Criado a partir do código do finado Netscape e disponibilizado ao público em 2004 (versão 1.0), o Mozilla Firefox foi durante muito tempo a melhor opção ao navegador padrão do Windows, o Internet Explorer, que após vencer a primeira guerra dos browsers, estagnou-se tanto na liderança do mercado, quanto no desenvolvimento de tecnologias web. Rápido, seguro, estável e com funções inovadoras graças às suas extensões, o Firefox tomou de assalto os domínios do IE e deu vida nova aos padrões abertos da web. Porém, desde o lançamento do Google Chrome em 2008, o navegador da Fundação Mozilla vem enfrentanto quedas sucessivas em sua participação de mercado – atingindo seu ápice em novembro de 2009 com 32% de marketshare – além de ter sido ultrapassado em quesitos como rapidez e estabilidade.
Atualmente, o Firefox é utilizado por 19% dos usuários no mundo e a Mozilla diversificou sua estratégia lançando versões do browser para smartphones Android e criando até mesmo seu próprio sistema operacional – o Firefox OS. Para voltar a ganhar terreno no desktop, a fundação pretende endereçar os problemas que mais afetam seu browser (por exemplo: consumo de memória, tempo de inicialização) e correr atrás da concorrência em termos de desempenho. Os resultados começam a aparecer: um benchmark feito pelo site Tom’s Hardware entre Chrome 27, Firefox 22, Internet Explorer 10 e Opera Next mostrou que o Firefox superou o (ex-) líder Chrome nas quatro categorias de performance: tempo de espera, JavaScript/DOM, HTML5/CSS3, e aceleração por hardware. E após mudanças de interfaces que dividiram opiniões, um novo redesenho está previsto para este ano, alinhando o design da versão desktop ao das plataformas móveis.
Fontes: StatCouter, The Next Web, Slashdot, Tom’s Hardware
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