“Rogue One: Uma História Star Wars” estréia no Brasil nesta quinta feira, dia 15 de dezembro, e como todos já sabemos, é o primeiro filme da saga que se passa fora da cronologia principal. Assim como o filme que irá contar a história de Han Solo, que tem lançamento previsto para 2018, este também se trata de um prequel (prequela, em tradução livre), ou seja, um filme que contará eventos que ocorrem antes da obra original.
Quando George Lucas anunciou que voltaria com Star Wars nos anos 90 depois do sucesso que a trilogia clássica alcançou, os fãs ficaram histéricos. Como na época não existia internet como hoje, muitas pessoas pagavam um ingresso de cinema de um filme qualquer só para assistir ao trailer de “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma” e logo depois deixavam a sala de cinema, só para se ter ideia do tamanho do hype.
Como já sabemos, os três filmes de Star Wars “Episódio I: Ameaça Fantasma“, “Episódio II: O Ataque dos Clones” e “Episódio III: A Vingança dos Sith“, que são prequelas dos três primeiros (episódio IV, V e VI) lançados no final da década de 70 e início da década de 80, não foram lá o que se esperava. Com toda a tecnologia disponível e com um universo vasto em mãos, o criativo George Lucas não conseguiu replicar a fórmula do sucesso dos primeiros filmes.
Essa “perturbação na força” que foi mais que uma “ameaça fantasma” assombrou a franquia mais rentável de todos os tempos até o lançamento de “Star Wars: O Despertar da Força.” O sucesso do filme recuperou não só a confiança em Star Wars, como trouxe uma nova legião de fãs. Apesar do otimismo, resta a dúvida se Rogue One será um excelente filme ou terá o mesmo destino dos primeiros prequels.
O que Rogue One tem de bom?
Se contar a história de Anakin Skywalker com concepção por midichlorians, Jar Jar Binks como alívio cômico e cenas românticas onde os diálogos começam com “eu odeio areia”, não deu muito certo, o que Rogue One vai precisar para ser um sucesso absoluto?
Eu digo que não muito. Apesar do elenco principal não ter nenhum personagem já conhecido e consagrado (até onde sabemos) como Luke, Leia, Han Solo e Chewie, o filme tem ótimos atores. Felicity Jones, a protagonista do filme, já foi indicada ao Oscar; Forest Whitaker já ganhou uma estatueta dourada e, além deles, temos o talentoso Donnie Yen, protagonista da franquia “O Grande Mestre”, que conta a história de Ip Man, professor da lenda das ates marciais, Bruce Lee.
Além do elenco premiado, no lado dos heróis temos o maior vilão de toda a história do cinema nesse filme. Darth Vader, em pessoa e com a voz marcante de James Earl Jones, estará em Rogue One (precisa de algo mais para você ir ao cinema?!). Além dele, temos o Diretor Orson Krennic, que comanda a Estrela da Morte, e há indícios de que o Grand Moff Tarkin possa estar no filme. A barra vai pesar pro lado dos Rebeldes, não acha?
Outro fator positivo é o fato de que já sabemos que a Disney pode e sabe cuidar bem de Star Wars. O episódio VII foi uma prova disso e nos garantiu que, daqui pra frente, os filmes da saga serão feitos com cuidado e uma produção excelente.
Teve gente que já assistiu…
Holy Sith! @RogueOneMovie is unbelievably wonderful! No lie: it is #EmpireStrikesBack great! An excellent chapter in the @starwars Universe! pic.twitter.com/Lb0vQ06ifh
— KevinSmith (@ThatKevinSmith) 11 de dezembro de 2016
No último sábado, durante a première do filme, algumas pessoas o assistiram e as primeiras reações foram as mais positivas possíveis, o que já é um alívio imenso. Teve gente que falou até que esse filme está no mesmo nível de “O Império Contra-Ataca”, para se ter ideia. Veja aqui todas as reações das pessoas que já assistiram Rogue One e renove suas esperanças na Aliança Rebelde.
Ah, e pra finalizar eu já fiquei sabendo que a sequência de Rogue One será dirigida por George Lucas e se chamará “Uma Nova Esperança”…
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