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Segurança na área de tecnologia é um assunto que é bastante levantado diariamente, principalmente agora em que a pandemia de COVID-19 obrigou a maioria dos profissionais se renderem ao modelo de teletrabalho ou home office. Um recente relatório de cibersegurança da HP evidencia que quase todos os entrevistados (91%) sofrem certa pressão em relação ao comprometimento da segurança durante o expediente. Confira os dados levantados.
Para que serve este relatório?
O relatório de cibersegurança da HP foi realizado pela Rebellions & Rejections, equipe parceira da HP Wolf Security, evidenciando alta tensão entre funcionários que trabalham de forma remota e integrantes de TI. Este alerta funcionou principalmente para mostrar aos líderes em segurança que o futuro do trabalho deve ser protegido.
Os resultados apresentados mostram que as equipes de TI estão sendo forçadas a comprometer a segurança para que as operações relacionadas ao trabalho sejam continuadas, mesmo que estejamos num momento em que há crescentes ameaças neste sentido. Essas mesmas equipes de TI tentam negociar alternativas que atualizem ou aumentem as medidas de segurança em relação a estes funcionários remotos, mas infelizmente são frequentemente rejeitadas. Foco para o futuro, onde é visto que jovens, entre 18 e 24 anos de idade, que estão emergindo na área e ficando frustrados sobre como a segurança anda interferindo nos prazos estabelecidos.
Resultados da pesquisa
Este relatório de pesquisa da HP Wolf Security, combinado com uma sondagem online global, da YouGov, contando com 8443 pessoas que trabalhavam em escritórios e precisaram mudar para o home office, durante este período, também foram colocados com outros 1100 tomadores de decisão na área da TI e foram recolhidos os seguintes resultados:
- Mais de 75% das equipes de TI confiram que a segurança é comprometida em prol da continuidade do trabalho que deve ser entregue durante a pandemia, enquanto outros 91% acabaram sentindo-se pressionados a comprometer a segurança para prosseguir com o trabalho;
- 48% de funcionários que trabalhavam em escritórios, entre as idades de 18 a 24 anos de idade, enfrentavam as ferramentas de segurança que eram oferecidas, na verdade, como um obstáculo. Dessa maneira, 31% destes tentaram contornar as políticas de segurança empresarial para conseguir finalizar e entregar a devida demanda;
- Quase metade dos entrevistados afirmaram que as medidas de segurança, que são aparentemente rígidas, acarretam numa maior demora para finalizar seus trabalhos. Quando este mesmo cenário é aplicado aos jovens entre 18 e 24 anos de idade, vemos um aumento de metade para 64% dos aderentes;
- Dos entrevistados que possuem entre 18 e 24 anos de idade, 54% destes estão mais focados em cumprir os prazos que são estabelecidos, do que acabar por expor a empresa em alguma violação de dados. Outros 39% deste mesmo grupo não possuem tanta certeza sobre o que essas políticas determinam ou sequer tinham conhecimentos de tais, bem como foi observada uma alta indiferença nesse sentido com os mais jovens;
- E em supra, a pesquisa ainda aponta que mais de 80% das equipes de TI afirmam que, a crescente aderência ao home office acarretou num efeito “bomba-relógio”, no que tange os termos de violação das empresas onde trabalham.
Sobre os dados coletados
O relatório de cibersegurança da HP, criado pela Rebellions & Rejections, da HP Wolf Security, foi baseado conforme informações coletadas em uma sondagem feita pelo Toluna no Reino Unido, Alemanha, Canadá, Austrália, México e Japão, no início deste ano. As pesquisas da YouGov foram realizadas no Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Canadá e Austrália, inclusive em momentos antes e durante a pandemia. E também o relatório chamado “The 2020 Cybersecurity Threat Landscape for Remote Workers as a Result of the COVID-19 Pandemic“, da empresa KuppingerCole, também no início deste ano.
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Fonte: HP.
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