Um estudo da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) mostrou que a participação do comércio eletrônico nas vendas no varejo aumentou em seis meses o que era previsto para seis anos. Entre janeiro e junho de 2020 as vendas online passaram de 2,9% para 3,7%.
Os números para a capital paulista são ainda mais animadores. O setor de e-commerce obteve 5% do faturamento total das vendas no varejo e a perspectiva é que o crescimento seja ainda mais acelerado. O comércio online na capital deve fechar o ano atingindo entre 6% e 7% de todas as vendas.
Se tudo fluir como o esperado, São Paulo vai registrar um desempenho próximo ao da cidade de Nova York, onde as vendas online representam 10% do faturamento total do comércio.
Vendas no varejo online é uma tendência que veio para ficar
A pandemia de COVID-19 teve impacto positivo no aumento das vendas no varejo online, porém esta é uma tendência que veio para ficar. O Magazine Luiza, por exemplo, mostrava altas taxas de desempenho antes da pandemia. Somente em 2019, o e-commerce da empresa registrou um crescimento de 56% em relação ao ano anterior. O faturamento dos canais digitais passou a representar 41% de todas as vendas.
Pensando no potencial do varejo online, empresas como o Facebook estão investindo pesado para melhorar a experiência do usuário com a compra e venda nos meios digitais. A empresa anunciou em maio a criação de um recurso para ajudar pequenos empresários a realizarem vendas diretamente pela rede social. Dessa maneira, qualquer comerciante pode criar uma loja virtual dentro da rede social e vender seus produtos. A ferramenta, chamada Lojas do Facebook, tem recursos extras e funções que prometem facilitar a vida dos comerciantes e dos clientes.
Além dos aplicativos, que facilitam o acesso de pequenos negócios no comércio online, os marketplaces também ajudam na imersão de pequenas empresas no mundo digital. Os marketplaces funcionam como uma grande vitrine virtual, onde é possível encontrar lojistas de diversos segmentos em um único lugar. Americanas, OLX, Magazine Luiza e Amazon são exemplos de empresas que trabalham com marketplace. A plataforma pode ser uma opção interessantes para quem pretende migrar para o varejo digital.
De olho no crescimento do comércio digital, as redes sociais estão oferecendo cada dia mais recursos para ajudar os empresários. As soluções vão desde a criação de espaços para vendas online quanto gerenciamento de anúncios. O TikTok For Business é o exemplo de uma solução que permite ao usuário administrar campanhas de marketing de uma forma mais simples, o que acaba ajudando pequenos empresários.
Fonte: Fecomércio SP
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