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VR (ou realidade virtual) se refere um tipo de tecnologia de interface avançada, conectando o usuário à um sistema computacional. O objetivo dessa tecnologia é recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais. Para isso, essa interação é realizada em tempo real, com o uso de técnicas e de equipamentos computacionais que ajudem na ampliação do sentimento de presença do usuário (Wikipedia). O conceito surgiu por volta da década de 70, mas foi à partir de 90 que vimos seus primeiros exemplos comerciais. O tema popularizado pelo filme “O Passageiro do Futuro” (The Lawnmower Man – título original), lançado em 1992.
Os anos passaram e a tecnologia avançou o suficiente para se tornar viável comercialmente, prometendo ser o assunto mais comentado em 2015. Seu mercado está em alta com um público ansioso para entrar de cabeça nessa imersiva forma interação. Este ano as opções de dispositivos VR são várias, incluindo quase todos os smartphones (provavelmente o seu já serve, basta uma pequena adaptação baratinha como esta: aqui). Já para os usuários mais exigentes, várias empresas já se preparam para a comercialização de seus óculos de realidade virtual. A maioria dos exemplos aqui apresentados estarão disponíveis durante o decorrer deste ano. Para que você já possa conhecer as principais para entrar nessa aventura, preparamos uma lista do que veremos durante o ano:
HTC Vive
O Vive é uma mistura do hardware HTC com a tecnologia da Valve, uma parceria improvável que foi capaz de produzir um dos mais incríveis headsets de realidade virtual desta primeira leva. Possuindo uma tela de 1200 x 1080 pixels na frente de cada olho e taxa de atualização de até 90 Hz, qualidades superiores às do Oculus Rift. Isso significa que as pessoas vão precisar de um PC mais turbinado para suportar sua demanda. A versão para desenvolvedores do HTC Vive virá com entrada para fones de ouvido, possibilitando ao usuário a escolha de sua preferência. O rastreamento espacial é feito por uma combinação de giroscópio, acelerômetro e sensor tecnologia laser. O que é potencialmente ainda mais emocionante, porém, é que a HTC afirma que com ele será possível se levantar e caminhar, sem a restrição de cabos pelos mundos virtuais.
Oculus Rift
A experiência proporcionada pelo principal desenvolvedor de realidade virtual, sendo o mais comentado até o momento, com seu headset Oculus Rift, é sem dúvida um dos exemplos mais elaborados e mostra, com sucesso, o que a tecnologia pode oferecer. Ainda não há nenhuma versão de varejo disponível, mas seu kit para desenvolvedores impressiona e já dá uma pinta do que podemos esperar. Uma câmera externa oferece detecção espacial quando se caminha, sendo limitada apenas pelo comprimento do cabo ligado ao PC.
Sony Project Morpheus
A opção da Sony vem sob a forma de um par óculos VR com tela OLED de 5.7 polegadas, a ser usado junto com o controle PlayStation Move e a PlayStation câmera, suas ações são capturadas e representadas nos ambientes virtuais. Os controles convencionais também estão disponíveis, se necessários. Seu lançamento ainda não foi divulgado.
Samsung Gear VR
Se você quer uma excitante experiência de realidade virtual sem ter que esperar por futuros lançamentos, isso é possível já com o Samsung Gear VR. Este gadget de 600 reais funciona somente com os telefones Samsung Galaxy Note 4 e, logo mais, com o Galaxy S6. Esta solução dispensa o uso de outros equipamentos. Sua cabeça controla a ação, seus movimentos são monitorados por bando de sensores. Durante a MWC 2015, pudemos conhecer o novo controle direcional incluído no conjunto, bem como o lançamento de sua App Store.
Razer OSVR Hacker Dev Kit
A Razer tomou a frente em uma iniciativa para tentar padronizar as tecnologias da realidade virtual lançando para isso seu kit para desenvolvedores: o OSVR Hacker Dev Kit. Seu objetivo é criar uma plataforma universal, comum a todos os fabricantes e desenvolvedores. Custando 600 reais, ele é compatível tanto tento com celulares como em computadores. Esse headset é projetado para ser aberto, modificado e customizado. Para a versão mais recente do dispositivo, a Razer adicionou um display OLED. Seu us é destinado principalmente a desenvolvedores, fabricantes e entusiastas.
Google Cardboard
O objetivo deste kit, “faça você mesmo”, é disseminar a tecnologia, compartilhando a experiência com todos, democraticamente. Criado pelo Google, este par de óculos VR, feito de papelão, traz a realidade virtual, em qualquer smartphone, para as massas. Contrariando as expectativas, o gadget realmente impressiona a todos que o experimentam. Seu principal atrativo é o preço, menos de 30 reais. Saiba mais sobre ele aqui.
Microsoft HoloLens
A HoloLens da Microsoft se destaca como algo inteiramente diferente: é um dispositivo de realidade aumentada que essencialmente é capaz de inserir hologramas e outras imagens em seu campo de visão. Aqui, a comparação com os anteriores fica complicada, uma vez que o aparelho combina o que se de verdade junto com objetos criados pelo computador, criando uma experiência singular. A Microsoft prevê seu uso como em telecomunicação virtual, modelagem tridimensional e aplicações de realidade aumentada, para citar algumas aplicações. Saiba mais sobre ele, em uma matéria completa, clicando neste link: HoloLens.
Nostalgia
Para os mais novos, vale lembrar que a tecnologia não é nova, tendo feito suas primeiras aparições comerciais em noticiários da época, por volta do ano 1991. Naqueles dias, o preço de um par de óculos VR e seus periféricos se assemelhava ao custo de um carro nos dias de hoje, sendo esta a provável razão de a tecnologia ter sido postergada. O vídeo abaixo mostra um pouco sobre como tudo começou:
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