Platina 220, o prédio mais alto de são paulo

Prédio mais alto de São Paulo é inaugurado com 172 metros

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O Platina 220 foi construído no bairro do Tatuapé e agora detém o recorde de prédio mais alto de São Paulo, que antes pertencia ao Mirante do Vale. Conheça!

Parece alto demais até mesmo para a capital de São Paulo? Mas é mesmo! Idealizado pela Porte Engenharia e Urbanismo, o Platina 220 foi inaugurado no bairro do Tatuapé no primeiro dia de setembro de 2020 e o grande evento, que contou com show ao vivo e queima de fogos, teve ingressos esgotados.

Agora que está pronto, o novo prédio leva o título que anteriormente do Mirante do Vale, que mede 170 metros de altura. Confira todas as informações agora mesmo.

Os dados do Platina 220

Se você acha que o prédio mais alto do estado de São Paulo está localizado no Centro da capital, deixe isso de lado agora mesmo. O Platina 220 foi inaugurado em Zona Leste, mais especificamente no bairro do Tatuapé. Houve muita repulsa de moradores sobre a construção, que começou em 2014 e foi concluído agora, no final de agosto de 2022.

Platina 220, o prédio mais alto de são paulo
Inauguração contou com show de Maurício Manieri com ingressos esgotados (Foto: Reprodução/Internet)

Todas as pessoas que passarem pelo número 220 da Rua Bom Sucesso poderão ver o prédio mais alto de São Paulo de perto e a ideia dos engenheiros e arquitetos da Porte era colocar diversos serviços em um só local, além de lançar mais um local na cidade para moradia.

É esperado que mais do que os apartamentos tradicionais, também sejam abertas lojas, salas comerciais, hotel e demais demandas corporativas. Além de ter 172 metros de altura, o local tem:

  • 50 pavimentos;
  • 46 andares abertos;
  • 59.233 m² de área construída;
  • 6.396 m² de área de terreno;
  • 19 lojas no piso térreo;
  • 190 quartos de hotel ocupando do 2º ao 10º pavimento;
  • 80 apartamentos ocupando do 2º ao 10º pavimento;
  • Salas comerciais ocupando do 12º ao 24º pavimento;
  • 50 salas corporativas ocupando do 25º ao 46º pavimento;
  • Fundação feita sobre 338 tipo hélice contínua;
  • Torre: 32.230 mil metros cúbicos de concreto e 3,9 milhões de toneladas de aço;
  • Bloco central: 112 betoneiras, 873 m³ de concreto e 600 toneladas de aço.

Locais que estavam construídos perto do local foram afetados pela construção. Próximo ao local onde o Platina 220 foi erguido (a 1 km), há a vila operária João Migliari que antigamente tinha 60 casas, mas vinte delas passaram por demolição. Isso tentou ser impedido em 2019, mas acabou sendo autorizado pela Prefeitura de São Paulo e pelo proprietário. Esta é a imagem do local antes da demolição:

Vila operária joão migliari
Local teve sua demolição quase feita por completo por atual proprietário (Foto: Reprodução/Internet)

As outras quarenta casas não precisaram demolidas por conta do Platina 220 e a construtora esperou que os órgãos de patrimônio histórico fizessem uma revisão. Mas o dono da vila operária optou por fazer a demolição por mais 35 delas e atualmente, apenas 5 ainda seguem de pé.

Qual era o prédio mais alto de São Paulo antes disso?

Até que a construção do Platina 220 fosse finalizada, o título era do Condomínio Edifício Mirante do Vale, que possui 170 metros de altura. O local foi Projetado pelo arquiteto Waldomiro Zarzur, sua construção começou em 1960 e foi inaugurado em 1966.

Mirante do vale
Mirante do Vale agora é segundo prédio mais alto da São Paulo (Foto: Reprodução/Internet)

O mais interessante é que o Mirante do Vale chegou a ser o prédio mais alto do Brasil por 48 anos, mas o título pertenceu ao Millennium Palace (com 177,3 metros de altura e 46 andares), que fica em Balneário Camboriú, entre 2014 e 2017. Com a atualização, a lista de prédios mais altos de São Paulo está assim:

  1. Platina 220 – 172 metros;
  2. Mirante do Vale – 170 metros;
  3. Figueira Altos do Tatuapé – 168 metros.

Atualmente, o prédio mais alto do Brasil está também em Santa Catarina: o Infinity Coast possui 234,7 metros e 66 andares. Este é um dos prédios mais altos da América Latina e a construção foi feita entre 2013 e 2019.

Recorde não era foco

Aline Meira, arquiteta e urbanista e coordenadora de Ciência Urbana da Porte Engenharia e Urbanismo, ressalta que a construção não tinha foco em bater um novo recorde. A ideia era aproveitar a altura para que á área de uma segunda torre de 25 andares fosse utilizada para outros propósitos.

Platina 220, o prédio mais alto de são paulo
Construtora desejou aproveitar altura ao máximo (Foto: Reprodução/Internet)

O Figueira Altos do Tatuapé, construído no mesmo bairro e construtora do Platina 220, teve o mesmo conceito: os profissionais responsáveis apostaram na verticalização para que calçadas e áreas verdes pudessem ser construída no local que ficaria uma segunda torre. Esta foto da finalização das obras viralizou na internet:

Foto mostrando a finailização do prédio figueira altos do tatuapé
Figueira Altos do Tatuapé é terceiro prédio mais alto de São Paulo (Foto: Reprodução/Internet)

De acordo com a lei atual, as obras do Figueiras não poderia nem mesmo acontecer: em setembro de 2013, a aprovação das obras na Prefeitura de São Paulo foi feita. Em junho de 2014, o Plano Diretor foi sancionado e os novos prédios dentro de bairros não podem ter mais de oito andares. Como a aprovação veio antes, as obras seguiram normalmente.

Qual sua opinião na verticalização das cidades ao invés da construção de pequenas casas? Diga pra gente nos comentários!

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Fontes: G1 l Porte Engenharia


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