Índice
- Patch 2.0: Cyberpunk 2077 como esperávamos!
- Combate no Patch 2.0
- Nova árvore de habilidades
- Novos cromos para o corpo
- Combate veicular e nova polícia
- Gráficos e desempenho
- Phantom Liberty, a DLC de Cyberpunk
- DogTown, mundo-cão
- História
- O que faltou?
- Requisito de Hardware
- Preço e disponibilidade
- Conclusão: uma redenção perfeita
Lançado em 2020 com grande expectativa, Cyberpunk 2077 teve uma recepção inicial mista, principalmente por conta de seu desempenho e promessas vazias. Apesar das críticas, a desenvolvedora não desistiu do game. Ao longo de três anos, foram implementados diversos updates, culminando no excelente Patch 2.0 e a DLC Phantom Liberty.
Agora, após esta longa jornada de melhorias, Cyberpunk 2077 transmite a sensação de ter alcançado o patamar que originalmente prometeu, apesar de ainda notarmos certo potencial desperdiçado. O Showmetech, produziu um review minucioso do título. Sendo assim, o dividiremos em dois atos: o primeiro abordará exclusivamente o Patch 2.0 e, em seguida, mergulharemos na DLC Phantom Liberty, tudo sem spoilers.
Assista o vídeo no canal do Showmetech:
Patch 2.0: Cyberpunk 2077 como esperávamos!
Em 10 de novembro de 2020, a comunidade gamer testemunhou o que pode ser lembrado como um dos lançamentos mais polarizadores da história dos videogames. Com uma campanha publicitária maciça e uma crescente onda de expectativa alimentada pela CD Projekt Red — a renomada desenvolvedora por trás do aclamado The Witcher 3 — Cyberpunk 2077 era aguardado com ansiedade, especialmente após diversos adiamentos.
O jogo nos apresentava a eletrizante jornada de V, um mercenário ambicioso almejando ascender ao status de lenda naquele universo, mesmo que precisasse arriscar sua vida de diferentes formas.
O enredo envolvente de Cyberpunk 2077 e a rica tapeçaria urbana de Night City, repleta de nuances e detalhes, foram os pontos positivos do game. Contudo, era inegável a sensação de que algo estava faltando. A narrativa não escondia a falta de profundidade em certas áreas do jogo, sugerindo que certos elementos poderiam ter sido desenvolvidos com mais carinho ou detalhes, ao invés de apressados para cumprir prazos de lançamento.
Gradualmente, as atualizações vieram. Cada uma dela tratava de diferentes aspectos do game, desde correções de bugs até melhorias na jogabilidade e otimizações gráficas. No entanto, só agora, com a chegada do Patch 2.0, que o game experimentou um salto qualitativo notável.
Esta atualização eleva Cyberpunk 2077 a um novo nível, trazendo inovações e refinamentos profundos. Agora, os jogadores têm a chance de mergulhar em uma Night City revitalizada, experimentando um universo mais polido, imersivo e cativante.
Combate no Patch 2.0
Sou um grande fã de fazer builds de armas corpo-a-corpo em todos os jogos que me dão essa possibilidade, mesmo que no contexto não faça tanto sentido. Afinal, por que optar por uma lâmina em universos que tenho acesso a coleções de armas de fogo diferentes, todas poderosas e versáteis? No fim, essa escolha simplória acaba sendo a minha favorita.
Combate físico
No lançamento de Cyberpunk 2077, muitos jogadores, incluindo eu, sentiram que o combate corpo-a-corpo deixava a desejar. A mecânica era funcional, mas faltava profundidade. Por exemplo, embora V desferisse golpes devastadores, a essência e a habilidade de um verdadeiro Samurai, presente na narrativa do jogo, pareciam estar ausentes.
Felizmente, a chegada do Patch 2.0 trouxe uma revolução. A experiência de combate com a katana foi elevada a um novo patamar. Agora, além de desferir golpes precisos, há a opção de ativar animações de finalizações impactantes, destacando a maestria e domínio de V sobre a arma. Adicionalmente, a capacidade de usar a lâmina para desviar projéteis, refletindo-os de volta aos atiradores, adicionou uma camada estratégica ao confronto.
Essa técnica de defesa, embora demande certo treino para pegar o timing correto, tornou-se uma das minhas adições preferidas. No entanto, vale ressaltar que ela é mais eficaz em combates contra um número limitado de adversários. Em enfrentamentos contra grupos maiores, a técnica pode deixar V mais vulnerável.
E as novidades não se limitam à katana. O Patch 2.0 expandiu as opções de combate para outras armas corpo-a-corpo, como martelos e adagas de arremesso. Ainda não explorei todas essas nuances em sua totalidade, mas está claro que esses aprimoramentos enriqueceram a jogabilidade.
Combate armado
Na minha experiência com a recente DLC de Cyberpunk e o novo patch, embora meu personagem V não estivesse configurado primordialmente para combate com armas, percebi a necessidade de ter uma arma de fogo à disposição. Em certos momentos, apenas a katana não se mostrou adequada para enfrentar adversários mais desafiadores. Mesmo com essa breve exposição ao combate armado, foi claro que as melhorias são palpáveis.
Muito dessa evolução pode ser atribuído às atualizações da CD Projekt Red na inteligência artificial dos antagonistas. Agora, eles demonstram um nível elevado de estratégia, adotando táticas renovadas para cercar e desafiar V em cenários hostis. O compromisso desses inimigos em eliminar seu personagem é impressionante e evidente, tornando a dinâmica de combate mais intensa e imprevisível.
Nova árvore de habilidades
As atualizações em Cyberpunk 2077 são claramente perceptíveis na renovada árvore de habilidades. A desenvolvedora repaginou totalmente esse aspecto, introduzindo novos e empolgantes elementos. É verdade que algumas características do jogo original foram mantidas no Patch 2.0, mas a reformulação tornou a seleção de habilidades mais intuitiva e envolvente.
Um destaque é a capacidade de moldar V à imagem de personagens marcantes, como David Martinez ou Rebecca. Além disso, os fãs mais atentos certamente notarão as referências ao anime Edgerunners, da Netflix. Esse anime, aliás, desempenhou um papel vital na reascensão da popularidade da franquia, atraindo novamente a atenção de muitos para o universo de Cyberpunk.
As novas habilidades trazem ícones que remetem aos protagonistas do anime, detalhe que foi sutilmente revelado nas demonstrações da CD Projekt e os fãs não demoraram para perceber. É um detalhe simples, mas legal – e que, ao mesmo tempo, serve de aviso sobre os perigos de tentar desafiar as megacorporações que controlam Night City.
Com tantas mudanças na árvore de habilidades, o próprio jogo agora requer que os jogadores reatribuam seus pontos de habilidade. Isso se dá porque, diante das substanciais alterações, a abordagem mais lógica é começar do zero.
Por isso, para aqueles que decidem reingressar na saga de V em Night City, é vital revisitar os atributos de seu personagem antes de qualquer coisa. Dedique um momento para repensar e reconfigurar sua estratégia, otimizando V para a nova dinâmica de jogo.
Novos cromos para o corpo
No Patch 2.0 de Cyberpunk 2077, uma inovação marcante foi introduzida: V já não tem mais o luxo de encher seu corpo com implantes cibernéticos sem enfrentar sérias consequências. A ideia da sobrecarga, profundamente presente no lore do universo Cyberpunk, ilustra o custo de sacrificar parte da humanidade pela sedução das atualizações cibernéticas.
No jogo original, em uma das missões secundárias, V era encarregado de perseguir e capturar diversos ciberpsicóticos para Regina Jones. Entretanto, o intrigante era que, por mais que os jogadores personalizassem V com diversas modificações cibernéticas, estas não repercutiam negativamente sobre ele. Em essência, era possível transformar V em um ciborgue quase completo sem lidar com as implicações disso.
Ainda que o Patch 2.0 não apresente diretamente uma mecânica de ciberpsicose, agora há um limite definido para a capacidade do corpo de V, tornando as decisões sobre quais implantes adotar mais ponderadas. Isso se torna ainda mais crítico quando consideramos que, nas atualizações do jogo, a proteção do personagem foi desvinculada das roupas, sendo agora associada às modificações de pele e osso que V pode receber.
Essas alterações, ao meu ver, são adições bastante positivas ao jogo. Elas não apenas se alinham melhor com a narrativa estabelecida do universo Cyberpunk, como também com o que foi retratado no anime. Esse limite introduzido nos coloca em uma posição mais vulnerável neste mundo caótico e, ao mesmo tempo, enfatiza uma questão recorrente em Cyberpunk: a constante negociação entre nossa humanidade e as seduções da tecnologia.
Combate veicular e nova polícia
No início da década passada, quando os primeiros trailers de Cyberpunk 2077 foram revelados, estava claro que a CD Projekt Red vislumbrava um mundo onde carros não eram meros transportes. Eles seriam, também, instrumentos de combate e perseguição. Por algum motivo, essa proposta foi postergada durante o desenvolvimento inicial do jogo.
Felizmente, com o Patch 2.0, a dinâmica veicular ressurge. Agora, os jogadores podem vivenciar emocionantes perseguições e embates em veículos tanto nas ruas de Night City quanto em Dogtown. Cada região, com suas características únicas, oferece desafios e estratégias distintas para o combate em movimento.
E para aqueles que preferem as duas rodas, a dinâmica de combate foi enriquecida ainda mais. Agora, ao pilotar uma moto, V pode sacar sua katana e engajar em combate corpo-a-corpo em alta velocidade, permitindo atingir inimigos próximos com precisão e estilo. Uma visão realmente cinematográfica, que combina perfeitamente com a estética cyberpunk do jogo.
Ecos do GTA
A mecânica de combate veicular lembra os áureos tempos da série GTA, onde a resistência às forças da lei fazia as estrelas de procurado aumentar, indicando o grau de ameaça do jogador à cidade. À medida que elas aumentavam, a intensidade da resposta policial também crescia, tornando a perseguição ainda mais emocionante e desafiadora.
De maneira semelhante, em Cyberpunk 2077, quanto mais audacioso e fora da lei for o comportamento do jogador, mais enérgica e implacável será a resposta das autoridades. Assim, aqueles que optarem por uma abordagem mais rebelde em Cyberpunk 2077 terão que se preparar não apenas para enfrentar inimigos comuns, mas também forças policiais determinadas a parar seu rastro de destruição, em um paralelo claro com a adrenalina das perseguições de GTA. E para os oficiais de Night City, ignorar crimes não é mais uma opção.
Perks para o combate veicular
Uma das atualizações mais empolgantes é a inclusão de perks exclusivos para veículos. Estes novos perks permitem aos jogadores aprimorar habilidades específicas quando estão ao volante, otimizando diversos aspectos do game. Ao lado dessa novidade, também é possível adquirir algumas armas exclusivas para o veículo, adicionando um poder de fogo considerável ao seu transporte.
Outro ponto alto desta atualização é a integração com cibernéticos já existentes no jogo. Por exemplo, o Sandervistan, um implante popular que possibilita ao jogador desacelerar a percepção do tempo – algo como um “bullet time” – agora também pode ser ativado enquanto se dirige. Esse recurso se torna um aliado valioso, especialmente em situações de perseguição intensa ou combate veicular, onde cada fração de segundo pode determinar o sucesso ou o fracasso.
Gráficos e desempenho
Cyberpunk 2077, mesmo em meio a um lançamento tumultuado, nunca deixou a desejar em relação à apresentação visual e narrativa. Seria uma injustiça dizer que os gráficos do jogo ou sua trama são de alguma forma insatisfatórios.
A estética de Cyberpunk 2077 é de tirar o fôlego. O brilho neon que permeia as ruas de Night City, junto com o detalhismo de cada elemento, cria uma atmosfera única e imersiva. O contraste gritante entre os opulentos arranha-céus dos ricos e as favelas apinhadas dos menos afortunados adiciona profundidade ao universo do jogo, refletindo as disparidades sociais tão centrais à narrativa. Esta dualidade não só enriquece a trama, mas também infunde uma magia visual que poucos jogos conseguem alcançar.
A recente atualização de DLSS 3.5 da Nvidia veio para intensificar ainda mais essa experiência estética. Graças a essa tecnologia, Cyberpunk 2077 ganha reflexos mais realistas e uma iluminação ainda mais vibrante e precisa, sem comprometer o desempenho do jogo. Em meus testes, percebi um ganho notável de FPS, o que significa uma jogabilidade mais suave e gráficos mais definidos.
O mais empolgante é que essa não é uma melhoria exclusiva para as RTX mais recentes, já que existem modelos da série 20 compatíveis com ela! Então, todos com peças capazes de suportar o DLSS 3.5 irão se beneficiar destes aprimoramentos, transformando Cyberpunk 2077 em uma experiência ainda mais espetacular e completa. Portanto, para aqueles que buscam mergulhar em um universo ricamente detalhado, tanto em história quanto em gráficos, Night City continua a ser uma escolha inegavelmente atraente.
Phantom Liberty, a DLC de Cyberpunk
A saga de V em Night City não se encerrou com o desfecho da história principal do jogo. Com a chegada da nova DLC, somos apresentados a um capítulo adicional, carregado de uma atmosfera que se diferencia daquela do jogo original. A incessante busca por vingança e redenção dá lugar, ao menos por um tempo, a uma trama repleta de intrigas políticas e investigações no distrito de Dogtown.
Mas, como essa nova narrativa impacta Night City e a jornada pessoal de V? Adentraremos mais nessa discussão sobre o conteúdo exclusivo da DLC a seguir, garantindo não revelar detalhes cruciais para preservar a integridade de sua experiência no game.
DogTown, mundo-cão
Dogtown, um enclave enigmático situado no coração de Night City, mais precisamente em Pacifica, destaca-se notavelmente da imagem urbana sofisticada e futurista que associamos a Cyberpunk 2077. Este é um lugar onde as ruas estreitas e labirínticas ecoam os sussurros dos que foram esquecidos, dos que ficaram para trás na corrida tecnológica da grande metrópole. Cada esquina, cada beco, traz consigo uma atmosfera densa, onde o perigo é uma presença constante.
A região de DogTown é a representação viva da decadência, das consequências da negligência, transformando-se em uma zona abandonada, onde uma milícia vigilante reina com punho de ferro, sempre pronta para puxar o gatilho contra aqueles que a desafiam.
Perseguições de carros são comuns nas vias apertadas de DogTown, tornando a condução não apenas uma habilidade, mas uma necessidade de sobrevivência. A peculiaridade desta área é que, mesmo integrada a Night City, funciona quase como um organismo independente, com suas próprias regras e dinâmicas.
Os fãs da CD Projekt Red, familiarizados com o vasto e expansivo mundo de The Witcher 3, especialmente aqueles que se aventuraram pelas paisagens oferecidas em suas DLCs, podem inicialmente se decepcionar com o tamanho comparativamente reduzido de DogTown. No entanto, é crucial entender que a ênfase aqui é na densidade e profundidade da experiência, e não necessariamente na vastidão.
A qualidade, contudo, permanece impecável e à altura das expectativas, refletindo o compromisso da desenvolvedora em entregar narrativas ricas e ambientes imersivos.
Os serviços e missões oferecidos em DogTown são um destaque à parte. Sobretudo os transmitidos pelos canais, especialmente pelo enigmático Sr. Hands. Esse personagem, já conhecido por sua atuação em Pacifica, volta a desempenhar um papel central, guiando V através de missões intricadas e revelando mais camadas da trama que se desenrola nessa região tão peculiar, muitas vezes relacionado a história principal da DLC de Cyberpunk.
História
A DLC de Cyberpunk 2077 acrescenta uma nova dimensão ao universo do jogo, mas também interage e complementa sua narrativa principal de maneira ímpar. Para aqueles que estão ansiosos por embarcar nesta nova aventura, o conteúdo adicional se desenrola um pouco depois da missão envolvendo os garotos vodoos em Pacifica. Portanto, os jogadores que desejam mergulhar imediatamente neste novo conteúdo devem avançar até essa fase da narrativa principal.
Agora, mantendo o nível da história principal, Phantom Liberty nos apresenta uma trama incrível que, ainda que esteja no universo de Cyberpunk 2077, destaca-se por sua natureza contrastante e única. Enquanto o jogo original imerge os jogadores em uma saga carregada de ação, vingança e redenção, a DLC conduz a narrativa por uma rota mais sutil e intrigante: o mundo da espionagem.
Em Phantom Liberty, o foco não está apenas em invasões e combates intensos, mas em operações clandestinas, onde cada movimento e decisão têm consequências profundas. Assim, o jogador encontra-se em situações onde invasões em prédios não são apenas para combate frontal, mas sim infiltrações silenciosas, repletas de estratégia. A ênfase muda de simplesmente superar adversários para também entender e manipular o complexo jogo de alianças e traições que permeia DogTown.
Mais do que nunca, escolher aliados torna-se uma questão de estratégia e intuição. Quase todos em DogTown têm sua própria agenda e estão dispostos a dobrar a verdade, ou até mesmo quebrá-la, para alcançar seus objetivos. Neste cenário, confiança é um bem raro e precioso. A cada passo, o jogador é lembrado que, neste mundo, todos estão jogando um jogo perigoso de interesses próprios.
E falando em personagens carismáticos e intrigantes, não podemos deixar de destacar a atuação brilhante de Idris Elba como Reed. Este personagem, complexo e multifacetado, adiciona camadas adicionais de profundidade à trama. A escolha de Elba para esse papel segue a tradição da CD Projekt Red em Cyberpunk 2077 de incorporar grandes talentos da nossa realidade no universo do jogo. Isso foi evidente anteriormente com a inclusão de Keanu Reeves no papel do icônico Johnny Silverhand, que deixou uma marca indelével no enredo e na experiência do jogador.
Ao interagir e se relacionar com esses personagens, nos encontramos em encruzilhadas morais e éticas, onde as escolhas feitas têm um peso significativo no desenvolvimento da história. Esta complexidade e profundidade narrativa fazem com que cada decisão tomada traga certo peso para nós, criando uma experiência imersiva e reflexiva.
O que faltou?
Phantom Liberty, apesar de brilhar com inúmeras qualidades e aproximar-se da perfeição, apresenta algumas áreas que poderiam ter sido aprimoradas, o que me deixou com sentimentos ambíguos em alguns momentos. DogTown, por exemplo, tem uma atmosfera rica e envolvente, mas sua extensão física deixa um pouco a desejar. Uma área mais ampla poderia ter proporcionado uma distribuição mais equilibrada do conteúdo, evitando a sensação de congestionamento que por vezes assola o jogador.
É possível que a intenção fosse mesmo evocar esse sentimento de claustrofobia, mas, depois de experienciar a genialidade da CD Projekt Red nas expansões de The Witcher, naturalmente esperávamos um território mais expansivo para explorar em sua tentativa de redenção com Phantom Liberty.
Adicionalmente, sem entrar em spoilers ou detalhes profundos da trama, senti a ausência de uma missão que envolvesse combate veicular. Considerando que essa é uma das novidades mais destacadas do Patch 2.0, foi um tanto decepcionante não ver esse elemento integrado na narrativa principal da DLC. Pelo menos, conforme as minhas decisões e trajetória no jogo, não me deparei com tal experiência.
Entretanto, é preciso reconhecer que DogTown oferece uma variedade de outras atividades e desafios que podem, de certa forma, compensar essa lacuna. Inclusive, várias oportunidades de se debater com outros veículos em combates e perseguições de tirar o fôlego.
Requisito de Hardware
Cyberpunk 2077 Phantom Liberty & Update 2.0 PC requirements | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
In-Game Graphics Preset | Mínimo | Recomendado | Ultra | Ray-Tracing | Ray-Tracing Overdrive | |
Resolução | 1080p | 1080p | 2160p | 1080p | 2160p | |
FPS | 30 | 60 | 60 | 60 | 60 | |
OS | 64-bit Windows 10 | 64-bit Windows 10 | 64-bit Windows 10 | 64-bit Windows 10 | 64-bit Windows 10 | |
CPU | Core i7-6700 Ryzen 5 1600 | Core i7-12700 Ryzen 7 7800X3D | Core i9-12900 Ryzen 9 7900X | Core i9-12900 Ryzen 9 7900X | Core i9-12900 Ryzen 9 7900X | |
GPU | GeForce GTX 1060 6GB Radeon RX 580 8GB Arc A380 | GeForce RTX 2060 Super Radeon RX 5700 XT Arc A770 | GeForce RTX 3080 Radeon RX 7900 XTX | GeForce RTX 3080 Ti Radeon RX 7900 XTX | GeForce RTX 4080 | |
VRAM | 6 GB | 8 GB | 12 GB | 12 GB | 16 GB | |
RAM | 12 GB | 16 GB | 20 GB | 20 GB | 24 GB | |
Espaço | 70 GB SSD | 70 GB SSD | 70 GB NVME | 70 GB NVME | 70 GB NVME |
Preço e disponibilidade
A DLC de Cyberpunk, Phantom Liberty, será paga! Na Steam e GoG, ela custa R$99,99. Já para consoles, você pode encontrá-la por R$159,90 na PlayStation Store, enquanto na Microsoft Store, é possível adquirir a expansão por R$124,00. Independente da plataforma escolhida, o conteúdo será disponibilizado no dia 26 desse mês.
Conclusão: uma redenção perfeita
Após um caminho sinuoso e repleto de desafios, “Cyberpunk 2077” ressurge triunfante, provando que a paixão, dedicação e ouvir os feedbacks dos fãs podem realmente transformar um jogo. Ao longo de três anos, a CD Projekt Red não apenas corrigiu erros, mas também aprimorou e expandiu a experiência de Night City de formas que os jogadores não poderiam sequer imaginar.
Esta jornada de redenção lembra, de muitas maneiras, o comprometimento que a Hello Games demonstrou com “No Man’s Sky“, outro título que, apesar de um início tumultuado, foi reconstruído com carinho e se tornou uma joia na indústria dos videogames.
A dedicação incessante e a resiliência desses desenvolvedores mostram que a indústria de games é impulsionada não apenas por lucros, mas também pelo amor à arte e ao público. E, como se emergindo das sombras de seu passado problemático, Night City, hoje, brilha mais do que nunca, pode não representar o sonho original de seus criadores, mas a visão que cativou milhões de jogadores ao redor do mundo finalmente chegou num patamar próximo do que esperávamos.
Em conclusão, três anos podem ter passado, mas Cyberpunk 2077 está mais vivo do que nunca. Night City, com seus neons vibrantes e histórias entrelaçadas, finalmente alcançou sua verdadeira grandeza, e a saga de V no universo Cyberpunk nunca esteve tão empolgante. Agora, mais do que nunca, é a hora de mergulhar neste mundo e testemunhar o esplendor em seu ápice.
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Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (20/09/23)
É o jogo prometido?
É o jogo prometido?-
Gráficos10/10 ExcelenteNovidades do DLSS 3.5 estão maravilhosas!
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Jogabilidade - Combate10/10 ExcelenteAs atualizações no sistema de combate são massivas!
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Jogabilidade - Veículos10/10 ExcelenteO combate veicular do jogo está bem funcional e diverte bastante
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História - Phantom Liberty10/10 ExcelenteManteve o nível do game base com uma história maravilhosa!
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Desempenho10/10 ExcelenteGraças a tecnologia DLSS, o game manteve uma performance estável durante toda a jogatina.
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Deu até vontade de jogar
Amanhã começo a desbravar a 2.0, não vejo a hora de jogar a DLC. Cyberpunk se redimiu tão bem quanto No Man’s Sky.
Infelizmente nunca irei jogar, mas é bom saber que finalmente entregou o que se esperava
Com essa atualização o game virou algo novo com novas mecanicas e skils que dão uma certa complexidade, graças a ela pude revisitar um game maravilhoso