A NASA divulgou uma importante notícia sobre as novas tecnologias desenvolvidas para exploração espacial e uma possível jornada de seres humanos até Marte. Uma nova geração de foguetes, propulsores, lançadores, sondas e satélites prometem ampliar o alcance e limites, estabelecer novos formatos de estudos e análises de superfícies e solos, avaliar possibilidades de extração de minerais e também captar campos magnéticos, radiação e hidrogênio.
O maior dos foguetes se chama Space Launch System (SLS) e será o foguete mais potente já feito pela agência espacial norte-americana. A NASA espera lançá-lo em 2018 e o objetivo é transportar a sonda espacial Orion, que no futuro poderá levar astronautas até à Lua ou mesmo Marte. O objetivo é chegar à órbita do satélite natural do planeta Terra.
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As sondas enviadas ao espaço contarão com a inédita tecnologia dos CubeSats, que são pequenos nanosatélites do tamanho de uma caixa de sapatos que serão lançados em direção a locais escolhidos para estudo e observação. Alimentados principalmente por energia solar e nuclear, esses pequenos satélites têm a missão de captar dados e registros que serão enviados à Terra para estudos dos cientistas da NASA.
Os CubeSats são relativamente fáceis de lançar — muito mais baratos — e irão testar e estudar alguns aspetos do ambiente espacial, com o objetivo de tornar as viagens espaciais mais seguras para os astronautas. A NASA espera que um deles consiga analisar de perto um dos asteroides que orbitam próximos da Terra. Pelos cálculos da agência espacial norte-americana, o objeto melhor posicionado para esta abordagem é o 1991 VG.
Sabendo mais sobre os asteroides com uma trajetória próxima do nosso planeta, será possível conhecer e prevenir as consequências de enviar uma nave tripulada para o espaço. Serão enviados pelo menos 13 CubeSats com objetivos distintos. Segundo a NASA, o Space Launch System permitirá que seres humanos avancem para o espaço mais profundo.
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