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O Showmetech TRIO é um compilado com as notícias mais interessantes da semana. Hoje falaremos tudo o que podemos esperar para o GPT-5, próxima atualização da OpenAI, como um homem conseguiu andar graças a uma “Ponte Digital” na coluna; e finalizaremos mostrando a parceria entre as empresas Natilus e ZeroAvia que trouxeram um avião transportador de carga hidrogênio-elétrico altamente sustentável. Esse é o Showmetech TRIO, seu trio semanal de notícias.
Assista o vídeo no Canal do Showmetech:
O que esperar do GPT-5?
Uma das maiores ferramentas de Inteligência Artificial, o ChatGPT, está prestes a ficar ainda mais poderoso. A tecnologia utiliza o modelo GPT-4, que ainda em 2023 será atualizado para o GPT-5. Mas o que será que essa nova versão trará de novidade aos usuários?
Um dos rumores mais falados sobre o GPT-5 é que ele provavelmente alcançará a Inteligência Artificial Geral, ou AGI, considerada a próxima geração de sistemas de IA que pode ser mais inteligente que os humanos. Outro rumor fala sobre os custos que essa tecnologia necessita.
Em seguida o GPT-4 é caro de executar e o tempo de inferência também é maior. Enquanto isso o modelo mais antigo, o GPT-3.5, é 15 vezes mais barato do que o atual GPT-4. Isso porque o GPT-4 é treinado com 1 trilhão de parâmetros, o que requer uma infraestrutura computacional cara. Uma grande parte da receita da OpenAI vem de empresas e negócios, portanto, é necessário que o GPT-5 não apenas seja mais barato, mas também retorne os resultados mais rapidamente
O GPT-4 foi anunciado como um modelo de IA multimodal, ainda assim ele lida apenas com dois tipos de dado: imagens e textos. Na prática, essa capacidade ainda não foi adicionada ao GPT-4, mas a OpenAI pode lançar essa funcionalidade em breve. Aí entra a oportunidade do GPT-5 brilhar ainda mais, pois a OpenAI pode dar um grande salto ao fazer com que ele seja verdadeiramente multimodal. A tecnologia poderá lidar com texto, áudio, imagens, vídeos, dados de profundidade e também temperatura.
Será que veremos todas essas e mais outras novidades adicionais sobre a ferramenta?
Homem que voltou a andar após paralisia
Um acidente de ciclismo deixou Gert-Jan Oskam paralisado após ter sofrido uma lesão na medula espinhal. Agora ele consegue ficar de pé e caminhar novamente graças a uma nova tecnologia desenvolvida por uma equipe de neurocientistas suíços. Para podermos caminhar, o cérebro envia um comando para a região da medula espinhal que fica responsável pelo controle do movimento e caso essa comunicação seja interrompida, os movimentos ficam imediatamente comprometidos.
É aí que a equipe liderada pelo Professor Grégoire Courtine entra. Eles criaram uma “Ponte Digital” usando tecnologia Interface Cérebro-Computador, conhecida pela sigla ICC ou, em inglês, BCI. Essa Ponte conecta o cérebro à coluna, facilitando essa comunicação para haver o movimento. Agora, basta Oskam pensar em ações como levantar ou andar para conseguir de fato.
Para que essa conexão feita pela Ponte aconteça, dois implantes eletrônicos no cérebro detectam a atividade neural quando Oskam deseja mover as pernas. Esses sinais são transmitidos para uma unidade de processamento, que o rapaz guarda em uma mochila. Um algoritmo especificamente desenvolvido decodifica esses sinais e os envia em forma de instruções para outro implante eletrônico, que fica localizado nas regiões da medula espinhal que controlam o movimento das pernas. Esse implante funciona como uma espécie de neuroestimulador que ativa os músculos para se moverem.
Oskam passou por duas cirurgias e pelo menos 40 sessões de fisioterapia para começar a ter efeitos mais firmes do procedimento. O paciente afirma que depois de dois dias se surpreendeu com a capacidade que conseguiu em poder mover seu quadril. Até o momento Oksam foi a única pessoa a testar a tecnologia, mas a equipe já está em busca de três outras pessoas para tentarem recuperar o movimento dos braços.
Avião à base de eletricidade e hidrogênio
A empresa Natilus anunciou uma parceria com a ZeroAvia para o desenvolvimento de um avião transportador de carga movido a eletricidade e hidrogênio. A Natilus é uma empresa de tecnologia aeroespacial que busca soluções inovadoras para o setor de transporte de carga, enquanto a ZeroAvia é uma empresa especializada em tecnologia de eletrificação de aeronaves. Essa colaboração tem o objetivo de criar uma nova geração de transportadores de carga que sejam mais eficientes e sustentáveis.
Kona é uma aeronave autônoma de curto alcance, com capacidade de carga de 3,8 toneladas, projetada para o mercado doméstico. A ideia por trás desse projeto é utilizar o hidrogênio como fonte de energia para alimentar o sistema elétrico do avião, uma vez que o hidrogênio é uma fonte de energia limpa e renovável, que não emite gases de efeito estufa durante a queima.
O avião também está sendo desenvolvido como um veículo aéreo não tripulado, conhecido pela sigla em inglês UAV, controlado remotamente, permitindo que até três aeronaves sejam manuseadas por um operador de drone licenciado. Isso reduziria os custos operacionais do veículo e aliviaria a parte das transportadoras que enfrentam escassez de pilotos.
Fonte de propulsão hidrogênio-elétrica oferecida para o novo UAV alimentador de curta distância Kona, com a parceria focada em fornecer emissões zero e operações de baixo custo.
Nota da empresa à imprensa
A ZeroAvia ainda afirma que essa solução movida a hidrogênio pode oferecer até 30 vezes mais energia e custos de ciclo mais baixos do que as baterias de íon lítio, além de apresentar inúmeras vantagens em relação a outras soluções de descarbonização. E a Natilus afirma que atualmente há mais de 460 pré-vendas dessa novidade, superando a marca de 6,8 bilhões de dólares. Empresas como Ameriflight, Volatus Aerospace, Flexport, Astral e outras já fizeram suas reservas.
Veja também:
Confira a nossa última edição do Showmetech TRIO! Como de costume falamos sobre diversos assuntos relacionados a games, tecnologia e cultura pop. Dá só uma olhada no que trouxemos:
- Melhorias no Tesla Bot;
- 43º aniversário do Pac-Man e seu LEGO;
- Filmagens da NASA de Marte.
Fonte: The Next Web, Interesting Engineering e BGR.
Revisado por Glauco Vital em 29/5/23.
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