre os inimigos, ecoando a temática da música de batalha “Mass Destruction” com seus trompetes marcantes e o refrão cativante “baby, baby, baby”. Essa faixa em particular parece se alinhar bem com a trilha sonora mais inclinada ao jazz de Persona 5, criando um vínculo interessante entre os dois jogos. As novas músicas, apesar de diferentes, conseguem manter a qualidade e adicionar um frescor ao jogo.
Requisitos de Hardware
Caso você queira jogar Persona 3 Reload em seu computador, esses são os requisitos mínimos e recomendados pela Atlus:
Requisitos Mínimos | Requisitos Recomendados | |
---|---|---|
Sistema Operacional | Windows 10 | Windows 10 |
Processador | Intel Core i5-2300, AMD FX-4350 | Intel Core i7-4790, AMD Ryzen 5 1400 |
Memória | 8 GB de RAM | 8 GB de RAM |
Placa de Vídeo | NVIDIA GeForce GTX 650 Ti, 2 GB; AMD Radeon HD 7850, 2 GB | NVIDIA GeForce GTX 1650, 4 GB; AMD Radeon R9 290X, 4 GB |
DirectX | Versão 12 | Versão 12 |
Armazenamento | 30 GB de espaço disponível | 30 GB de espaço disponível |
Outras Observações | Performance Target: 720p, low graphics settings, @ 30 FPS | Performance Target: 1080p, high graphics settings, @ 60 FPS |
Versão QUASE definitiva
Dos principais lançamentos da franquia, Persona 3 é, sem dúvida, o que mais passou por atualizações: a versão FES para PlayStation 2, que foi uma espécie de precursora do Golden e Royal para os Persona 4 e 5, respectivamente. Também houve a versão para PSP, que trouxe uma abordagem mais próxima de uma visual novel e inovações significativas, como a inclusão de uma protagonista feminina.
No entanto, apesar de todas as novidades e melhorias introduzidas, e do fato de que as versões mais antigas do jogo se tornaram quase obsoletas para mim após as modernizações na jogabilidade, sinto que Persona 3 Reload não alcança o status de versão definitiva do jogo. Essa sensação surge principalmente pela ausência de todo o conteúdo adicional presente nas versões anteriores.
Esses elementos adicionais, se incluídos e aprimorados em Reload, poderiam ter enriquecido significativamente a experiência, trazendo novas dimensões e profundidade ao jogo. A falta desses conteúdos deixa uma lacuna que a impede de ser considerada a versão final do game, mas ao que tudo indica, infelizmente esse conteúdo virá dividido em conteúdos adicionais, conforme indicam alguns vazamentos. Ao menos, é possível que teremos acesso a eles num futuro.
Preço e disponibilidade
Lançado no último dia 2 de fevereiro, o game está disponível na Steam a partir de R$ 349,90 em sua edição base. Nas plataformas da Sony, ele foi lançado tanto para PlayStation 4 quanto o 5 e também está por R$349,90.
Já no Xbox One e Series S|X, o preço de R$ 349,90 também está sendo praticado. Vale lembrar que para jogadores da computador e das plataformas da Microsoft, é possível acessá-lo sem custos adicionais, caso você tenha uma assinatura ativa do Xbox Game Pass.
Por fim, aos fãs da Nintendo, o Switch ainda não teve uma versão confirmada pela Atlus.
Vale a pena jogar Persona 3 Reload?
Persona 3 Reload é um jogo perfeito e uma excelente adição de JRPG para os fãs do gênero, que possuem muitos motivos para comemorar neste início de 2024, com outros grandes lançamentos também chegando ao mercado. As atualizações gráficas e de mecânicas tornam essa a melhor versão para quem quer explorar os mistérios da Hora Sombria e suas reviravoltas.
Apesar de datado em alguns aspectos da narrativa, o game ainda conta uma história poderosa de tragédia que muitos fãs ficarão satisfeitos com o resultado apresentado e mesmo após dezenas de horas dedicadas nessa jornada, ainda é difícil de acreditar que isso é real. Persona 3 se destaca não só pela sua qualidade imersiva, mas também por se erguer como uma obra prima comparável a uma tragédia grega. Sua narrativa envolvente e os elementos trágicos habilmente entrelaçados criam uma experiência inesquecível, fazendo jus ao legado do gênero JRPG.
Além disso, é louvável como esta versão consegue superar as anteriores em termos de qualidade, mas a falta de conteúdo das outras versões é um grande contraponto. Apesar da riqueda da história já conhecida e amada por vários fãs, fica com um sentimento de que essa versão poderia ter sido além de um remake fiel ao primeiro jogo. Entretanto, apesar desse réves, Persona 3 Reload não é apenas um excelente jogo para os veteranos da série, mas também uma introdução fenomenal para novos jogadores que desejam embarcar nesta jornada trágica e emocionante.
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim
O veredito
O veredito-
História10/10 ExcelenteA história do jogo segue magnífica
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Jogabilidade10/10 ExcelenteAs novidades de Persona 5 Royal são bem-vindas
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Trilha Sonora9/10 IncrívelPoderia existir a opção de mantermos as músicas originais
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Conteúdo8/10 ÓtimoFaltou o conteúdo adicional do FES e Portable
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