O lançamento dos novos smartphones do Google foi envolvido por promessas e expectativas. Não é para menos, sempre se espera muito da gigante das buscas. Apesar de não ter a menor previsão de chegada ao Brasil (o primeiro modelo não foi lançado aqui), vamos ver o que a imprensa estrangeira, que já teve acesso ao aparelho, está achando do Google Pixel 2 e 2 XL.
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Design
O Google optou por manter o sistema e funcionalidades dos dois aparelhos iguais, mas ainda assim deixou as telas diferentes, o que já é uma grande diferença. Considerando que as telas sem borda estão em alta, não dá para dizer que os dois são iguais.
Para Raymond Wong, do Mashable, apesar de ter melhorado muito em relação ao primeiro modelo, ainda falta identidade visual para os aparelhos:
“Vistos de frente, eles não parecem diferentes do que muitos outros telefones Android.”
Ele ainda analisa que a versão menor chega a lembrar celulares de 2012, devido à borda larga da tela. O novo acabamento e o vidro na parte traseira foi um acerto, assim como a função “Active Edge”, que ativa o assistente pessoal ao “espremer” as laterais. “É mais intuitivo do que parece e tem um conveniente a mais, que é poder ativar o assistente rapidamente”, conclui Wong.
Ryan Whitwam, do Android Police, elogia a textura do acabamento na parte de trás e diz ser agradável para segurar o aparelho sem que ele escorregue facilmente e essa textura se repete no sensor de impressões digitais e afirma: “os sensores parecem ser duas vezes mais rápidos que os modelos de 2016, o que os torna mais competitivos”.
Câmera
Diferentes de alguns concorrentes, tanto o Pixel 2 quanto o Pixel 2 XL têm as mesmas câmeras. Não há nenhuma diferença entre elas, o que já é um ponto positivo. Nos primeiros modelos do Pixel, de 2016, as câmeras já foram o grande diferencial, alcançando notável destaque entre os concorrentes. Este ano não poderia ser diferente.
“Ela lida com situações desafiadoras de iluminação sem pestanejar: luz baixa, objetos contra a luz e mãos trêmulas não são um problema para esta câmera” é o que conta Dieter Bohn, do The Verge. Ele ainda afirma que as fotos estão mais voltadas para o modo de cores naturais como no iPhone 8, em vez das cores vivas da Samsung.
Nas fotos retrato o aparelho surpreende mais uma vez, com o uso de apenas uma câmera as fotos saem ricas em detalhes e com recortes melhores que seus similares. Ponto para o sistema de reconhecimento digital de profundidade do Google.
Mas não dá para ser perfeito, a empresa falhou em um ponto importante: a falta de zoom ótico. “Fotos ampliadas de objetos a distância têm nitidamente menos detalhes“, observou Chris Velazco do Engadget. “Parece que as abordagens por computador do Google não podem resolver tudo”.
Desempenho
São incrivelmente rápidos. Essa é uma afirmação que os sites estrangeiros concordam em geral. “Multitarefa frenético (mesmo no modo de tela dividida) é uma brisa absoluta e nenhum dos jogos graficamente intensos que joguei nele apresentaram qualquer problema”, pontuou Velazco.
Whitwam também só tem elogios: “Praticamente lag zero, mesmo durante a configuração do dispositivo, atualizando uma tonelada de aplicativos ou logo após reiniciá-lo”.
A duração da bateria está na média dos aparelhos da categoria, nada de especial mas com um desempenho de acordo com o esperado.
Conclusão
O Pixel 2 e o Pixel 2 XL têm tudo para se destacar entre os smartphones com Android deste ano.
Em seu artigo para o The Verge, Dieter Bohn conclui que o Pixel 2 é um grande celular, mas seria melhor se não fossem alguns problemas, como “a tela, o design pouco elegante e a falta de um fone de ouvido”.
Ryan Whitwam também ficou insatisfeito com a retirada dos fones de ouvido e achou redundante o reconhecimento de pressão nas laterais, uma vez que o aparelho já conta com o “Ok, Google”. Porém, finalizou seu artigo no Android Police com um veredicto positivo: “ele tem o melhor software, câmera e perspectiva de atualizações que qualquer aparelho Android“.
Velazco, do Engadget, achou este o melhor aparelho com Android que usou no ano: “Embora eu não concorde com algumas decisões do Google, algo de especial está prestes a acontecer quando uma empresa tão inteligente quanto o Google toma as rédeas de como sua visão de smartphones deve ser realizada”.
No Mashable, Raymond Wong destacou o modo retrato impressionante, a longa duração da bateria, a resistência a água e poeira, o reconhecimento de pressão nas bordas e o Google Lens. Apesar disso, criticou a falta de fones de ouvido e do carregamento sem fio, além das bordas largas do Pixel 2.
E você, gostaria que o Google Pixel 2 ou 2 XL fossem lançados no Brasil? Deixe seu comentário!
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