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Os Galaxy Tab ganharam um espaço enorme no mercado nos últimos anos, o que fez a Samsung apostar em uma variedade de modelos. Vamos detalhar a experiência com o Galaxy Tab S10 Ultra (2024), definido como o mais potente da galeria de tablets da fabricante sul-coreana. Será que vale a pena investir o valor de uma moto nesse queridão? Suas funções fazem sentido no mercado brasileiro? Veja este e outros detalhes em nosso review completo!
Design
O ponto mais chamativo do Galaxy Tab S10 Ultra é, assim nos modelos anteriores, o tamanho da tela. Com 14,6 polegadas, ele tem a proposta de ser um híbrido de notebook e tablet. O modelo também é bem fino, com bordas finas e cantos arredondados.
Seguindo o padrão de outros tablets e até smartphones, temos apenas 3 botões laterais, à direita do tablet. Eles servem para controle de volume e para ligar/desligar o produto (ou ativar a tela). Há também uma gaveta para colocar o chip físico de operadora (nanoSIM).
Na parte superior, estão duas saídas de alto-falantes, que fazem o conjunto estéreo com mais duas na saídas na base, uma em cada lado da porta USB-C. Não há aqui uma porta P2 para fones de ouvido, então tudo o que você precisar usar vai ficar centralizado na porta USB-C.
O produto é bem resistente, feito de vidro na área frontal e alumínio no restante. Ele traz proteção IP68, isso é, resiste a poeira e à imersão de água por até 30 minutos em até 1 metro e meio de profundidade.
E ele vem com alguns acessórios, como caneta S Pen e capa-teclado, sem custo adicional, que comentarei a seguir:
Capa-teclado
Trazendo o elefante para a sala, vamos falar dela: a capa-teclado. Sua construção é de um material que parece camurça ou algo do gênero e é bem bonita. O que não é bonito são as marcas de dedo ou de qualquer coisa que ficam facilmente nela, seja no teclado ou na parte externa. Ela vem dividida em duas partes, uma com o teclado e outra para colocar na traseira do tablet. Essa decisão é boa e ruim ao mesmo tempo. Explico:
O bom de ser separado é que caso você queira usar a parte traseira apenas como uma base, fica show e você continua usando as funções de toque na tela. Contudo, além de o contrário não fazer sentido e não funcionar, o uso geral do tablet como um “notebook” é bem ruim. Por serem partes separadas, essa capa não entrega segurança alguma quando tentamos usar o tablet no colo ou na cama. Ela só funciona minimamente bem na mesa.
A parte traseira da capa, onde temos o controle de altura do tablet, segue da mesma forma há anos e mesmo com esses problemas nunca mudou. Ou ninguém usa, ou o público alvo desses produtos simplesmente não se importam, porque não faz sentido uma base que em qualquer movimento pode derrubar o tablet para trás. Acho que dá para fazer de um jeito mais interessante onde tudo fica firme e utilizável em qualquer ambiente.
Sobre o teclado em si, é bem confortável de escrever nele, além de ser retroiluminado, um must-have nesses acessórios. Contudo, seu touchpad não chega perto disso. A sensibilidade é esquisita e as funções de toque funcionam de um jeito nada intuitivo para quem tá acostumado com o PC. Funções de arrastar e soltar, por exemplo, exigem um novo aprendizado, porque esta parte do teclado não conta com todas as técnicas de um touchpad convencional. É algo que é facilmente percebido ao usar, mas difícil de explicar em um texto.
Tela
O Galaxy Tab S10 Ultra é um modelo enorme e isso também se traduz numa tela enorme. O tipo de tela usado aqui é o AMOLED Dinâmico 2X, popular entre os dispositivos mais parrudas da marca há alguns anos. Para ajudar principalmente no desempenho dos games, ela conta com uma taxa de atualização de 120Hz e suporte ao HDR10+.
O diferencial, contudo, em relação a outros tablets, é o seu tamanho. Com 14.6 “, esse é o maior tablet do mercado, perfeito para aproveitar qualquer tipo de mídia, seja filmes, vídeos no YouTube e com alguns “poréns”, games. Digo isso porque por ter uma tela tão grande, jogar no touchscreen se torna uma tarefa árdua. É aí que entra a opção de um joystick, resolvendo o problema, mas que não faz parte do kit.
Já para um âmbito mais profissional do tablet, seu uso em softwares de edição de vídeo, de imagem e até mesmo para desenho, tudo isso é beneficiado pela enorme tela. Você ganha espaço de trabalho e graças ao hardware poderoso, tudo flui muito bem. A capa-teclado pode ser sua amiga aqui também, mas por não funcionar exatamente como um notebook, ela pode acabar atrasando o processo e vai exigir que você se acostume e aperfeiçoe o uso do acessório.
O interessante aqui é que agora a Samsung suporta não apenas o Clip Studio, mas também o LumaFusion, editor de vídeos muito utilizado por usuários de iPad, por exemplo. Essas duas opções são pagas, mas carregam uma boa fama em seus nomes. Nos meus testes, usei o CapCut, por exemplo, e a interface e o uso foram completamente diferentes do smartphone, no bom sentido.
É claro que você não precisa de uma tela de quase 15″ para usufruir de toda essa beleza num tablet, mas nesse caso cabe o elogio do bom aproveitamento. A tela pega cerca de 90% da parte frontal do tablet, sobrando quase nada de bordas, com uma resolução 1848 x 2960 e padrão 16:10.
Processador (SoC)
O chipset escolhido para o Galaxy Tab S10 Ultra, fugindo do tradicional Snapdragon, foi um Mediatek Dimensity 9300+ com arquitetura de 4 nanômetros. Essa foi uma surpresa muito legal pra mim. Para contextualizar, esse chipset é o concorrente do Snapdragon 8 Gen 3, presente em smartphones premium lançados em 2024.
A parte gráfica traz a GPU Immortalis-G720 MC12 e juntos, entregam um desempenho maravilhoso para esse tablet. Não há engasgos, os apps fluem e a One UI 6.1 desempenha naturalmente em qualquer recurso.
Ao forçar a barra em games, também não tive problemas. Testei Minecraft, Call of Duty Mobile, Warzone Mobile, Freefire MAX e Asphalt 9: todos eles rodaram perfeitamente. Warzone Mobile foi o único que pareceu sofrer para rodar, mas me pareceu mais um problema do jogo, algo que é recorrente.
Em jogos compatíveis, consegui os 120FPS e no Minecraft, tive que fazer o teste de explodir dezenas de TNTs de uma vez para ver o que acontecia. Felizmente isso mal mexeu no FPS do game, mostrando que a GPU segura muito bem o tranco de coisas mais pesadas acontecendo.
Benchmarks
Testei o Galaxy Tab S10 Ultra em alguns softwares para estressar seu chipset e abaixo você confere os principais resultados:
AnTuTu Benchmark
Geekbench 5
Memória e armazenamento
Para auxiliar no desempenho do chipset, o Galaxy Tab S10 Ultra vendido aqui no Brasil vem com 512GB de armazenamento e 12GB de RAM LPDDR5T. O modelo enviado de empréstimo ao Showmetech tem apenas 256GB e que bom que a Samsung revisou isso para o consumidor final, dobrando esse espaço: atualmente, é possível encontrar o melhor tablet da Samsung em 2024 com 512 GB de armazenamento interno, mas os mesmos 12 GB de RAM.
Embora ele não tenha a opção de usar um chip de operadora, ele traz a gaveta para que você consiga instalar um cartão MicroSD de até 2 TB. Isso pode ser bem útil não para instalação de apps, mas para armazenamento de músicas, PDFs e até mesmo fotos.
Áudio
A Samsung equipa seus dispositivos com uma ótima qualidade sonora e aqui não é diferente. São quatro alto-falantes, separados 2 de cada lado. Dessa forma, eles criam um áudio estéreo poderoso e imersivo que, com a tecnologia Dolby Atmos, fica perfeito para aproveitar essa telona nas mais variadas atividades.
Mais uma vez, temos a AKG para dar aquele toque final no som e sério, usar esse tablet no último volume é impressionante. Não é apenas alto, mas também muito detalhado sonoramente. Músicas, filmes e games ficam ótimos e adicionam à experiência.
Já nos fones de ouvido, tenho reclamações. Comentei anteriormente, mas vamos detalhar isso. Temos uma tela gigante e simula um notebook em vários momentos, então por que não trazer a porta para fones de ouvido convencional? Já que a capa-teclado vem no pacote agora, trouxesse portas nela então. Sei que essa escolha tem como prioridade fazer o consumidor usar o fone bluetooth, mas eu sou completamente contra tirar opções.
Eu tive a oportunidade de testar os Galaxy Buds3 Pro nesse tablet enquanto estava com eles e sem dúvida alguma ficaram excelentes. Você pode conferir mais detalhes da experiência desse fone no meu Review, mas é válido questionar a falta da porta p2, uma vez que você pode encontrar fones de alta qualidade por valores bem mais atrativos que os Bluetooth.
Só um adendo que sim, eu sei que você pode usar um adaptador para fones de ouvido na porta USB-C, mas além de ser um gasto que não deveria existir, é incerto de qual vai funcionar ou não. Eu mesmo comprei um recentemente que simplesmente não funciona em nenhum dispositivo Samsung aqui de casa.
Sistema e apps
A One UI é o sistema utilizado no Galaxy Tab S10 Ultra em sua versão 6.1.1., baseada no Android 14. Ele vai ter 7 anos de suporte de atualizações, indo até o Android 21. Quanto ao sistema em si, embora seja igualzinho ao SO para smartphones, ele é muito bem desenhado para funcionar em telas grandes.
Tudo que faz parte do sistema One UI é adaptado para ser de fácil acesso em qualquer lado da tela, ou então dividido dos dois lados para que você consiga ver tudo facilmente. Nos apps, as coisas nem sempre são as mil maravilhas, mas isso não depende totalmente da Samsung.
Se você já mexeu nesse sistema, sabe que ela oferece uma alta gama de personalização e está em constante mudança. Eu particularmente acho a interface agradável e a tradução da mesma para tablets funciona bem. Contudo, o destaque do SO da Samsung nos tablets sempre foi o Modo DeX. É isso que vou detalhar a seguir.
Modo DeX
Eu comprei a ideia do DeX desde o início. Não só eu, mas muita gente, já que outras fabricantes fizeram seu próprio DeX também. A questão é que, seja por erros de programação ou limitação do próprio Android, a ideia de transformar a experiência Android numa experiência de PC não dá certo. Apps não se encaixam direito na tela ou usam a versão mobile de forma esticada e sem a devida adaptação, cortando elementos importantes do campo de visão.
Até mesmo por serem uma versão mobile, recursos que estão disponíveis apenas na versão de PC daqueles apps não ficam disponíveis simplesmente porque você está simulando um PC. Contudo, vale dizer que para simular um workflow de um escritório básico, mexendo em uma planilha aqui, enviando um e-mail lá e até mesmo editando alguns vídeos a experiência é super competente.
O problema real do DeX é a multitarefa. No PC, só com o navegador, abrimos diversas abas e essas abas permitem que elas se dividam em tela. Fazer algo semelhante no Galaxy Tab S10 Ultra exige que você use dois navegadores diferentes. Sim, você pode dividir a tela em duas ou até 3 partes, mas de novo, desde que sejam apps diferentes. Trabalhar com documentos assim se torna uma tarefa bem chata e difícil, pelo menos para mim.
O Modo DeX recebeu uma nova versão recentemente, tirando toda a sua particularidade de “se parecer com um PC”, com a barra inferior. Apesar disso, essa nova versão consegue resolver muitos dos problemas relacionados ao sistema Android tentando simular um PC.
A vantagem dessa nova versão é conseguir manter os widgets da tela inicial e principalmente, uma melhoria significativa do uso de diversos apps simultaneamente. Aí cabe a você ver o que se encaixa melhor no seu uso, embora eu ache que eventualmente uma das versões seja cortada de vez.
S Pen e Galaxy AI
A S Pen é um dos acessórios mais importantes dos Galaxy Tab e felizmente segue inclusa no kit até agora. A versão do Galaxy Tab S10 Ultra não é aquela Creator Edition, o que não tira em nada seu mérito, já que o modelo convencional já traz todos os seus recursos e é excelente para todas as funções.
Ela não traz nenhuma novidade física e acompanha a cor do tablet, mas está associada às principais funções de IA do sistema. Você pode usar o Galaxy AI tranquilamente sem ela, mas com ela as coisas facilitam tanto para ativá-las quanto para fazer recortes e desenhos. Você também pode usar funções básicas via Bluetooth, como tirar uma foto e também pausar ou reproduzir uma música.
Uso de IA
Sobre o Galaxy AI, ele traz tudo o que você já conhece nos smartphones, adaptado para alguns recursos do tablet. As funções que encontrei no sistema são: Desenho inteligente, Chat inteligente, Intérprete, Notas Inteligentes, Assistente de transcrição e Assistente de navegação
Com o uso da S Pen, é possível fazer um esboço de desenhos e então pedir para que o Galaxy AI projete algo em cima daquilo. É interessante poder usar prints de tela para esse recurso também, como coloquei na primeira foto a seguir. De qualquer forma, mais uma vez, é o tipo de ferramenta que não entende nada do conceito artístico das coisas, trazendo só um desenho genêrico e até sem sentido.
Também é possível traduzir arquivos em PDF inteiros, o que pode ser bem produtivo se for em um idioma onde aquele material não existe em português, por exemplo. Por fim, temos a novidade do Asistente Matemático que, como o nome diz, vai te ajudar nessa questão. Contudo, esse é um recurso que não tem nem previsão de quando vai ficar disponível.
Por último, a capa teclado traz um botão dedicado ao Galaxy AI, parecido com o Copilot no Windows. Sinceramente, eu não poderia ficar menos interessado por essa função. Ela só funciona quando não estou no modo DeX e serve apenas para chamar o Gemini.
As funções de Circular para pesquisar, por exemplo, deixam de existir quando estamos no modo DeX. Eu particularmente não vi nenhuma vantagem real em ter essa tecla. Se ela me fornecesse opções do que o Galaxy AI pode fazer no tablet seria muito mais atrativo.
Eu testei fazer uma foto diretamente do tablet também e usar os recursos de edição em IA para ver qual seria o resultado. Confira abaixo:
Conectividade e redes
O Galaxy Tab S10 Ultra traz consigo uma única porta USB-C, usada para carregamento, transferência de dados e também para o uso de fones de ouvido com fios, com adaptadores compatíveis ou até mesmo com fones com esse tipo de conector.
Para o Wi-Fi, ele traz como diferencial o suporte ao Wi-fi 7. Apesar de interessante, não chega a ser um dos motivos da compra, a não ser que você seja um entusiasta da tecnologia aqui no Brasil. Falo isso porque o mais convencional agora é o Wi-Fi 5 e em raras exceções o Wi-Fi 6 na maioria dos casos.
Para a transferência de dados sem fio, você conta com o Bluetooth 5.3, perfeito para dar conta de todas as conexões com fones e dispositivos que usam a tecnologia atualmente. Esse é um modelo apenas com Wi-fi e até por ser um tablet, não tem tecnologia NFC para pagamentos.
Bateria e carregamento
São 11.200 mAh de bateria inclusos nesse grande tablet. O número pode parecer grande, mas pensa comigo, se um smartphone com quase 7″ tem cerca de 5.000mAh e o Galaxy Tab S10 Ultra tem pouco mais que o dobro desse tamanho, essa bateria fica equivalente pelo seu tamanho e acho que é assim que temos que pensar o desempenho energético dele.
O processador incluso é excelente no trabalho de economia de energia, principalmente quando o tablet tá quietinho com a tela apagada. Com uso convencional, entre games, filmes e até um pouco de trabalho em texto nele, consegui 4 dias até que uma carga completa chegasse ao fim. É um resultado excelente e que eu gostaria que meu smartphone imitasse.
Ainda assim, sinto que a One UI 6.1 gasta mais do que devia e dava para ter resultados ainda mais impressionantes se ela não fosse gastona como é. Abaixo deixo uma imagem com alguns detalhes do desempenho energético do tablet:
Para o carregamento, temos alguns problemas chatos aqui. Falando do que vem na caixa, temos um carregador super simples de apenas 15W, esse que demora pouco mais de 3 horas e meia para carregar nosso querido tablet até o 100%. Agora sobre o que ele suporta, ele vai até 45W. Usando o carregador mais potente que tenho aqui, a carga até o 100% foi feita em pouco mais de 2 horas, uma melhoria significativa.
E onde entram os problemas? O principal deles é que assim como a Apple, esses padrões de carregamento mais lentos já estão ficando bem defasados. Não estou pedindo para tudo ser como um Moto Edge 40 Pro, mas precisa se tornar um padrão carregarmos os dispositivos em menos de 1 hora, pelo menos.
E considerando o tamanho dessa bateria, ter suporte a um carregamento mais potente faria toda a diferença. Provavelmente isso não deve mudar tão cedo, mas acho importante frizar que não é aceitável vir um carregador fraco em um dispositivo tão premium assim, muito menos não ter suporte a padrões de carregamentos muito mais interessantes.
Câmeras
O Galaxy Tab S10 ultra conta com 4 câmeras, duas na frente e duas atrás, mas vamos direto ao ponto: elas realmente importam aqui? A resposta rápida é que servem apenas ao propósito de uma videochamada ou para ler um QR Code. Não é com ela que você vai ir num parque fazer as fotos do seu final de semana.
Dito isso, vamos passar brevemente pelas suas especificações. Na parte frontal, são duas lentes de 12MP, sendo um Wide e outra Ultra Wide. Apesar de interessante termos essa diferença na parte da frente, em apps como o Google Meet, não dá pra escolher a lente mais larga, tornando esse um atrativo vago para o tablet.
Para as fotos em si, espere uma qualidade ok em boa iluminação e vídeos em até 4K sem opção de 60 quadros por segundo. Tudo o que falei dessas câmeras, são válidos também para as câmeras traseiras. A diferença fica para a câmera Ultra Wide da traseira que tem apenas 8MP.
Confira algumas fotos registradas com as câmeras traseiras:
E abaixo algumas selfies:
Preço e disponibilidade
O Galaxy Tab S10 Ultra foi lançado no Brasil no dia 5 de outubro em uma única versão, com 512GB de armazenamento e 12GB de memória RAM. Ele já inclui a capa-teclado e a S Pen na caixa. O valor sugerido no lançamento foi de R$11.499,00, mas já é possível encontrá-lo em promoções:
Conclusão
O Galaxy Tab S10 Ultra é, sem dúvida, um tablet poderoso e cheio de especificações de saltar os olhos. Temos uma excelente tela OLED, bom aproveitamento da mesma, S Pen inclusa e até mesmo a capa teclado no kit para ajudar na experiência — mesmo que a minha não tenha sido das melhores.
Contudo, sinto que mesmo com tudo isso, por falta de apps que usem todo o poderio e particularidades que esse tablet tenta oferecer, ele se torna um investimento sem sentido. Você está comprando praticamente uma TV de 15 polegadas de luxo, uma vez que vai passar grande parte do tempo usando ele como um reprodutor de filmes, séries e músicas, já que suas funções de trabalho e produtividade não funcionam como deveriam.
Aqui, não entra mais a questão de eu gostar ou não do produto, mas sim ser um fato que a Samsung tem um sistema pronto para um uso diferenciado com tablets, mas completamente prejudicado por forças que não cabem à ela. Opções como o Galaxy Tab S9, S9+ e S9 Ultra e até mesmo o irmão mais novo, Tab S10+, são mais em conta e vão oferecer tudo o que o novo modelo oferece, por metade do valor em alguns casos.
Especificações técnicas
Modelo | Galaxy Tab S10 Ultra |
Cores | Moonstone Grey (cinza) Platinum Silver (um tom de prata) |
Tela | Tela de 14,6 polegadas com cantos arredondados Tecnologia AMOLED Dinâmico 2X Resolução de 2.960 x 1.848 píxeis Taxa de atualização de 120 Hz Revestimento antirreflexo |
Processador | Mediatek Dimensity 9300+ |
Sistema e interface | Android 14 via One UI 6.1 Sete anos de atualização de OS Sete anos de atualização de segurança Suporte para Galaxy AI |
Conectividade | Wi-Fi 7 Bluetooth 5.3 Bandeja para cartão MicroSD |
Bateria e carregamento | 11.200 mAh Carregamento de até 45 W |
Câmeras traseiras | Principal: 13 MP F/2.0 (Wide) Secundária: 8 MP F/2.2 (ultrawide) Grava vídeos em 4K a 30 FPS |
Câmera frontal | Sistema duplo com uma lente de 12 MP cada Grava vídeos em 4K a 30 FPS |
Memória e armazenamento | 512 GB + 12 GB de RAM |
Preço | Por R$10.369 no Mercado Livre; Por R$8.389,00 na Amazon; Por R$ 9.332,10 no pix na Magazine Luiza |
Veja também:
REVIEW: Galaxy Tab S10 Ultra
REVIEW: Galaxy Tab S10 Ultra-
Design9/10 Incrível
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Tela10/10 Excelente
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Áudio10/10 Excelente
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Software8/10 Ótimo
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Conectividade10/10 Excelente
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Acessórios5/10 Indiferente
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Bateria9/10 Incrível
Prós
- Tela OLED excelente
- Alto-falantes estéreo excelentes
- Ótimo desempenho de bateria, mesmo em jogos
Contras
- Capa-teclado deixa ele pesado e ruim de carregar
- Valor alto não se justifica na sua proposta
- Ruim de usar fora de estruturas sólidas, como mesas
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