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Com quatro modelos diferentes, a linha G da Motorola tem opções para vários tipos de usuário. Tem um modelo simplão para os que querem pagar menos de R$ 1.000 (Moto G7 Play); um aparelho com uma bateria monstro de 5000 mAh que pega TV digital (Moto G7 Power); tem o modelo base, o Moto G7, meio perdido ali no meio dos intermediários; e, no topo da lista, um smartphone para os que gostariam de ter um modelo premium mas não quer gastar muito (Moto G7 Plus).
Como todo aparelho intermediário, o Moto G7 Plus é um misto de recursos de ponta com soluções mais simples para torná-lo atraente a quem não pretende gastar muito em um smartphone.
Moto G7 Plus em resumo
Prós
- Boa relação custo/benefício
- Carregamento rápido via USB-C
- Câmera versátil com vários truques de software
Contras
- Tela de LCD
- Não é à prova d’água
Moto G7 Plus por fora
A grande diferença visual da nova linha Moto G é o notch, aquele bigodinho no topo da tela que nasceu no iPhone e logo foi adotado por vários fabricantes. No Moto G7 Plus, o notch é sutil, em forma de gota. Como passa boa parte do tempo no meio da barra de status que preta, você nem percebe que ele está lá.
A capinha de plástico transparente que acompanha o modelo é um toque bem simpático em tempos em que fabricantes cortam todos os acessórios possíveis. O sensor de impressão digital fica na traseira, no círculo com o M de Motorola. Volta e meia eu não acertava o reconhecimento de primeira, mas nada que uma ou duas tentativas a mais não resolvesse.
Tela e som
Se você não acha que as telas ultravibrantes e hipercontrastantes de AMOLED são tudo isso, não vai ter problema com a tela LCD do Moto G7 Plus. As cores são bem fiéis e a resolução um pouco melhor que HD (1080 x 2270) é ótima para ver filmes e checar suas fotos. Não é a melhor tela do mercado, mas não desaponta.
O som do aparelho é surpreendentemente bom, graças aos falantes estéreo com Dolby Audio. Mesmo no volume máximo o som não é distorcido.
Câmeras
A câmera traseira com duas lentes é o ponto alto do Moto G7 Plus. Com 16 megapixels e estabilização ótica, ela com certeza é uma das melhores câmeras em smartphones abaixo de R$ 2.000. A câmera tem especificações de topo de linha, com abertura de f/1.7 e sensor de 1.22 mícron. Dá para conseguir resultados bem aceitáveis em situações de pouca luz.
Nem só de hardware vive uma câmera. A Motorola se esmerou em incluir algumas funções bem bacanas em software, facilmente acessado em um menu transparente que toma a tela inteira.
Selfie em grupo. Um tipo de minipanorama. Você gira o celular até todo mundo caber em uma foto compridona.
Cor em Destaque Escolha uma cor na foto e todas as outras ficam em preto e branco. Prevejo muitas fotos com cor em destaque aparecendo no Instagram em breve.
Retrato: Usa a segunda câmera para desfocar o fundo e criar o famoso efeito bokeh. Não é tão versátil como em celulares mais sofisticados, mas permite tirar belas fotos.
Recorte: Recorta automaticamente o fundo da imagem para você aplicar outro fundo. O resultado pode ficar estranho porque o software não faz o recorte ideal, mas pode ser interessante entre os usuários com menos de 17 anos.
Cinemagraph: Aquele efeito estilo GIF animado onde uma foto estática traz um elemento que se mexe. Demora um pouco para pegar o jeito mas é uma opção divertida.
Timelapse : Cria filmes ultrarrápidos juntando fotos tiradas com alguns segundos de intervalo. Em conjunto com a estabilização da câmera cria uns efeitos bem interessantes
Fotos Dinâmicas: O jeito mais fácil de criar GIFs animados.
YouTube ao vivo: Ótima função para a galera que tem seu canalzinho e quer fazer lives descomplicadamente. Só clicar no botão e gritar ação.
Hardware e desempenho
Em uma semana de uso, o Moto G7 Plus não engasgou nenhuma vez. O aparelho utiliza um processador de oito núcleos Snapdragon 636 e a GPU Adreno 509. Não é o chip mais potente da linha intermediária Snapdragon, mas com 4 GB de RAM consegue dar conta de tarefas cotidianas sem problemas.
Para os que curtem números e testes de benchmark, o Moto G7 Plus marcou 4830 pontos no teste multicore do Geekbench 4 e 947 pontos no 3DMark Slingshot, que testa a capacidade gráfica do aparelho. Em linguagem mais comum, isso quer dizer que é realmente um aparelho intermediário com capacidade de rodar a maioria das tarefas sem maiores dificuldades (só para comparar, o Moto Z2 Force, o topo de linha da empresa, tirou 6493 no Geekbench e 4862 no 3DMark).
Jogando PUGB Mobile, o atual teste da vida real dos aparelhos Android, ele só consegue dar play sem perder frames na qualidade de imagem baixa. Ou seja, se você é gamer, melhor guardar um dinheirinho para um celular mais parrudo.
Sistema e Recursos
O Moto G7 Plus vem com uma versão puro sangue do Android 9. Fora o aplicativo Moto, é tudo by Google. Todas as novidades do Android 9 estão lá, sem modificações: navegação por gestos, a barra de status mais limpa e adaptada ao notch, opção de capturar tela segurando o botão de ligar ou tocando com três dedos, Google Lens etc.
As poucas mudanças na interface são alguns gestos a mais para ligar a lanterna e a câmera e o Moto Display, um preview do que está rolando no aparelho que aparece quando você o pega e levanta. Você também pode optar em trocar os três botões do Android por um botão largo que traz as funções voltar e alternar entre apps quando você passa o dedo para a esquerda e para a direita. Achei prático mas quem não curtir pode simplesmente deixar no modo padrão.
Bateria
É um grande alívio sair de manhã com um celular no bolso sem se preocupar em carregar cabos, fontes ou powerbanks. A bateria de 3000Mah segura com tranquilidade um dia de fotos, Waze, internet e vídeos, sem deixar você na mão. Se você acha isso pouco, pode ir de Moto G7 Power que, de acordo com a Motorola, segura mais de dois dias sem precisar recarregar.
E o carregamento rápido? Nada mais emocionante que plugar seu celular na tomada, ir tomar um café e, ao voltar, ver que ele carregou 75%. Sim, é um espanto. Em pouco mais de 15 minutos ele chega em 50%, suficiente para 12 horas de uso, segundo a Motorola. Em menos de uma hora ele carrega totalmente. Só isso é motivo para nunca mais comprar um smartphone com carregamento convencional.
E aí, vale a pena?
O Moto G7 Plus é um aparelho bem equilibrado, com bom desempenho e uma ótima câmera para sua faixa de preço. Se você não é um gamer hardcore nem está atrás do aparelho com a melhor câmera do mercado, é uma ótima pedida. Numa época em que os modelos topo de linha estão chegando ao mercado com preço exorbitantes, é um alívio ter uma solução intermediária a um preço razoável que não vai deixar você na mão.
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Tabela de especificações
Tela | Touchscreen LTPS IPS LCD de 6,2 polegadas, com 16 milhões de cores e resolução de 1080 x 2270 pixels (405 pixels por polegada); razão de aspecto 19:9 |
CPU | Qualcomm SDM632 Snapdragon 632 (14 nm) com oito núcleos (1.8 GHz Kryo 260) |
RAM | 4GB |
Armazenamento | 64 GB internos (expansível via cartão microSD de até 512GB |
Câmera (traseira) | Dupla com lentes de 16 MP, f/1.7, 1.22um, PDAF, OIS e 5 MP, f/2.2, com foco PDAF sensor de profundidade. Flash LED, panorama e HDR. Grava vídeo a 2160p@30fps, 1080p@30/60/120fps, com gyro-EIS |
Câmera (frontal) | 12 MP, 1.25um, HDR, vídeo a 2160p@30fps, 1080p@30fps |
Conectividade | Dual SIM com 4G, Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac (dual-band), Bluetooth 5.0 (com A2DP), GPS, A-GPS, GLONASS, GALILEO, NFC e Rádio FM |
Portas | Conexão de 3,5 mm para fones de ouvido; USB-C |
Bateria | Li-Ion com 3.000mAh, carregamento rápido 27W |
Dimensões | 157 x 75.3 x 8 mm |
Peso | 172 gramas |
Cores | Indigo e Vermelho |
OS | Android 9.0 Pie |
Sensores | Acelerômetro, giroscópio, proximidade, leitor de impressão digital (traseiro) |
Preço | R$ 1.600 |
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