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A Sony está preparando o PlayStation 5, porém este não deve ser seu único lançamento. Há indícios de um novo PSP. Um registro de desenho industrial foi descoberto na base de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, derivado do Ministério da Economia do Brasil. O desenho aponta o desenvolvimento de um cartucho, o que indica o uso em um aparelho portátil.
Após fracasso do PS Vita, a Sony apostaria novamente no PSP?
O desenho do aparente cartucho é nomeado de ” CONFIGURAÇÃO APLICADA A/EM DISPOSITIVO DE GRAVAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE DADOS “. É evidente que o PS5 não utilizará cartucho como formato de mídia física. Portanto, imagine-se que a Sony está preparando um novo PSP (PlayStation Portable).
É uma aposta arriscada e contraditória, diante dos últimos movimentos da Sony. Apesar do desenho indicar um cartucho, a empresa deixou de produzir cartuchos para o PS Vita (mais recente portátil) em 2018. O desenho também é diferente do UMD, o mini disco do PSP.
O sucesso do Nintendo Switch pode ter despertado o interesse da Sony a voltar ao mercado portátil. O fracasso do PS Vita foi justificado pela Sony por causa da ascensão dos smartphones, mas não impediu o sucesso do 3DS e do Switch.
O desenho registrado no INPI não é muito claro, mas levanta várias teorias. A Sony pode lançar um novo PSP, tentando fazer diferente do PS Vita. A empresa também poderia fazer um híbrido, como o Switch que usa cartucho. Entretanto, há uma outra possibilidade: relançamento do PSP, diante da onda da volta de consoles antigos em versão moderna.
As lições que a Sony deve aprender para lançar um novo portátil
A Sony foi ousada ao lançar o PSP em 2004, competindo com a Nintendo, já veterana no mercado de portáteis. O poderio gráfico do PSP elevou o patamar de jogos portáteis, semelhante ao PS2. Apesar da popularidade no ocidente, o PSP vendeu metade de unidades se comparado ao Nintendo DS. A Sony culpou o poder gráfico do PSP, a qual era a expectativa de sucesso. As desenvolvedoras demoravam a lançar jogos, até mesmo os da casa. O público de portáteis queria menos gráficos e mais inovação.
O PS Vita foi lançado em 2011 com muito investimento da Sony. O poder do hardware aumentou: 1 GB de RAM (mais do que PS3), resolução 4x maior que o PSP, tela OLED de 5 polegadas. A inovação de jogabilidade também foi destaque: tela touchscreen, painel touch traseiro, giroscópio, acelerômetro, 3G, dois analógicos.
Para não repetir o erro do PSP, a Sony preparou um grande número de jogos no lançamento do PS Vita, maior que o 3DS. Porém, a história se repetiu: o público não queria gráficos, queria inovação. Nem mesmo a Sony usou direito os recursos do PS Vita. A Nintendo manteve muito do hardware do antecessor para o 3DS, mas implantou o 3D. Ela soube muito bem manejar o que tinha.
Além do mais, a PS Vita era mais caro e exigia complementos caros, a exemplo do cartão de memória proprietário. Ao longo dos anos, o PS Vita virou acessório de luxo do PS4, expressão usada pela própria Sony com o crossplay.
Se a Sony deseja lançar um novo portátil, precisa se inspirar na Nintendo. O público portátil não quer gastar muito com um aparelho, desejando mais inovação do que gráfico. O cartucho pode indicar um portátil mais acessível, uma vez que esse tipo de mídia ainda é saudado, principalmente por esse nicho.
Se você deseja saber mais sobre esse possível portátil da Sony, acompanhe o Showmetech.
Fonte: 4gnews
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