Apesar da campanha feita pelo Uber, que mobilizou mais de 200 mil pessoas, os vereadores de São Paulo aprovaram na última terça-feira (30) o projeto de lei 349/2014, que proíbe o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para o transporte remunerado de pessoas.
O projeto ainda precisa passar por mais uma votação na câmara para então seguir para a sanção do prefeito Fernando Haddad. No entanto, a Prefeitura de São Paulo já declarou guerra contra os veículos do Uber. O secretário de transportes Jilmar Tatto anunciou que pretende usar “armadilhas” para apreender carros em flagrante com a ajuda da Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana.
Os agentes irão pedir uma carona pelo aplicativo e quando o motorista chegar, ele será preso em flagrante por prestar serviço irregular e terá o carro apreendido. A nova fiscalização ainda não tem data para começar.
Jilmar Tatto disse ao Estadão que não é necessária a aprovação de uma lei específica para que o serviço seja proibido e por isso irá intensificar a fiscalização. Até agora a Prefeitura apreendeu 21 carros do Uber, sem utilizar a nova tática.
A segunda votação sobre o projeto só deve ocorrer em agosto, já que ontem (1) ocorreu a última sessão do semestre na Casa, que entrou em recesso. Em nota, o Uber informou que continuará funcionando normalmente na cidade, afirmando que age em favor dos usuários.
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