Todos os olhares estão voltados para um filme em especial, a saga da Mulher Maravilha. Digamos que essa é uma tentativa da DC de “salvar” sua própria imagem de filmes históricos e inesquecíveis, baseados nos quadrinhos e claro, manter a briga com a Marvel acirrada como sempre.
Embora um único filme não possa resgatar toda a glória de uma editora de HQs, Mulher Maravilha, tem o intuito de fazer o melhor trabalho possível, restaurando com clareza uma narrativa bem nítida e, o mais importante, voltando o público para uma grande obra do cinema.
Dirigido por Patty Jenkins, o filme conta uma história inteiramente original e sobretudo direta da épica Mulher Maravilha. Embora essa história seja um tanto previsível em sua estrutura principal, o filme também fornece o tipo de narrativa satisfatória além dos recursos tecnológicos mais atuais, dando um banho de efeitos a quem o assistir.
Reproduzido como um grande flashback no qual nos encontramos pela primeira vez com Diana, caracterizada ainda como uma menina pequena (Lilly Aspell) na ilha de Themyscira, uma população feminina conhecida como Amazonas vive em segredo do resto do mundo. Podemos dizer aqui que esta é uma narração de muita qualidade da DC, quando comparamos com filmes anteriormente lançados.
Embora a sua mãe, Hippolyta (Connie Nielsen) a proíba, Diana deseja ardentemente treinar com a sua tia Antiope (Robin Wright), que lidera as guerreiras encarregadas de proteger Themyscira de todos os invasores externos.
Resgatado por Diana em sua fase adulta (Gal Gadot), Steve Trevor, um espião americano que caiu de um avião enquanto escapava da Primeira Guerra Mundial, descreve as terríveis forças desencadeadas e adverte que eles virão a Themyscira eventualmente. Sua previsão é muito verdadeira, levando Diana a tomar uma decisão que mudará sua vida e seu destino.
A Mulher Maravilha como nunca antes vista
Analisando o contexto do filme como um todo, podemos dizer que a Diana de agora é muito fiel ao espírito dos quadrinhos e ao primeiro super-herói: é uma mulher rica de compaixão e bondade, e que ama o mundo com todas as suas falhas e quer salvá-lo através do poder desse amor.
Muitos dizem que Gal Gadot não é uma ótima atriz, ou ainda não, mas ela traz consigo sinceridade e coração, o que faz do personagem um tanto especial e verdadeiro. Neste filme a Mulher Maravilha nos presenteia com excelentes sequências de ação, exibindo uma ótima forma física e a sensação de que essa é de fato a melhor Mulher Maravilha de todos os tempos.
Aos fãs dos HQs, cabe a análise crítica e a atenção voltado para esta grande estreia. O fato que temos certeza é que trazer à telona um filme de uma guerreira e heroina, neste momento de empoderamento feminino, será algo muito bem recebido e esperado, algo que fez parte dos sonhos de muitas mulheres enquanto meninas.
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