As músicas digitais superaram pela primeira vez as receitas geradas pela venda de mídias físicas no mundo. Os dados são da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) sobre 2014. De acordo com a entidade, a receita total foi de US$ 14,97 bilhões, uma queda de 0.4% se comparado com 2013.
Dessa quantia, a mídia digital foi responsável por US$ 6,85 bilhões (crescimento de 7% em relação ao ano passado), contra US$ 6,82 da mídia física (queda de 8% em relação a 2013). O aumento desse mercado se dá, principalmente, pela popularização de serviços como Spotify, Rdio, Deezer, entre outros.
Na Noruega, Suécia e Coreia do Sul o mercado de streaming já representa 90% do total da indústria fonográfica. Em países emergentes, as empresas de telefonia estão ajudando a impulsionar esses serviços, fechando parcerias que integram a conta do celular com a disponibilidade de música. No Brasil, é possível assinar o Napster pagando R$ 3 por semana, descontados dos créditos da Vivo. A TIM, por sua vez, tem parceria com o Deezer.
Esse crescimento pode enfrentar alguns problemas durante 2015, devido ao atrito entre gravadoras e os serviços de streaming que oferecem planos gratuitos com anúncios publicitários. Apesar da grande quantidade de usuários, os rendimentos são baixos.
O aumento das vendas digitais não é o suficiente para conter os prejuízos da queda na mídia física: o faturamento da indústria fonográfica caiu 7% nos últimos 5 anos. Curiosamente, dentro do mercado físico, a receita gerada pelos discos de vinil está aumentando consideravelmente (dadas as proporções). O salto foi de 54.7% em relação a 2013 e eles representam 2% da receita global.
Fonte: WSJ.
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