Mit desenvolve alto-falante fino como papel

MIT desenvolve alto-falante fino como papel | Showmetech TRIO

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Além de inovações envolvendo um alto-falante fino como papel e gigantescas impressoras 3D, o TRIO dessa semana também destaca Elden Ring

No Showmetech TRIO desta semana (02/05/2022), falaremos sobre a criação de um alto-falante fino como um papel, mas que pode transforma qualquer superfície em caixa de som. O projeto, realizado por um grupo de engenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT), pode revolucionar a indústria do entretenimento.

Ainda em inovações tecnológicas, a General Electric (GE) deu novidades sobre a impressão em 3D de peças para a construção de torres de turbinas eólicas. Anunciado em 2020, o ousado projeto, o maior envolvendo impressoras 3D, já apresenta resultados impressionantes.

Finalizando o TRIO desta semana, falamos mais uma vez de Elden Ring. Ou melhor, de mais um MOD criado pela gigantesca base de fãs que o novo game da From Software. Dessa vez a modificação não foi feita no jogo em si, mas sim no controle dele. Ficou curioso? Então confira nosso artigo até o final!

Alto-falante fino como papel

Pesquisadores do MIT, desenvolveram um alto-falante fino como papel, apesar disso, ele pode ser capaz de transformar qualquer tipo de superfície em uma fonte de áudio ativa, utilizando apenas uma fração da energia que seria necessária para fazer um dispositivo tradicional funcionar. Isso mesmo, mais potência de áudio e mais economia energética.

Como pode ser visto no vídeo acima, estamos diante de uma espécie de folha de papel na qual, por meio de dois clipes, podemos conectá-la à porta de áudio de qualquer computador e começar a ouvir a música que queremos. O som é relativamente decente para um alto-falante fino como papel. A vantagem, além de ser flexível e fino, é que é relativamente barato de produzir e consome muito pouca energia.

As vibrações são necessárias para gerar sons. O usual é uma membrana que se move para cima e para baixo, impulsionada pela eletricidade. A ideia do MIT é conseguir gerar essas vibrações mesmo que a “membrana”, neste caso a fina folha de papel, seja rígida. Como? Com uma material piezoelétrico onde existem pequenas cúpulas que vibram individualmente.

A folha de papel é na verdade uma folha de plástico PET com furos criados por lasers. Possui também outra camada de PVDF, o material piezoelétrico. Ambas as camadas foram aplicadas sob vácuo e aquecidas a cerca de 80°C. Graças a isso, um “espaço” é alcançado nas cúpulas para que elas possam vibrar quando a corrente elétrica passa por elas.

Mit desenvolve alto-falante fino como papel | showmetech trio
Cápsulas precisam apenas de meio mícron para poderem vibrar e produzir som (Imagem: Felice Frankel/Divulgação)

A vantagem é que a folha de papel pode ser rígida contra uma parede, pois essas cápsulas precisam apenas de meio mícron para poderem vibrar e produzir som. No total, as cúpulas têm cerca de 15 micrômetros de altura, cerca de um sexto da espessura do cabelo humano.

Além de transformar qualquer aparelho, móvel ou parede em uma fonte emissora de som ambiente, essa película flexível também pode ser usada para entretenimento imersivo, talvez fornecendo áudio tridimensional em um teatro ou passeio de parque temático. E, como requer uma quantidade tão pequena de energia, ela pode ser usada em aparelhos portáteis, alimentados por baterias.

Além disso, como apenas as minúsculas unidades geradoras de som estão vibrando, em vez de todo o filme, o alto-falante tem uma frequência de ressonância alta o suficiente para que ele possa ser usado efetivamente em aplicações de ultra-som, como geração de imagens – a imagem por ultrassom usa ondas sonoras de frequência muito alta para produzir imagens, e frequências mais altas produzem melhor resolução de imagem.

Vladimir Bulović, diretor do Laboratório de Eletrônica Orgânica e Nanoestruturada do MIT, explica que “é extraordinário pegar o que parece ser um folha fina de papel, prenda dois clipes nele, conecte-o à porta de fone de ouvido do computador e comece a ouvir os sons que dele emanam. Pode ser usado em qualquer lugar. Basta uma pitada de energia elétrica para fazê-lo funcionar.”

Turbinas impressas em 3D

Anunciado desde 2020, a GE deu novidades sobre o audacioso projeto de impressão de peças para a construção de torres para turbinas eólicas do tamanho de arranha-céus com enormes. O conglomerado está trabalhando com parceiros da indústria para a construção para produzir uma impressora e materiais que possam ser implantados em todo o mundo.

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Com ajuda da impressão 3D, torres ainda maiores podem ser construídas (Imagem: GE/Divulgação)

Há poucos dias a GE realizou uma cerimônia para inaugurar uma nova instalação de pesquisa e desenvolvimento que conduzirá pesquisas sobre como imprimir em 3D a base de concreto de torres usadas em turbinas eólicas. A pesquisa permitirá que a GE imprima em 3D a parte inferior das torres de turbinas eólicas no local em parques eólicos, reduzindo os custos de transporte e criando oportunidades de emprego adicionais nos parques eólicos onde a tecnologia será usada.

A pesquisa que está sendo conduzida nas instalações de North Bergen, nos Estados Unidos (EUA), é apoiada em parte por uma doação do Departamento de Energia dos país. Uma equipe de 20 pessoas continuará trabalhando na otimização da tecnologia de impressão 3D com as primeiras aplicações em campo previstas para os próximos cinco anos.

A pesquisa permitirá que a GE atenda melhor ao crescente mercado de energia eólica dos EUA. A American Clean Power Association (ACPA) informa que existem mais de 68.000 turbinas eólicas em todo o país gerando energia limpa e confiável. A capacidade eólica totaliza 135 GW, tornando-se a quarta maior fonte de eletricidade do país.

A GE Renewable Energy foi reconhecida pela ACPA como a principal fabricante de turbinas eólicas nos EUA em 2021 pelo quarto ano consecutivo. A energia eólica é uma ótima fonte alternativa de energia que com a inovação da GE deve ganhar ainda mais espaço no mercado, para saber mais sobre ela acesse o site.

‘Elden Ring Baby’

Alguns jogadores têm procurado experiências bem diferentes com Elden Ring ao utilizar controles que não foram projetados para jogos convencionais. Já nesta semana, um streamer começou a jogar em live o game com um brinquedo destinado para bebês.

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Streamer adaptou todos os controles do brinquedo para jogar Elden Ring (Imagem: Rudeism/Arquivo Pessoal)

Conhecido dentro da comunidade, o modder Dylan Rudeísmo Beck costuma usar objetos inusitados como controles. Sua última empreitada com Elden Ring foi usando um gamepad do bebê Fisher-Price como controle, amulando um joystick de Xbox. Apesar do formato convencional, o brinquedo é destinado para distrair os bebês e até ensiná-los sobre itens, como números e cores.

Apesar das dificuldades em fechar o item, devido ao espaço físico disponível no brinquedo, ao menos quando conectado, o controle continua funcionando como um brinquedo, ou seja, todos os sons que divertem os bebês ainda são reproduzidos.

Ele também brincou com o novo controle jogando Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2.

Por enquanto, o streamer publicou apenas um vídeo do brinquedo sendo usado como um controle de verdade. Entretanto, em conversa com o The Verge, Rudeism afirmou que pretende zerar o Elden Ring usando o seu novo joystick.

Já para quem ficou interessado em criar o seu controle usando o brinquedo, Rudeism também disse que disponibilizará um vídeo em que mostra como foi o processo para montá-lo. E aí, ficou interessado?

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FonteMIT | The Verge


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