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Com hackers cada vez mais criativos e vírus novos sendo criados constantemente, nunca foi tão fácil pegar vírus na internet, por isso, devemos estar sempre atentos a nos proteger. Até mesmo uma pesquisa no Google Imagens pode estar expondo seu computador a pegar vírus de imagens, quando acessamos um dos mais de 30 mil sites que são hackeados diariamente, segundo dados da IBM. Veja neste texto se dá para pegar vírus de uma imagem na internet, como identificar sinais de que um site não é confiável e como se proteger de alguns tipos de ataques conhecidos.
Como se pega um vírus?
Vírus de computador são pedaços de códigos ou programas feitos para alterar a forma como um computador funciona, podendo deixar o computador mais lento, acessar informações sigilosas, gravar senhas, interceptar arquivos do seu computador ou celular, etc. Para se pegar um vírus, é preciso que um arquivo seja baixado e executado para que ele aja na máquina. As formas mais comuns de se pegar vírus são: clicar em um link malicioso que vai baixar um arquivo infectado, baixar arquivos desconhecidos enviados em anexo em e-mails ou mensagens e acessar sites golpistas.
Existe vírus em Linux e Mac?
A maioria dos computadores possui o sistema operacional Windows e os usuários e estão acostumados a ouvir falar sobre vírus para esta plataforma, mas MacBooks e computadores com alguma distribuição Linux também podem pegar vírus? A resposta é simples: sim, qualquer sistema operacional pode ser afetado por vírus, portanto não confie nessas histórias que o seu dispositivo está 100% seguro contra ameaças.
Os computadores da Linux e da Apple são considerados mais seguros que o Windows e não são grandes alvos do desenvolvimento de vírus, tanto por ter uma base de usuários muito menor, quanto por instalarem programas de forma diferente do sistema operacional da Microsoft. Especialmente no Linux, programas são separados de acordo com a permissão de acesso, o que torna a parte central do sistema separado apenas para usuários com muitos privilégios, ou seja, é até mais fácil de recuperar um computador Linux, que também tem a vantagem de ter uma grande gama de desenvolvedores atualizando o sistema, por ser tratar de um código aberto. Entretanto, nada disso os torna imunes a serem afetados por vírus.
Celulares podem pegar vírus?
Como os sistemas operacionais dos celulares funcionam de forma similar aos dos computadores, smartphones também podem ser afetados por vírus das mesmas maneiras que os PCs: clicando em links suspeitos, acessando sites maliciosos, baixando arquivos de e-mails enviados por um desconhecido, etc. E, ao contrário da crença popular, iPhones também podem pegar vírus.
A principal diferença entre dispositivos Android e iOS, nesse caso, é que o Android permite que o usuário instale aplicativos que não estão presentes na Play Store, o que expõe mais esse sistema a programas maliciosos. Já os iPhones permitem apenas a instalação de aplicativos que estejam na App Store, o que elimina este tipo de ataque, no entanto, há outras formas de pegar vírus.
Como imagens da internet podem conter vírus?
Geralmente a forma que pegamos vírus de imagens é através de uma das seguintes maneiras: link malicioso contido na imagem, arquivo de imagem com duas extensões e esteganografia. Um ponto importante a se ressaltar é que não existem vírus em jpg, jpeg, gif ou outros tipos de arquivos de imagem disponíveis atualmente, já que não é possível executar um código através de uma imagem. Nesta seção, falaremos dos diferentes tipos de vírus transmitidos por imagens, o que são e como se proteger deles.
Link malicioso
Uma das formas mais comuns de usar vírus em imagens é esconder um link malicioso em uma imagem que desperta nossa curiosidade e, quando acessado, este link baixa um programa malicioso em seu computador. O esquema é muito parecido com os spams e e-mails de phishing, podendo ocorrer até mesmo em sites que supostamente oferecem algum produto. Para não pegar este tipo de vírus, evite — obviamente — clicar nestas imagens, mas além disso, também é recomendado instalar algum programa que indica sites que são confiáveis, como o Web of Trust, que tem até mesmo uma extensão de navegador para indicar sites seguros.
Arquivos com extensão dupla
Há também arquivos que fingem que são uma imagem, mas na realidade são arquivos executáveis, ou seja, um programa que instala vírus e outros tipos de arquivos maliciosos ou é o próprio vírus. É possível identificar este tipo de arquivo se ele possui uma extensão dupla, algo como “arquivo.jpg.exe“. Neste caso, a real extensão deste arquivo é “.exe” e o “.jpg” é apenas uma forma de fingir ser uma imagem. Para evitar ser enganado pelo nome do arquivo, é recomendado que você ative a opção que mostra o tipo de arquivo no próprio ícone em seu sistema operacional.
Esteganografia ou código escondido
Esteganografia é uma técnica de esconder uma mensagem dentro de outra mensagem, muito usado em imagens. Neste tipo de ataque de vírus, partes pequenas do código binário das imagens são alterados, de forma praticamente imperceptível a qualquer usuário e que em si, pode não ser o vírus que vai afetar o seu computador, até por ser de um tamanho muito pequeno.
Porém, um outro programa pode ativar o código malicioso desta imagem ou então o vírus pode ser ativado quando você clicar na imagem. Para se proteger deste tipo de vírus, use programas que detectam códigos escondidos e, então, não baixe ou clique nesse tipo de imagem.
Como evitar pegar vírus de imagem
Com as técnicas de otimização de busca (SEO) sendo cada vez mais difundidas e conhecidas, se tornou mais fácil fazer com que seu site seja recomendado pelo sistema de buscas do Google, o que é muito explorado por hackers. Quando clicamos em uma imagem no Google Imagens com o botão esquerdo do mouse, ele acessa diretamente o site de origem para exibi-la de forma completa, nos tornando vulneráveis para softwares maliciosos. No entanto, algumas ações simples podem tornar o uso de imagens da internet muito mais seguro, vamos a elas.
Mantenha seu navegador atualizado
Estes softwares têm diversas atualizações de segurança, que servem para: impedir a execução de códigos embutidos em imagens de forma automática, avisar que um site não é seguro antes de permitir que você clique em uma imagem, impedir a abertura de pop-ups constantes e não redirecionar automaticamente para um site não confiável. Isto diminui bastante as chances de sofrer ataques de vírus.
Use imagens de fontes confiáveis
Caso você necessite usar imagens profissionalmente para seu site, vídeo ou apresentação, não use o Google Imagens como fonte para estas imagens. Procure sites confiáveis e que ofereçam a compra dos arquivos ou permitam que você baixe arquivos ao pagar por uma assinatura. Esta prática também evita com que você enfrente problemas de direitos autorais ao usar uma imagem protegida sem pagar os direitos ao autor.
Confira a confiabilidade de um site
Como falamos anteriormente, um site bem ranqueado no Google não significa que ele seja confiável, já que o mecanismo de pesquisa dá preferência a conteúdos melhor avaliados segundo o seu algoritmo de otimização de busca. Ao clicar em sites conhecidos, seguros e que estão em listas de sites confiáveis por serviços especializados, você também diminui, e muito, suas chances de pegar vírus de imagem.
Use extensões de cibersegurança no seu navegador
Existem diversas extensões para os navegadores mais populares — como o Google Chrome, Mozilla Firefox e Opera — que visam garantir cibersegurança em seu uso. Entre elas, estão as bloqueadoras de script — como a NoScript — que visam evitar que brechas sejam usadas para atacar sua máquina e garantem o uso apropriado de sites, que dependem de código Javascript para interações dinâmicas com a página.
Mantenha o seu sistema operacional atualizado
Apesar de atrasar muito o uso do seu computador enquanto ele estiver atualizando, principalmente se o sistema operacional for Windows, ter a versão mais atualizada possível do sistema ajuda a evitar diversos tipos de ataque. Isso ocorre porque boa parte das atualizações são para melhorar a segurança e remover brechas encontradas no código.
Utilize um antivírus conhecido
Esta é uma dica que muitos já seguem, mas é sempre importante ressaltar a importância dos antivírus, com preferência para aqueles que tenham também prevenção contra malwares. Mantenha este programa sempre atualizado e ative a busca por vírus diária e em tempo real, para encontrar ameaças assim que elas entrem no sistema. Não instale ou compre antivírus desconhecidos, nem use mais de um programa diferente ao mesmo tempo.
Seguindo as dicas que apresentamos neste texto, a sua segurança estará cada vez maior e você poderá usar a Internet com muito mais confiança nos sites que acessa e imagens que clica.
Veja também
Gostou das dicas de cibersegurança? Veja também como instalar anti-vírus no Windows 10, como proteger seu celular Android de vírus ou se você deve ou não instalar um anti-vírus no seu iPhone.
Fontes: Bullguard, The Tech Wire, Layers App e IBM.
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