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Imagine ver o mundo à sua frente ganhar vida com informações, gráficos e objetos interativos, tudo em tempo real. Pois é! Já faz tempo que os óculos inteligentes vêm despertando interesse nas pessoas e eu sou um dos muitos que fica entusiasmado com esse tipo de dispositivo. Desde 2013, quando o Google anunciou o Google Glass (inclusive, o Google Glass Enterprise Edition 2 foi descontinuado pela própria) eu vejo notícias sobre novos aparelhos e fico feliz com constante evolução.
O Quest 2, da Meta, é um exemplo de aparelho que em certo ponto deu certo, mesmo com o metaverso em constante declínio. Há inúmeras aplicações, para lazer — eu mesmo acredito que o Quest 2 oferece a melhor forma de consumir conteúdo no YouTube —, há usos na educação e trabalho, e principalmente games. Coincidência ou não, a Sony melhorou bastante a experiência de realidade virtual dos seus consoles após o surgimento do Quest 2.
Soluções aparecem, outras somem, e uma dúvida paira no ar: smart glasses vão vingar ou não? A reposta talvez tenha vindo ontem, com o lançamento do Apple Vision Pro durante a WWDC. A Apple lançou um óculos de realidade virtual que integra inúmeras funções e utilidades que nenhum outro aparelho da mesma categoria foi capaz de fazer. Na corrida dos óculos inteligentes, a Apple chegou na frente das gigantes da tecnologia e será que ela vai ditar o mercado e trazer o próximo aparelho a substituir o celular? Só o tempo dirá. Mas é o começo de algo grande.
Outra forma de ajudar na popularização dos aparelhos seria o Google lançar na Play Store uma área para aplicativos em óculos, da mesma forma como ela faz com o Android Wear: você vê se um app é compatível com o relógio Android.
Enquanto as gigantes não se movimentam, outras empresas tentam mergulhar nesse mercado, e a chinesa Nreal é uma delas (e talvez a que mais está conseguindo sucesso).
Testamos o Nreal Air, um dos dispositivos da marca e você vê abaixo nossas impressões.
Antes de mais nada, o que é o Nreal Air?
A gente tá vivendo um momento de surgimento de várias tecnologias novas, e o Nreal Air é um dos produtos que se aproveita de todo o buzz dos óculos de realidade virtual. Mas onde exatamente o aparelho se encaixa?
Antes de mais nada a gente precisa entender o que são os três tipos de tecnologias imersivas que temos:
- Realidade virtual: é uma experiência imersiva em que o usuário entra totalmente em um ambiente digital, deixando o mundo real para trás, por meio de óculos RV especiais. É possível utilizar óculos RV como o Oculus Quest ou o Samsung Gear VR, além de opções mais acessíveis como o Google Cardboard, que permite acoplar um celular compatível.
- Realidade aumentada: A realidade aumentada se popularizou mundialmente com o sucesso do jogo Pokémon GO, inserindo elementos virtuais em ambientes reais por meio de smartphones ou tablets. Empresas como TCL (com o TCL RayNeo X2), Lenovo, Microsoft, Google, Qualcomm e até a Apple estão desenvolvendo óculos RA.
- Realidade mista: permite a interação com hologramas 3D em ambientes reais, proporcionando aos usuários uma experiência integrada que mescla o real e o virtual de forma imersiva. A própria Nreal tem um óculos de realidade mista, o Nreal Light.
E onde o Nreal Air se encontra no meio dessas três tecnologias? Quando usado através de um celular ou computador com o Nebula App (falaremos abaixo sobre) ele é um óculos de realidade aumentada, pois tem head tracking (rastreamento de cabeça) e cria um ambiente ao seu redor e, ao girar sua cabeça, você vê conteúdos no seu entorno. Quando você o conecta como visor externo, em dispositivos que não têm o Nebula, ele não se enquadra em nenhuma delas.
E aí Nreal Air vira nada mais do que uma tela embutida num óculos. Ele é tipo o seu monitor, mas num óculos.
O próprio site da Nreal não informa na página do Nreal Air o que o óculos é, diferente do irmão Nreal Light, que nas primeiras linhas de texto já informa que é um óculos de realidade mista. Através de câmeras e sensores embutidas no smart glasses ele permite que o usuário interaja virtualmente no mundo real.
Então se você quer um óculos de realidade mista, não compre o Nreal Air, compre o Nreal Light.
Breve Unboxing
Na compacta caixa encontramos tudo que você precisa para usá-lo no celular ou no notebook, ponto positivo para a Nreal.
Além do óculos, encontramos uma case emborrachado super grande (bem maior que uma case de óculos comum), o cabo, 2 nose pads para ajustar a altura do óculos, uma lente de prescrição para adaptar no Nreal caso você use óculos de grau, uma proteção/escudo para você não ver através das lentes e se concentrar no que está na tela. Se você quiser usar no iPhone ou Steam Deck precisará comprar um adaptador HDMI.
Design
À primeira vista, é um óculos clássico mas, olhando de perto, você nota que é um óculos com esteroides. Ao manusear, você percebe que não é um óculos comum — não só pelo peso, mas pelos botões, saída de áudio, conexão USB-C e pelos prismas que projetam as telas no seu olho.
É com certeza um produto muito bem construído, até pelo preço que é cobrado nem poderia ser diferente. Entre os principais destaques do design, podemos citar:
- 3 posições de ajustes de altura das hastes
- Nose Pads para ajustar a altura de acordo com o tamanho do nariz
- Você pode abri-lo 40º a mais, para cabeças mais largas do que o tamanho do óculos
- É bem leve, pesa apenas 79 gramas
- Saídas de som dos dois lados (sim, temos som estéreo aqui)
- Ele funciona via USB-C
- O cabo USB-C é em nylon, o que é ótimo para não ficar embolando
Há 3 botões, um pra diminuir e aumentar o brilho da tela, e outro para ligar e desligar o óculos. E é isso. Poderia ter um touchpad nas hastes, daria mais autonomia ao óculos e o tornaria menos dependente do celular. Estou testando o headphone Sony XM5 que funciona via touchpad e é maravilhoso não precisar pegar o celular pra coisas básicas.
Nebula App
Onde a mágica acontece. É através do Nebula App que você consegue extrair a experiência completa que o óculos é capaz de te oferecer. O app cria uma interface que funciona quase como um sistema operacional para os óculos. Disponível na App Store e Play Store, o Nebula é um aplicativo que adiciona ao óculos um menu com algumas opções enquanto o seu celular vira um controle. Até a data deste review, além do celular, você pode baixar o Nebula para MacBook também.
É bem fácil de colocar pra funcionar, basta criar seu cadastro esperar as atualizações e pronto. Infelizmente o aplicativo não está disponível na Play Store do Brasil, então você tem que usar conta de outro país ou baixar o Apk. Mais um ponto negativo, mas esse pode ser contornado facilmente.
Quando você conecta o celular no óculos na barra de notificação aparece um menu que te dá 3 opções:
- AR Space: É nesse modo que você entra na realidade aumentada e seu celular vira um controle.
- Full-Screen: você espelha a tela do seu celular em toda a tela do óculos.
- Side Screem: você espelha a tela do seu celular em parte do óculos, ideal para andar na rua.
Não tem muita coisa para você fazer por lá. É uma interface amigável, sem muitas atividades. Abaixo estão as capturas de tela do que tem dentro do Nebula.
É interessante citar que apesar de ser possível entrar na sua conta do YouTube, ao tentar logar aparece uma notificação de que não é seguro, então eu desisti e continuei sem vincular minha conta no YouTube dentro do navegador que vem no Nebula.
Dá pra ousar o óculos através de outros aplicativos. Por exemplo, via FarePlay (disponível para Android) você consegue visualizar conteúdos em 3D, inclusive, alguns filmes.
Se você usa celular da Samsung, pode ser que você tenha que desativar o Modo DeX para o Nebula reconhecer o óculos quando conectado.
O que poderia ter de melhor no Nebula?
Começando com o mais fácil pra Nreal, quando você seleciona a opção de espelhar tela, poderia haver um botão pra desligar a tela do seu celular enquanto você assiste filmes ou vê vídeos, por exemplo. Veja o que acontece na prática: o filme está sendo exibido na tela do seu óculos e na tela do celular… pra ninguém. Sua bateria tá sendo drenada duas vezes desnecessariamente.
Eu tenho YouTube Premium, quando eu desligo a tela, não vejo nada no óculos, mas o som continua saindo.
Faltam aplicativos
Não tem quase aplicativo nenhum pra você desfrutar da realidade aumentada, o que é, no mínimo, frustrante. Vários dos aplicativos que aparecem no menu não são nem clicáveis, você tem coisas muito básicas funcionando, como ler mensagens, ver fotos, YouTube, e um bichinho que se mexe.
Tela
É sem dúvida a melhor tela que você poderia comprar, e é o que esse óculos tem de melhor. Você fica literalmente hipnotizado apreciando qualquer coisa. Parece cinema, mas com mais qualidade. As cores são deslumbrantes e o face shield (a proteção que bloqueia a visão) faz toda a diferença. Infelizmente não tem como registrar quão belas são as imagens projetadas, só você testando para constatar.
Veja só, essas são as especificações das telas fabricadas pela Sony:
- Resolução 1920×1080
- 400 nits
- 60Hz
- Tela do tipo Micro-OLED
- Experiência de uma tela de 201 polegadas
Antes de falar sobre ela, como de fato é o funcionamento da tela deste óculos? Na parte de cima das lentes há duas telas minúsculas que projetam nos prismas em frente os seus olhos as imagens em Full HD. Talvez esse seja o dispositivo com a maior densidade de pixels por polegada vendido hoje em dia. Quando você coloca o face shield, pode desfrutar da qualidade máxima que a tela pode te oferecer, é realmente uma tela de altíssima qualidade.
Diferente do Meta Quest 2 que tem uma tela de 120Hz, o Nreal Air oferece apenas 60Hz e isso gera alguns delays quando você movimenta a cabeça, principalmente se o brilho estiver no máximo.
Eu diria que é uma das melhores telas que já testei, as imagens são absurdamente definidas, as cores são de encher os olhos. Ponto super positivo. Ela só deixa a desejar em situações em que há degradê, e um conhecido problema de telas aparece: o colour banding.
E o que dá e não dá pra fazer no Nreal Air?
Apesar de ser uma tela, nem tudo é confortável de ser visto no óculos. Abaixo listei o que eu não consegui fazer por muito tempo nele.
- Assistir filmes/séries: Apesar da tela ser ótima, infelizmente a vista fica cansada depois de muito tempo tentando ler legendas, que ficam na parte de baixo da tela. Se o seu plano é comprar pra assistir conteúdos por muito tempo, é provável que você comece a sentir dor nos olhos depois de um tempo.
- Trabalhar/ler: Se sua ideia é tê-lo como segunda tela, esqueça! Primeiro porque o prisma onde a tela é projetada tampará a sua tela principal e você não conseguirá ver nada. Mas se quiser usar como tela principal, terá o mesmo problema citado anteriormente: desconforto. Dá pra ler conteúdos na tela dele, mas quando não estão no centro da tela, é muito ruim, a vista cansa rapidamente. É um pouco complicado até pra ficar procurando telas no teclado.
Se você quer assistir conteúdos sem precisar ler nada, em que o assunto observado está no centro da tela, você conseguirá usá-lo por mais tempo. Do contrário, pode ser que você sinta desconforto ocular.
Dá pra usar andando pela rua?
Não! Como já falamos, mesmo que você não esteja conectado ao celular vendo algo, os prismas atrás da lente te impedem de enxergar o que está além das lentes.
Diferente de vários protótipos que a gente já viu por aí, a imagem não é projetada na lente então mesmo que houvessem aplicações de realidade aumentada para te mostrar caminhos via GPS, por exemplo, a forma como o óculos é construído te impede de usá-lo andando.
É só pra ambientes internos mesmo. E isso não é ruim, é só uma característica dele.
O Nreal Air funciona em qualquer celular?
Não! Ainda que seu celular ou dispositivo tenha uma saída USB-C, não necessariamente você terá imagem exibida pelo óculos. Infelizmente algumas fabricantes de celular não colocam o recurso de DisplayPort em seus aparelhos e o Nreal Air não funcionará nesses casos.
Grandes fabricantes como Samsung, LG, OnePlus, Oppo, Sony oferecem suporte ao DisplayPort na conexão USB-C, mas os aparelhos do Google, como o Pixel 7, ficam de fora. Sim, o topo de linha do Google não tem um recurso presente em celulares há mais de 5 anos.
Dá pra usar no iPhone, desde que você use um adaptador que é vendido separadamente.
E se quiser, no site da Nreal você pode ver a lista completa de celulares compatíveis com o Nreal Air.
O Nreal Air funciona no Windows?
Sim, mas apenas pra espelhar a tela e só. De acordo com a própria fabricante, os processadores Intel não têm recursos suficientes pra justificar criar um aplicativo para Windows. Apenas usuários do macOS têm a possibilidade de usar o Nebula App. Historicamente a gente sabe o que acontece com quem esquece de criar versões para sistemas populares, o ClubHouse morreu antes de criar a versão para Android.
Através de seu Twitter, a Nreal informou que está desenvolvendo um aplicativo para Windows:
Por meio de gambiarras via BlueStack você até consegue usar o Nebula no Windows, se você quiser se arriscar, aqui tem um vídeo ensinando.
Modo DeX e o Nreal Air
Em todo review que eu faço de um aparelho Samsung eu falo do Modo DeX. Seja no S20 FE, Galaxy Tab S7 ou Galaxy S22, eu cito o promissor Modo DeX. Com o Nreal Air ele vai além. Quando testei os monitores portáteis da Uperfect (confira o review do monitor portátil 4K e do Uperfect Gamer de 144Hz) eu novamente falei sobre as possibilidades do DeX.
O Modo DeX aqui abre muitos usos que tornam o óculos bem mais interessante. Se você quer usar em um celular que não tem o modo PC, como o Ready For da Motorola ou o PC Mode da Xiaomi você ficará refém de usar aplicativos no navegador do Nebula.
Via DeX você pode usar tudo que está instalado no seu celular. Netflix, Prime Video, Spotify, qualquer aplicativo que você usa no celular e não tem app pelo Nebula você pode usar no Nreal.
O ponto negativo do DeX no Nreal é que você fica sem o recurso de head tracking (rastreamento da sua cabeça), então se você mexer a cabeça a tela mexerá também, ela não ficará “parada no ar”.
Som
Sim, além da tela na lente, existem speakers nas hastes dos óculos. São bem agradáveis e bem úteis, imagina usar a saída de som do seu celular para ouvir os conteúdos? Não daria muito certo, né. Eles estão posicionados bem perto do seu ouvido e não produzem som muito alto, mas é satisfatório em situações com barulho moderado. Ah, quem estiver perto de você conseguirá ouvir um pouco.
É um som estéreo e dá pra ouvir música, ver séries e filmes de forma bem satisfatória. Apesar de não ser o objetivo do óculos, a qualidade do som se destaca em volume moderado. Se você não quiser usar os speakers do óculos, você pode usar um fone Bluetooth.
Bateria
O Nreal, por não ter bateria interna, utilizará a energia do dispositivo que estiver conectado. O cabo, além de transferir áudio e vídeo, oferece eletricidade a 5V e 1 ampere para o Nreal.
Isso é bom, porque é um aparelho a menos para você ficar carregando, o torna mais leve e menor, e te permite usar sem preocupação no notebook ligado na tomada, por exemplo, mas é ruim, pois vai drenar mais rapidamente a bateria do seu celular, Nintendo Switch, Steam Deck ou o que for.
Por falar nisso, entramos em outro ponto negativo. Seu celular tem apenas uma entrada para carga que é a que você usará para conectar ao Nreal Air. Pra você carregar seu celular enquanto usa o óculo é uma grande gambiarra que envolve adaptador e cabo. Já desejamos boa sorte para você.
Um longo caminho pela frente…
Quem é apaixonado por tecnologia com certeza viu algo do Nreal Air em algum lugar da internet. A companhia tem investido muito dinheiro pra tentar popularizar o produto — e tem dado certo. Mas o produto é bem menos interessante do que parece ser. Faltam aplicativos, falta compatibilidade com Windows, faltam utilidades… basicamente falta o que fazer. Mesmo a qualidade de imagem sendo fabulosa.
O smart monitor M8 da Samsung (já temos review), de certo modo, se enquadra basicamente na mesma categoria (quando o óculos não está conectado num dispositivo compatível com o Nebula) que o Nreal Air: uma tela, mas oferece muito mais. Ele tem várias aplicações e é um dispositivo bem versátil que permite ao usuário usar para lazer e trabalho, via computador, celular, ou de forma independente, coisa que o Nreal Air não oferece.
Entre os principais pontos negativos, podemos listar:
- Não tem loja de aplicativos
- Não tem compatibilidade com Windows (ainda)
- É totalmente dependente de outro dispositivo (esse é aceitável, vai)
A sorte é que existe uma comunidade imensa no Reddit de pessoas se ajudando e compartilhando informações sobre o óculos.
O Apple Vision Pro veio pra sacudir o mercado e trazer inúmeras utilidades que pelo menos no vídeo de apresentação se mostraram muito, mas muito interessantes mesmo.
Preço
Custa muito mais do que deveria. Por 400 dólares, mais do que um iPhone de entrada, você pode comprá-lo. A empresa não vende oficialmente no Brasil, mas é possível importá-lo comprando no AliExpress. Vale a pena? Eu acho que não!
Conclusão
É um dispositivo mais simples do que aparenta ser, se aproveita de todo o buzz gerado pelos smart glasses e no fim nem é um smart glasses (quando não está conectado em um aparelho compatível com o Nebula App). É só uma tela — super cara — embutida num óculos rodando um sistema (Nebula App) no seu celular e nem tem tanta coisa pra fazer, nem versão pra Windows (ainda).
A empresa tem investido demais em divulgar o produto mas tem se preocupado pouco, ou quase nada pra ser honesto, em criar utilidades pra ele. Era de longe um dos produtos que eu mais estava animado para testar, e hoje é o produto que eu menos tenho vontade de usar. É bem triste, infelizmente.
Até pouco tempo esse tipo de smart glass estava sendo desenvolvidos para empresas. Google Glass, Microsoft HoloLens, o óculos da Lenovo, são alguns exemplos, mas empresas como a Nreal estão trazendo para o público geral.
Mesmo com a gigante Qualcomm lançando processadores específicos para óculos inteligentes, ainda temos poucos modelos no mercado, a Xiaomi lançou um modelo que ainda não está sendo vendido, a TCL também, mas aos poucos eles estão chegando.
Talvez se o Google lançar sua loja de aplicativos para esse tipo de dispositivo, eles se tornem mais úteis e mais populares. A entrada da Apple e Samsung neste mercado também aumentará a popularidade dos óculos vestíveis.
Por enquanto você tem usos limitados, poucas aplicações. É interessante, a tela é maravilhosa, pode ser útil se você se esforçar, mas é isso.
Especificações técnicas
Cor | Preto |
Características especiais | Certificado TÜV de proteção ocular Tela Micro-OLED de 201 polegadas 60Hz de atualização de tela |
Conectividade | USB-C |
Conteúdo da caixa | Armação pra prescrição de lente; Nreal Air Cabo USB-C x USB-C 2 nose pads Case Paninho pra limpar |
Dispositivos compatíveis | Computadores; Tablet Smartphones Consoles de vídeo-game |
Tamanho | 14.81 x 6 x 5.21 cm |
Peso | 79 gramas |
Ângulo de visão | 46º |
Garantia | 1 ano |
Sistemas compatíveis | Android e iOS |
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Não sei em que mundo você está, mas discordo quase de tudo que você falou! Só em termos a oportunidade de utilizar e disfrutar dessa tecnologia, onde as grandes empresas como apple e samsung o faram somente para a elite ou empresas, ja vale muito a pena. O problema que eu acho é que vc esperava mais do que o óculos oferecem. Esses óculos não tem o proposito de um óculos VR tipo meta quest 2. Mas sim ser gadget portátil, sem que seja aquele trambolho na cabeça tipo quest 2. E até porque isso é só o inicio do que eles ainda vão oferecer. Mas já poder ter a oportunidade de testar isso é incrível. Obrigado XReal(NReal)!