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Com a falsa sensação de anonimato e segurança ilimitada na internet, alguns aplicativos que tem como proposta mensagens anônimas conquistam grande popularidade com a proposta de tornar isso ainda mais fácil. Porém, isso gera muita polêmica.
A nova rede social Sarahah incentiva os usuários a mandarem mensagens secretas a outras pessoas e tem conquistado o público. No final de julho, o aplicativo desbancou aplicativos famosos no Brasil. O serviço era o líder em downloads da App Store, loja de aplicativos para iPhones, nesta sexta-feira (28).
Como já diz o nome: Sarahah, em Árabe, significa franqueza. A ideia do aplicativo é oferecer que o usuário envie mensagens anônimas que tenham conteúdo positivo. Mesmo críticas construtivas e elogios. Contudo, nem sempre os usuários seguem esta mesma linha.
O aplicativo lançado em fevereiro já fez muito sucesso no Oriente Médio e no norte da África. Nesta semana, porém, ele causou surpresa ao desbanca aplicativos famosos no Ocidente, alcançando certa popularidade no Brasil e também nos EUA.
No Android, ele já ultrapassou a marca de 1 milhão de downloads. Basicamente, o app é uma espécie de Ask.fm e pode ser muito legal, mas também a porta para alguns incômodos. No aplicativo não há a possibilidade de interagir com os comentários.
Como funciona o Saranah
Após criar uma conta, o usuário é convidado a divulgar seu perfil em redes sociais como Facebook, Twitter e WhatsApp;
Com isso, o usuário permite que qualquer um possa enviar uma mensagem a ele. As mensagens recebidas e enviadas ficam armazenadas na caixa de entrada. É possível encontrar amigos por meio da ferramenta de busca do app. Tanto as mensagens recebidas quanto as enviadas não têm seus autores revelados.
Controle
Apesar da polêmica, os criadores adicionaram uma função que pode tornar o ambiente mais seguro. Ele permite que você desative os comentários anônimos, o que pode ajudar a filtrar as mensagens. É possível também evitar ser encontrado por meio da busca; limitando para as pessoas que você ofereça seu link fiquem sabendo do seu perfil.
Os aplicativos que dão algum tipo de anonimato já foram motivo de polêmica no país. O Secret, um aplicativo similar, foi proibido em 2014 pela Justiça do Espírito Santo. Para o juiz, se as pessoas publicassem segredos sem revelar identidades, violavam os princípios constitucionais ao permitir o uso da liberdade de expressão sem identificar o autor. No ano seguinte, o aplicativo deixou de existir.
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