Review: assassin's creed mirage é um retorno morno às origens. Após muitos anos no formato mais voltado ao rpg, a franquia que conquistou uma legião de fãs retorna aos seus pilares principais. Veja como foi a execução da ubisoft!

REVIEW: Assassin’s Creed Mirage é um retorno morno às origens

Avatar de eduardo ariedo
Após muitos anos no formato mais voltado ao RPG, a franquia que conquistou uma legião de fãs retorna aos seus pilares principais. Veja como foi a execução da Ubisoft!

Ao longo dos anos, a franquia Assassin’s Creed sofreu transformações significativas em sua abordagem. Contudo, com Mirage, a Ubisoft prometeu um resgate empolgante à essência original que cativou milhares de fãs. Será que esse retorno às raízes foi bem executado?

Assassin's creed mirage
Um retorno aguardado pelos fãs

O Showmetech foi um dos sites convidados a mergulhar profundamente em Assassin’s Creed Mirage, então, veja como a aventura de Basim, personagem já conhecido pela sua participação em Valhalla, se sai nesse novo game. E o melhor: todo o conteúdo será apresentado livre de spoilers da história, então, leia sem preocupação sobre o que você pode esperar sobre o novo lançamento.

História interessante!

Assassin’s Creed Mirage consegue, com maestria, redirecionar os holofotes para os aspectos mais icônicos da franquia: os assassinos. Esta é uma vitória que os fãs há muito aguardavam. A série, ao longo dos anos, caminhou por trilhas vastas e ambiciosas, flertando com mitologias, deuses encarnados e uma ampla gama de subplots que, embora cativantes para muitos, às vezes afastavam-se da essência que tornou Assassin’s Creed tão especial.

Em Mirage, não vemos criaturas míticas saindo das sombras ou deuses caminhando entre mortais para apimentar a narrativa. A Ubisoft optou por uma abordagem mais sóbria e centrada, que não tenta atrair a curiosidade do jogador apaixonado por mitologia, mas sim com uma narrativa profunda e complexa. Para aqueles que sentiam falta desse tipo de abordagem, menos pomposa e mais enraizada, o novo game é um verdadeiro deleite.

Basim, o carismático personagem que já havia causado boa impressão em Assassin’s Creed Valhalla, retorna nesta edição com uma presença ainda mais forte. No último grande da Ubisoft, houve momentos em que ele praticamente ofuscou Eivor, tomando para si o protagonismo. Em Mirage, temos a oportunidade de mergulhar mais fundo em sua trama e entender o que molda este personagem tão legal. Ao longo da história, pude perceber nuances de sua personalidade que o tornam multifacetado e verdadeiramente humano. Não é exagero afirmar que Basim conquistou um lugar entre os protagonistas que mais gostei da saga.

Entretanto, enquanto Mirage acerta em muitos aspectos, também apresenta seus tropeços. A franquia Assassin’s Creed é vasta e repleta de histórias entrelaçadas. Em sua tentativa de conectar os pontos e criar uma tapeçaria coesa de eventos e personagens, o jogo por vezes se perde em sua própria complexidade. Há momentos em que a trama parece tentar abraçar demais, resultando em trechos confusos ou desnecessários.

Isso nos leva a ponderar sobre o futuro da franquia. A Ubisoft sempre demonstrou habilidade em criar mundos ricos e personagens cativantes, e a trama de Assassin’s Creed, em sua essência, sempre foi fascinante. No entanto, talvez seja o momento de a empresa considerar um pequeno reboot. Não para descartar tudo o que foi construído, mas para organizar, refinar e focar. Ao longo dos anos, o universo de Assassin’s Creed cresceu exponencialmente e, às vezes, menos é mais. Um reboot, pegando aquilo que deu certo ao longo dos anos, seria uma excelente oportunidade de refletir o que é importante e dar um novo fôlego.

Ambientação boa!

Assassin's creed mirage cenário
A Ubisoft ainda se destaca quando o assunto é fazer cenários bonitos e imersivos

A Ubisoft sempre se destacou na criação de cenários históricos, e em Assassin’s Creed Mirage, esse padrão de excelência continua evidente. Bagdá, a cidade central do jogo, é visualmente deslumbrante. Cada detalhe, desde os edifícios até as ruas movimentadas, foi feito com esmero, refletindo a dedicação da empresa em reproduzir fielmente a atmosfera da época.

Mas o que realmente chama atenção em Bagdá não é apenas o visual. Enquanto exploramos a cidade, é possível ouvir conversas em árabe vindo de todos os cantos. Isso adiciona uma camada extra de realismo ao ambiente. Claro, para muitos jogadores, isso pode ser um desafio, já que não entender o que está sendo dito pode parecer uma quebra na experiência imersiva do jogo.

No entanto, eu vejo essa escolha de manter o árabe em alguns diálogos entre NPCs como uma jogada inteligente da Ubisoft. Mesmo que não entendamos as palavras exatas, a simples presença da língua cria uma sensação de estar realmente lá, em Bagdá. Afinal, se estivéssemos visitando uma cidade estrangeira na vida real, é bem provável que ouviríamos conversas na língua local, mesmo sem entender o conteúdo.

Jogabilidade flerta com o novo e o velho

A jogabilidade de Assassin’s Creed Mirage representa, em muitos aspectos, um retorno triunfante às raízes da série. A franquia, que outrora se concentrava intensamente na abordagem furtiva, havia se distanciado de tal enfoque em seus lançamentos mais recentes – com Eivor ou Kassandra sendo verdadeiros guerreiros e máquinas de combate.

Contudo, em Mirage, vemos o reacender dessa chama. A ênfase na furtividade e nos assassinatos silenciosos é claramente perceptível e, para um jogador que, como eu, passou inúmeras horas se movendo nas sombras com Ezio Auditore no lendário Assassin’s Creed 2, isso é motivo de celebração.

Diversas são as oportunidades de usar a furtividade para superar desafios e eliminar alvos sem ser detectado. A sensação de se aproximar silenciosamente de um inimigo, observar e, em seguida, executar um assassinato é algo que sempre definiu Assassin’s Creed para muitos de seus fãs. Entretanto, nem tudo são flores. Em certos momentos, a inteligência artificial do jogo deixa a desejar. Houve situações onde pude eliminar um alvo com outros claramente ao alcance visual e minha ação passou despercebida. Embora isso possa ser benéfico para o jogador, também tira um pouco do desafio e da realidade do cenário.

Combate entrelaçado aos RPGs

Combate em assassin's creed mirage
O combate em Assassin’s Creed Mirage é uma das partes mais desinteressantes do game

Em relação ao combate, Mirage parece ainda estar ancorado em elementos introduzidos nos títulos mais recentes da franquia. O foco no RPG se mantém evidente e, em certos momentos, a abundância de inimigos espalhados pelo mapa torna o confronto direto quase inevitável. Embora haja espaço para a furtividade, há situações em que a briga é quase certa. E nesse ponto, a batalha revela-se um tanto quanto simplista.

Quando você domina os mecanismos de combate, percebe-se que muitas vezes basta bloquear um ataque inimigo para então executar um golpe fatal. Isso acontece mesmo quando o inimigo ainda possui a saúde quase completa. A facilidade na execução dessas manobras pode tornar as lutas previsíveis e reduzir o desafio, particularmente para jogadores mais experientes. Entretanto, também serve para mostrar como Basim é um combatente habilidoso.

Parkour em assassin's creed mirage
É satisfatório pular entre os prédios ou se pendurar de lugares altos!

O parkour sempre foi um dos principais atrativos da franquia Assassin’s Creed. Era uma mecânica que diferenciava o jogo de muitos outros títulos e oferecia uma sensação única de liberdade e fluidez, seja enquanto você pulasse pelos prédios da Itália ou as construções da França. Em jogos mais recentes, essa característica foi, infelizmente, relegada a segundo plano. No entanto, em Mirage, o parkour retorna com força.

É revigorante ver que o personagem se move pelos edifícios e estruturas com a destreza que marcou os primeiros jogos da série. Contudo, mesmo com esse retorno bem-vindo, há questões que merecem atenção. Por vezes, Basim não responde adequadamente aos comandos que damos. Há momentos em que, ao tentar escalar uma estrutura, ele acaba saltando para o vazio. Esses pequenos contratempos, embora frustrantes, não são suficientes para ofuscar a alegria de ver o parkour retomar seu lugar de destaque na série.

Árvore de habilidades reduzida

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Não sinta mais medo ao fazer decisões relacionadas as habilidades do seu personagem

Em Mirage, é evidente o comprometimento da Ubisoft em ser mais “pé no chão”. A árvore de habilidades de Basim, nosso protagonista, é decididamente mais enxuta. Ao invés de se perder em um mar de opções — uma crítica frequentemente levantada contra Valhalla — o jogador é confrontado com escolhas mais diretas e concisas. Esta abordagem mais simples surge com muitos méritos: evita que o jogador se sinta afogado em melhorar os aspectos numéricos de seu personagem e permite que ele se concentre mais na narrativa e na jogabilidade central sem ser constantemente distraído por micro decisões sobre progressão.

No entanto, a decisão da Ubisoft de simplificar também levanta uma questão interessante: será que poderiam ter ido mais longe? Em uma era em que muitos títulos estão reavaliando ou até mesmo abandonando sistemas de habilidades tradicionais, uma parte de mim se pergunta se Mirage poderia ter se beneficiado de uma abordagem ainda mais radical. Talvez a Ubisoft pudesse ter considerado eliminar a árvore de habilidades, optando por um sistema mais integrado à narrativa ou à exploração do mundo – como eram com os primeiros protagonistas da história.

Entretanto, é inegável que a redução das opções representa uma melhoria. Para muitos, Valhalla tornou-se quase uma tarefa árdua, com jogadores tendo que pesar inúmeras opções de habilidades que, no final das contas, tinham impactos marginais sobre a experiência real de jogo. Em Mirage, essa sobrecarga foi reduzida, tornando o processo de progressão mais palpável e menos intimidante.

Para jogadores que priorizam a imersão na história e na experiência geral do jogo, a árvore de habilidades simplificada é uma novidade bem-vinda. Evita-se a sensação de estar jogando dois jogos em um: o principal, que envolve a narrativa e a exploração, e o secundário, que se torna uma constante análise e reanálise da progressão do personagem.

Sistema de investigação

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REVIEW: Assassin's Creed Mirage é um retorno morno às origens

Há uma sensação de nostalgia quando adentramos o mundo de Assassin’s Creed: Mirage. Para os fãs de longa data da série, é impossível não notar a adição do sistema de investigação, parecido com os dos primeiros jogos. É uma viagem no tempo que nos leva de volta à era de Altair, o mestre assassino, onde investigar e reunir informações sobre alvos era crucial para o sucesso das missões.

O processo meticuloso de investigação havia, em alguns títulos subsequentes, sido colocado em segundo plano em favor de narrativas mais lineares e focadas em ação. No entanto, Mirage faz um retorno triunfal ao âmago do que tornou Assassin’s Creed uma franquia tão inovadora e envolvente. O jogador é, mais uma vez, desafiado a ser meticuloso, observador e estratégico.

Neste título, Basim, o protagonista, não está apenas enfrentando adversários em combate direto. Ele está imerso em um mundo complexo e intrincado de intrigas e conspirações, onde a Ordem que ele busca desmantelar está profundamente enraizada em Bagdá. Para descobrir a verdadeira extensão de sua influência e localizar os comandantes da Ordem, o jogador precisa seguir pistas, coletar informações e, ocasionalmente, decifrar enigmas.

Essa teia de aranha, criada pelos desenvolvedores, adiciona uma profundidade narrativa impressionante ao jogo. Cada pista que o jogador encontra não é apenas um passo mais próximo do alvo, mas também revela mais sobre a história rica e o contexto em que Basim opera. Ele tem que jogar o papel de um verdadeiro detetive, muitas vezes optando por abordagens furtivas e usando a inteligência em vez da espada.

Ubisoft poderia deixar a mecânica das águias de lado

Enkidu em assassin's creed mirage
Os companheiros são fofos e legais, mas é uma mecânica desnecessária

Apesar de ter uma afeição particular pelos Assassin’s Creeds mais antigos, especialmente devido à sua atmosfera e narrativa envolvente, sempre mantive uma postura aberta em relação aos títulos mais recentes, que exploram o gênero RPG. Estes, mesmo divergindo de certos elementos que constituíam a essência original da série, não deixavam de ser jogos envolventes. No entanto, um aspecto em particular sempre me incomodou: a introdução da mecânica de drones ou aves para identificar a localização dos adversários.

Ainda que em outros jogos da Ubisoft, especialmente os mais contemporâneos, a ideia de utilizar criaturas ou dispositivos aéreos para mapear o terreno mostre-se válida, sua implementação em Assassin’s Creed parecia deslocada. Desde que foi introduzido, esse recurso nunca realmente se encaixou no contexto da série. Mirage, o mais recente lançamento, infelizmente, não é exceção.

O uso da ave, em particular, traz seus contratempos. Embora seja uma mecânica opcional em grande parte da jogabilidade, há momentos, especialmente nas missões principais, em que sua invocação se torna mandatória. Isso não apenas quebra a imersão, mas também pode atrapalhar o ritmo de jogo, especialmente quando levamos em consideração que a série já possuía um recurso bem estabelecido para descoberta e rastreamento: a Visão de Águia. A coexistência de duas ferramentas com propósitos similares parece redundante, um consumo desnecessário de recursos.

Além disso, a capacidade de identificar adversários e pontos de interesse com tamanha facilidade pode reduzir a necessidade de exploração orgânica do mapa. A furtividade, uma característica central do jogo, torna-se muito mais intrigante e desafiadora quando há incerteza sobre o que nos espera. Quando desconhecemos a quantidade exata de inimigos à espreita ou a localização precisa de objetos de valor, somos impelidos a ser mais cautelosos, a planejar melhor cada movimento e a realmente mergulhar na experiência de ser um assassino oculto na sombra. Em suma, enquanto a Ubisoft pode ter encontrado sucesso com tal mecânica em outros títulos, sua incorporação em Assassin’s Creed, para mim, dilui um pouco da magia da série.

Gráficos de Assassin’s Creed

Antes de comentar sobre os gráficos de Assassin’s Creed, é importante ressaltar que o game está sendo lançado tanto para a geração mais recente de consoles do mercado quanto para a antiga. São duas realidades com hardwares diferentes e projetar um título grande para ser compatível com ambas tecnologias é uma tarefa colossal.

Essa dualidade pode restringir a exploração do potencial máximo que os novos hardwares oferecem. Para que o jogo funcione em sistemas mais antigos, é necessário limitar a complexidade e a profundidade dos gráficos, impedindo que atinjam um patamar onde olhemos para os grandes lançamentos e pensemos “esse é, realmente, um jogo digno dos novos consoles”.

Por exemplo, ao entrar em nossa jornada por Bagdá em Assassin’s Creed Mirage, podemos esperar paisagens agradáveis, modelos de personagens principais bem trabalhados e uma atmosfera coerente com o universo Assassin’s Creed. Contudo, não é um espetáculo visual. Comparando-o com alguns dos outros títulos AAA lançados exclusivamente para a nova geração, fica evidente que os cenários do novo game da Ubisoft são bonitos, mas longe de serem espetaculares. Infelizmente, ainda estamos um pouco distantes do que o PlayStation 5 e o Series S|X podem suportar.

O dilema de precisar servir as duas gerações é compreensível, visto que há uma grande base de jogadores ainda ativa nesses sistemas mais antigos, e a exclusividade de títulos para a nova geração pode parecer uma decisão arriscada comercialmente. No entanto, talvez tenha chegado o momento de as desenvolvedoras considerarem focar exclusivamente nos novos hardwares, permitindo que os jogos atinjam todo o seu potencial visual e técnico.

Requisitos para jogar AC: Mirage

MÍNIMO (1080p, 30FPS)RECOMENDADO (1080p, 60FPS)
Sistema Operacional: Windows 10, Windows 11 (64-bit versions)Sistema Operacional: Windows 10, Windows 11 (64-bit versions)
Processador: AMD Ryzen 5 1600 @ 3.2 GHz, Intel Core i7-4790K @ 4.4 GHz (Intel Core i5-8400 @ 4.0 GHz for Intel Arc with ReBAR)Processador: AMD Ryzen 5 3600 @ 4.2 GHz, Intel Core i7-8700K @ 4.6 GHz
Memória: 8 GB (Instalada em Dual-Channel)Memória: 16 GB de RAM (instalada em Dual-Channel)
Placa de vídeo: AMD Radeon RX 570 (4 GB), Intel Arc A380 (6 GB), NVIDIA GeForce GTX 1060 (6 GB) ou melhorPlaca de vídeo: AMD Radeon RX 5600 XT (6 GB), Intel Arc A750 (8 GB), NVIDIA GeForce GTX 1660 Ti (6 GB)
DirectX:  Versão 12DirectX: Versão 12
Armazenamento: 40GB de espaço disponível (SSD recomendado)Armazenamento: 40GB de espaço disponível (SSD recomendado)

Preço e disponibilidade

Review: assassin's creed mirage é um retorno morno às origens. Após muitos anos no formato mais voltado ao rpg, a franquia que conquistou uma legião de fãs retorna aos seus pilares principais. Veja como foi a execução da ubisoft!
REVIEW: Assassin's Creed Mirage é um retorno morno às origens

Assassin’s Creed Mirage será lançado para todos os jogadores no próximo dia 5 de outubro, para PC, PlayStation 4 e 5, Xbox One e Xbox Series S|X. Se você está interessado em adquirir o game para computador, você pode comprá-lo por R$ 209,99 em sua versão base na Epic Games ou o pacote Deluxe por R$ 249,99, vale lembrar que o game, a princípio, não será lançado na Steam.

Já para as versões de console da Sony, os valores são de R$239,90 apenas o Assassin’s Creed Mirage ou R$299,90 em sua versão aprimorada na PlayStation Store. Ao adquirir o game, será possível jogá-lo tanto no PlayStation 4 ou 5 sem pagar valores adicionais.

Os mesmos valores são disponibilizados na Micrososft Store, onde será possível adquirir o jogo para os consoles da linha Xbox por R$239,90 ou R$299,90. A versão Deluxe do game vem com roupas e armas inspiradas em Prince of Persia, além de skins para a águia, a montaria e colecionáveis digitais.

Conclusão

Assassin’s Creed Mirage é uma experiência que mistura diversão e nostalgia, especialmente para aqueles que têm acompanhado a série desde seus primeiros capítulos. Caminhar por seus cenários e reviver certos momentos traz à tona memórias da era dourada de Assassin’s Creed, um sentimento que qualquer fã antigo irá certamente valorizar. A Ubisoft mostrou sensibilidade ao compreender o escopo do projeto e optar por um preço mais acessível, uma decisão que certamente cativará muitos jogadores a dar uma chance ao título.

No entanto, o jogo não está isento de falhas. Em determinados pontos, há uma sensação palpável de que o game se emaranha em suas próprias mecânicas, desviando-se ocasionalmente do que o torna genuinamente especial, mas sem ofuscar seu potencial. Além disso, a trajetória de Basim, repleta de nuances e reviravoltas, pode muito bem sinalizar o início de uma retomada para a uma das franquias de furtividade mais emblemáticas do mundo dos videogames.

VEJA MAIS

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Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (3/10/23)

Assassin's Creed Mirage vale a pena?

Assassin's Creed Mirage vale a pena?
8 10 0 1
8/10
Total Score
  • Ambientação
    9/10 Incrível
  • Jogabilidade
    8/10 Ótimo
  • Gráficos
    8/10 Ótimo
  • Narrativa e personagens
    8/10 Ótimo

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7 comentários
  1. Tranquilamente a franquia que mais jogo, completamente apaixonado pelas ambientações das épocas, esse eu já comprei e tô ansioso pra jogar

  2. Como fã desde os primórdios, eu ainda não consegui me adaptar ao estilo das lutas do Origens em diante.. mas no momento certo eu comprarei e tentarei jogá-lo.

  3. Como Assassin’s Creed Mirage aborda os aspectos icônicos da franquia dos assassinos que os fãs tanto aguardavam? Em que aspectos ele se concentra para recuperar a essência que fez Assassin’s Creed especial?
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