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No compilado de notícias dessa segunda-feira, 13 de setembro de 2021, o Showmetech TRIO falará sobre o lançamento do Ray-Ban Stories, o óculos inteligente que marca a parceria entre Facebook e Ray-Ban com um produto que une o uso de redes sociais à elegância de um óculos casual. Também falaremos da gameplay de Assassin’s Creed Unity em um smartwatch, e por fim, sobre a primeira viajem espacial com civis.
Que tal conferir esse TRIO de notícias também em vídeo?
Ray-Ban Stories
O Facebook e a Ray-Ban lançaram, na última quinta-feira (9), o Ray-Ban Stories, óculos inteligentes que capturam fotos e vídeos, permitem ouvir música e receber ligações. Mesmo com expectativas para uns óculos de Realidade Aumentada (RA), o Ray-Ban Stories é diferente de outras iniciativas como o Google Glass. Ele não projeta nada para o usuário, mas é um gadget feito pra quem não quer perder a elegância de um óculos casual, mas que também pode registrar (com fotos e vídeos) o que está vendo através das lentes.
O Ray-Ban Stories é emparelhado com o aplicativo Facebook View, do iOS e Android, podendo atualizar a rede social por meio de fotos e vídeos registrados com o óculos, que por sua vez, têm câmeras duplas de 5MP integradas que permitem fazer fotos e gravar vídeos de até 30 segundos com o botão de captura ou sem usar as mãos, por meio dos comandos de voz da Assistente do Facebook. Também é possível importar, editar e compartilhar conteúdo capturado nos óculos para o Instagram, WhatsApp, Messenger, Twitter, TikTok e Snapchat. Ou seja, é uma pedida e tanto para os usuários hardcore em redes sociais.
A parceria com a Ray-Ban resolveu o problema visual, fazendo o óculos inteligente se tornar externamente muito semelhante a um óculos usual. Ao todo, são 20 estilos de óculos com alguns dos modelos Ray-Ban mais icônicos, como o Wayfarer, Wayfarer Large, Round e Meteor; cinco opções de cores e uma gama de lentes, incluindo transparente, sol, Transitions e de prescrição.
Riscos de invasão de privacidade
A grande discussão que o lançamento deveria trazer não é relacionada ao produto em si, mas à sua categoria. Apesar de ter um LED para avisar quando está gravando e botão de liga e desliga, o óculos traz de volta a antiga mas tão atual discussão sobre privacidade — afinal, não parece ser uma tarefa tão fácil tampar o LED. Apesar de não parecer diferente de um smartphone neste aspecto (que também tem microfone e câmera), o fato de estar no seu rosto potencializa o problema, principalmente para ambientes que não permitem gravação, como vestiários ou alguns espaços empresariais.
O acessório custa a partir de US$ 299 (em torno de R$ 1558, na atual cotação do dólar) e pode ser encontrado em lojas online ou de varejo dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Irlanda, Itália e Reino Unido e não tem previsão nem preço para o Brasil. Os óculos inteligentes Ray-Ban Stories coletam dados necessários para o funcionamento, como o status da bateria, endereço de e-mail, senha de login no Facebook, conexão Wi-Fi e vêm com um estojo de carregamento portátil.
Assassin’s Creed no smartwatch
O youtuber especializado em reviews Mark B, do canal MBReviews, tentou fazer um inusitado teste de fogo no hardware no smartwatch Kospet Optimus 2: instalou o jogo Assassin’s Creed Unity no dispositivo e ele… funcionou.
O mais surpreendente na experiência é que Mark não fez nenhum tipo hack para instalar o jogo no gadget. Ele fez a instalação por meio Google Stadia e utilizou um controle externo. Apesar do smartwatch ter apenas 4 GB de RAM, o jogo funcionou surpreendentemente bem na pequena tela ISP de 400×400 de 1,6″ do Kospet Optimus 2. Outro fator importante é que o aparelho é um dos mais potentes da categoria, tendo opções com 64GB (suficientemente para armazenar um jogo grande), uma bateria de 1260mAh e uma câmera rotativa de 13MP, com um sensor Sony IMX214, capaz de gravar vídeos a 1080p.
No entanto, Mark anotou em sua avaliação do Kospet Optimus 2 que a experiência de jogar Stadia em um smartwatch “foi muito estranha” e que, pra não dizer que o jogo funcionou 100%, o Assassin’s Creed em questão sofreu de algum atraso de áudio às vezes.
Civis em Voo Espacial
A SpaceX, empresa aeroespacial do bilionário Elon Musk, está prestes a dar um novo passo na história da exploração espacial por civis. Eles participarão da missão Inspiration4, que poderá ser acompanhada quase “em tempo real” em uma série documental da Netflix: “Countdown: The Inspiration4 Mission to Space” (“contagem regressiva: A Inspiração para uma Missão ao Espaço”, em tradução livre. O lançamento do foguete da SpaceX terá transmissão ao vivo no canal da plataforma no YouTube, na quarta-feira, dia 15 de setembro.
A viagem espacial está programada para durar três dias, sendo iniciada no Centro Espacial Kennedy, da NASA, e terminando com um mergulho em um ponto do Oceano Atlântico considerado seguro e favorável ao resgate dos tripulantes.
De acordo com agências de notícias internacionais, a tripulação será composta pelo magnata Jared Isaacman, de 38 anos, CEO da empresa norte-americana de comércio eletrônico Shift4 Payments, e mais três pessoas “especialmente selecionadas”. Os integrantes do quarteto nunca estiveram no espaço sideral. Os convidados são:
- Hayley Arceneaux, de 29 anos. Ela tinha dez anos quando foi diagnosticada com um câncer ósseo. Por conta do tratamento, passou a usar uma prótese em uma das pernas. Atualmente, é médica assistente do hospital para crianças St. Jude Children’s, em Mênfis. Ela será a médica da missão.
- Chris Sembroski, de 41 anos. Ele é ex-oficial da Força Aérea dos Estados Unidos. Além disso, é engenheiro de dados e tem em sua trajetória trabalhos voluntários em grupos ligados ao universo da astronomia.
- Sian Proctor, de 51 anos. Ela é professora de geociências de uma universidade no Arizona. A docente foi escolhida após participar de um concurso organizado pela empresa de Isaacman. Ela abriu uma loja online que oferece estampas e cartões postais com artes que ela mesma produz. Seu objetivo é conscientizar e fortalecer o papel de mulheres negras na indústria espacial.
Os quatro tripulantes tiveram seis meses de treinamento juntos. Nesse tempo, eles estudaram manuais e participaram de inúmeros testes físicos. Como estarem em uma câmera de centrifugação para simular a força da gravidade nos próprios corpos no ambiente fora da Terra. Para que eles sentissem uma sensação parecida, os quatro também participaram de voos que simulam a microgravidade. Nesse tipo de teste, quem está dentro da aeronave consegue sentir por uns 30 segundos a gravidade zero.
Já na sede da SpaceX, na Califórnia, eles passaram dias com um ritmo intenso de preparação. Segundo o bilionário, eram quase 12h por dia de estudos, que envolveram aulas sobre as partes do foguete e tudo o que pode dar errado, descreveu o site Insider. Depois da teoria, a prática. Não no espaço, claro, mas através de simulações na cápsula de passageiros Crew Dragon, que será usada na viagem. Em uma delas, eles vestiram todo o traje espacial e ficaram dentro dela por 30 horas.
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Fontes: O Globo | PCMag|Business Insider