A Microsoft ultrapassou a Apple em valor de mercado e voltou a ser a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo. Avaliada em US$ 2,49 trilhões, a fabricante do Windows agora tem uma diferença de cerca de US$ 2 bilhões em relação a companhia de Tim Cook, que é avaliada em US$ 2,47 trilhões. A notícia chega dias após a Apple anunciar uma perda de US$ 6 bilhões no terceiro trimestre do ano devido à escassez de chips.
Além do sucesso da Microsoft no mercado de computação em nuvem, com seu conjunto de soluções da divisão Azure, a queda no valor das ações da Apple também contribuiu para a mudança no cenário. Para se ter uma ideia da atual situação da Apple, em 2021 a empresa apresentou um avanço de apenas 12% com as suas ações, enquanto que o percentual registrado no ano passado foi de 70%, uma diferença expressiva que pode aumentar ainda mais após Tim Cook afirmar que o impacto será ainda pior nas vendas de fim de ano.
Apesar do feito, esta não é a primeira vez que a Microsoft supera a Apple em valor de mercado. O mesmo aconteceu no ano passado, quando as restrições sanitárias para conter a pandemia de covid-19 afetaram a cadeia de fornecimento de componentes para os produtos da Apple.
Microsoft em alta
Se para Apple os resultados registrados no terceiro trimestre do ano não foram tão positivos, o mesmo não pode se dizer da Microsoft. Isso porque a empresa superou as expectativas de Wall Street ao divulgar seus dados financeiros na última terça-feira (26). No geral, a receita subiu para US$ 45,32 bilhões no primeiro trimestre fiscal encerrado em 30 de setembro, superando as expectativas de cerca de US$ 43,97 bilhões. Este é o maior ritmo de crescimento da Microsoft desde 2018.
O segmento de nuvem inteligente da companhia, que inclui o serviço Azure (rival do Amazon Web Services) gerou faturamento de US$ 16,96 bilhões, um aumento de 31% ano após ano – o Azure, sozinho, cresceu 50%. Já o lucro líquido subiu para US$ 20,51 bilhões, ou US$ 2,71 por ação. Os dados divulgados demonstram a força dos seus negócios voltados para a computação em nuvem, mostrando que não se tratam apenas de uma oportunidade passageira.
A divisão de produtividade da empresa, que inclui serviços conhecidos como o Office e LinkedIn, apresentou uma receita de US$ 15,04 bilhões no período. Já a parte de computação pessoal, como Windows e jogos, faturou US$ 13,31 bilhões. A expectativa é a de que a empresa continue em um bom ritmo financeiro nos próximos meses, já que lançou recentemente o seu mais novo sistema operacional para computadores e notebooks, o Windows 11.
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Apesar do resultado negativo divulgado na última semana pela Apple, receita de serviços da empresa superou expectativas. Confira os dados na íntegra nesta matéria do Showmetech.
Fonte: The Verge.
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