As novas TVs QLED da Samsung acabaram de ser anunciadas em Paris, assim como a nova linha de televisores The Frame, que procura dar um ar mais sofisticado ao produto e ao ambiente que ele estiver. Na quarta-feira, o vice-presidente da Divisão de Consumers Electronics da Samsung Brasil, Gustavo Assunção, falou em café da manhã com jornalistas sobre a chegadas das TVs no Brasil e o futuro das televisões da empresa no país.
Antes de mais nada, a The Frame é esperada para o último trimestre do ano, entre outubro e novembro, mas não tem preço revelado. Inclusive, como experiência, as televisões virão com todos os acessórios para serem vendidos à parte também nesse período. Já as QLEDs chegam ao país no fim de junho, com as vendas começando ainda em julho. O preço delas deve ser parecido com o já praticado pelas SUHD TVs, do ano passado.
A intenção da Samsung Brasil é continuar ampliando o portfólio de TVs 4K, mas ao mesmo tempo reduzir o número de séries que virão ao país em relação às QLEDS. Gustavo Assunção acredita que o grande desafio para o mercado de televisores topo de linha é como você “posiciona uma TV premium” no mercado. Como elas costumam ser de 15%-20% mais caras do que as TVs UHD, é importante ressaltar os benefícios dos televisores.
Para este ano, as QLEDS, que chegam ainda este semestre ao Brasil, terão foco em três pontos, que para o vice-presidente da Divisão de Consumers Electronics da Samsung Brasil, são os diferencias das TVs da empresa.
TV como “estilo de vida”: Q Picture, Q Style e Q Smart
Durante o café da manhã, Gustavo Assunção falou dos três pilares das telas QLED. O primeiro deles, o Q Picture, trata sobre a tecnologia de pontos quânticos junto com o LED, que segunda a empresa, traz cores mais reais e perfeitas para o consumidor. O segundo ponto é o Q Style, onde a TV não é apenas um produto, mas um estilo de vida. Por fim, Q Smart, por causa do software da TV que permite um entendimento rápido de como usar o aparelho e pelo One Connect e One Control, que prometem simplificar o uso das televisões.
Questionado sobre o futuro do 4K no país, o vice-presidente falou que “há um interesse do consumidor e a preocupação dele em relação a falta de conteúdo 4K está diminuindo.” Com aplicativos como Netflix e GloboPlay, o consumidor hoje em dia já possui um bom catálogo para aproveitar as novas TVs.
Sobre os caminhos da empresa no Brasil, Gustavo afirma que a Samsung “não trabalha mais com a tecnologia 3D para televisores”. TVs com tela abaixo de 49 polegadas não serão curvas, por não permitirem a imersão que a empresa espera ao usar o produto.
Ele ainda acredita que há um certo conservadorismo no Brasil em relação às telas curvas, mas que acima de 40 polegadas, 25% das TVs já têm a tecnologia. Ao ser questionado por escolher os pontos quânticos ao invés do OLED para as TVs, Gustavo Assunção disse que a “a tecnologia OLED não está pronta para TVs, mesmo a Samsung sendo produtora dessas telas para smartphone” e pelo fato dos pontos quânticos usarem material inorgânico, a duração da TV é maior.
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