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Segundo informações divulgadas pela consultoria Gartner, 80% dos serviços e produtos de tecnologia não serão mais realizados pelos profissionais da área até 2024. Isso se dá por conta de uma tendência em alta, observada pela empresa, em que uma nova categoria de atuantes digitais aparece para suprir essas necessidades.
Dados revelam que os gastos feitos pelas corporações somam 36% de seu orçamento total para a área de TI. Após a pandemia da COVID-19, a tecnologia facilitou ainda mais a inserção de contratados de outras áreas, já que as necessidades dos contratantes mudaram conforme suas demandas.
Produtos e serviços de TI surgem de business technologists
O estudo prevê que, em 2023, 30 bilhões de dólares em receita serão gerados a partir novos produtos e serviços prestados por terceiros. Os grandes responsáveis por alavancarem essa previsão são a expansão da prestação de serviços por meio digital, bem como a otimização e a integração do trabalho remoto, que tende a permanecer por mais tempo mesmo após a pandemia.
A crise atual obrigou compradores a buscarem outras alternativas de se restabelecem, arquitetando planejamentos que visam novas necessidades. Dessa maneira, surge uma nova nomenclatura de contratados: os business technologists (“Tecnólogos de negócios”, em tradução literal).
Estes são os profissionais que atuam entre a estratégia de inovação nos negócios e a manutenção da tecnologia, conforme explica Michelle Kubot, diretora de marketing da organização privada JourneyPure, em entrevista ao blog da Rasmussen University. Essa nova categoria de funcionários consiste em reparar e aprimorar os pontos falhos da tecnologia dentro das corporações, uma vez que ajudam a viabilizar seu uso nas operações diárias.
A Rasmussen University ainda define os contratantes como os responsáveis por “conectar os pontos”, estando eles envolvidos em um ou mais projetos de interesse das empresas e aptos a lidarem com softwares, automação e cibersegurança, por exemplo. Dessa forma, os novos ingressantes ao mercado de trabalho podem ocupar vagas como “tecnólogo de marketing”, “gerente de projeto de TI”, ou ainda “analista de TI e negócios”.
Expectativas para os próximos anos para empresas que não são de tecnologia
Embora a pandemia tenha prejudicado os planejamentos das empresas, por outro lado também facilitou a busca por soluções no meio digital. A partir disso, as empresas que não são de tecnologia, como as que prestam serviços de varejo ou financeiros, puderam igualmente usufruir dessa mesma tendência.
De acordo com o Gartner, nos próximos 12 meses, as empresas que contemplam esses setores à parte estarão apresentando cada vez mais soluções tecnológicas graças à contratação de profissionais áreas avulsas, como um cientista de dados, e a adoção de suas habilidades aos interesses corporativos. Até a estimativa dada pela consultoria, a transformação digital nas companhias deve se tornar cada vez mais realidade.
Fontes: Gartner | Rasmussen University
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